Esta noite, em Stamford Bridge, o Chelsea venceu o Benfica por 2-1 e carimbou assim a passagem para as meias-finais da Liga dos Campeões. Frank Lampard (de grande penalidade) e Raul Meireles marcou para os londrinos e Javi Garcia para os lisboetas.
Eis a constituição das equipas:
Chelsea
A formação londrina apresenta-se na máxima força, sem lesionados nem castigados, e depois do 1-0 na Luz, o Chelsea foi a Birmingham vencer o Aston Villa por 4-2.
Benfica
Os dias antes deste encontro têm sido marcados pelo “problema central” de Jorge Jesus em montar a equipa, já que esta está órfã de defesas-centrais de raiz, com Garay, Luisão, Miguel Vítor e Jardel lesionados, serão Javi García e Emerson a ocupar o eixo da defesa.
Entre o jogo da primeira mão e este, os encarnados venceram o Sp. Braga por 2-1, a contar para a Liga ZON Sagres.
O Benfica até começou melhor, a mostrar ambição de passar esta eliminatória e a ocupar o terreno do adversário nos minutos iniciais, encostando os “blues” á sua defensiva, no entanto, a primeira ocasião foi para o Chelsea, com David Luiz a aparecer na área na sequência de um canto, mas viu o seu remate ser interceptado por Capdevila.
Aos 20’, Javi Garcia derrubou Ashley Cole dentro na área, foi assinalada grande penalidade que Frank Lampard converteu em golo, dando vantagem aos londrinos.
Cinco minutos depois, Cardozo do meio da rua atirou por cima.
Quando o placar assinalava meia hora de jogo, na sequência de um livre marcado por Bruno César para o interior da área, Witsel amorteceu para o “Takuara” que viu o seu remate ser travado por John Terry sobre a linha de baliza.
Uma nova contrariedade para o Benfica apareceu aos 40’, quando Maxi Pereira fez uma falta a pé juntos em Obi Mikel, vendo o segundo cartão amarelo e consequente vermelho.
No início do segundo tempo, os lisboetas não acusaram o facto de estarem a jogar com dez elementos e criaram situações de perigo nos minutos iniciais.
Primeiro, foi o avançado paraguaio a proporcionar a Cech uma extraordinária defesa e depois foi Aimar a atirar à malha lateral.
Na resposta, Witsel, que ocupou a posição de lateral-direito, falhou um cabeceamento e isolou Salomon Kalou que rematou enroscado e Ramires com a baliza à sua mercê não conseguiu marcar.
Pouco depois, Torres trocou os papéis a Emerson mas o brasileiro ainda conseguiu evitar que o pontapé do espanhol fosse na direcção da baliza.
Aos 56’, Juan Mata triangulou com “El Niño” e apareceu em boa posição mas Artur negou-lhe o golo.
Logo a seguir, Nélson Oliveira substituiu Cardozo. A jogar com dez, Jorge Jesus percebeu que não se pode dar ao luxo de ter um jogador tão posicional no ataque. Yannick Djaló também entrou em jogo, saindo Gaitán.
Do lado dos “pensionistas”, John Terry deu lugar a Gary Cahill.
Após ter entrado em canto, Yannick esteve perto de marcar, tendo um defesa desviado o seu remate para canto.
Do outro lado, Mata serviu Kalou que em boa posição proporcionou mais uma grande defesa ao guardião encarnado.
Aos 70’, os papéis inverteram-se e foi a vez de o costa-marfinense assistir o espanhol, mas este atirou ao lado.
Ainda com ambição de conseguir a vitória, o técnico encarnado trocou Bruno César por Rodrigo.
De seguida, Capdevila cruzou pela esquerda para cabeceamento de Djaló no coração da área, mas saiu por cima.
Na resposta, Ashley Cole subiu pelo seu flanco e centrou para Kalou, que rematou para fora.
Pouco depois, Cech negou o golo a Nélson Oliveira. O jogo estava louco, qualquer equipa poderia marcar!
Aos 79’, Roberto Di Matteo trocou Juan Mata por Raul Meireles, fazendo subir Lampard no terreno.
Apesar do esforço dos londrinos em controlar a partida, o Benfica atacava, e Yannick Djaló de cabeça na sequência de um cruzamento de Witsel quase empatava, mas o guardião checo sacudiu para canto. E na sequência desse canto, Javi Garcia antecipou-se e saltou mais alto que toda a gente e cabeceou para o fundo das redes, igualando o encontro, e ficando a um golo de passar a eliminatória.
Face às dificuldades em acabar com as aspirações dos vice-campeões portugueses, Didier Drogba foi chamado ao jogo, saindo Fernando Torres.
Já nos descontos, com os encarnados a fazerem um grande “forcing” na fase final, foram apanhados em contra-ataque, num lance em que Raul Meireles picou a bola sobre Witsel e numa situação de dois para um, Emerson decidiu acompanhar Ramires que se desmarcar e o caminho ficou livre para o português poder progredir para a baliza e disparar para o 2-1.
Foi uma grande partida de futebol, ainda que tivesse sido manchada por um critério demasiado rigoroso do árbitro, sobretudo na primeira parte.
O Benfica nunca se inferiorizou ao estatuto milionário e de favorito do Chelsea, olhou sempre nos olhos no adversário, foi personalizado e fê-lo em Stamford Bridge, casa dos azuis de Londres.
No entanto, na primeira parte, apareceram duas contrariedades para os encarnados, o golo encaixado por “penalty” e Maxi Pereira foi expulso.
Ainda assim, os comandados por Jorge Jesus nunca deixaram de ser ambiciosos mesmo com dez, desvantagem numérica que muitas vezes não se fez notar, e no segundo tempo houve oportunidades para ambos os lados como se de um jogo de basquetebol se tratasse, sempre taco-a-taco, sendo um belíssimo espectáculo. O técnico benfiquista refrescou o ataque, conseguiu empatar e fez um “forcing” final em que poderia ter virado a eliminatória, no entanto, numa resposta em contra-ataque, Raul Meireles resolveu a questão.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Chelsea…
Cech fez algumas intervenções fantásticas, Ivanovic teve muito trabalho com Gaitán e até Capdevila pela frente, David Luiz e John Terry estiveram intransponíveis e Ashley Cole foi ofensivo e venenoso nos seus cruzamentos, sofrendo a falta da grande penalidade e defendendo bem.
Obi Mikel teve dificuldades, tanto que Raul Meireles entrou para o apoiar, Lampard marcou o primeiro, de “penalty” e ligou os sectores médios e avançados, Ramires não conseguiu gerar desequilíbrios como no jogo da Luz, falhando até de forma clamorosa um golo certo, Juan Mata foi dinâmico e rematador, tal como Kalou, que desperdiçou várias oportunidades para matar a eliminatória.
Fernando Torres esteve sempre melhor a assistir do que a rematar, como já vem sendo árbitro.
Cahill substituiu Terry e a diferença não se notou, Meireles marcou o golo da vitória e Drogba não teve muito tempo para brilhar.
Quanto aos jogadores do Benfica…
Artur quase defendeu o “penalty” e teve algumas boas intervenções, Maxi Pereira foi negligente ao entrar de forma dura perante Obi Mikel e foi expulso por acumulação, Emerson cometeu alguns deslizes mas também mostrou bons apontamentos, Javi García esteve bem, marcou o tento que deu esperança e Capdevila não permitiu que Ramires gerasse desequilíbrios e atacou bem.
Matic é um “6” de uma equipa ambiciosa, que sobe muito mais do que Javi e tem mais qualidade técnica, e faz uso da sua capacidade física para defender mais à frente do que o espanhol, mas não consegue dar o mesmo equilíbrio. Witsel esteve bem a meio-campo e nos passes mas na segunda parte, como lateral-direito teve bastantes dificuldades perante Kalou. Bruno César não rematou tanto como é habitual, Gaitán enquanto pode gerou muitas complicações a Ivanovic e Aimar fez uma partida desgastante.
Cardozo teve boas oportunidades, até tentou o golo do meio-campo, mas a jogar com dez era exigida maior mobilidade aos homens da frente.
Nélson Oliveira trouxe a tal mobilidade, mexendo com a equipa e com o jogo, Yannick Djaló esteve endiabrado e perto de marcar por diversas vezes, já Rodrigo não foi tão interventivo.
FOMOS GIGANTES, FOMOS BENFICA, ESTOU ORGULHOSO, CONTRA UM ROUBO ENORME, O BENFICA FOI GIGANTE
ResponderEliminarPARABÉNS TAMBÉM AOS BRILHANTES 3000 ADEPTOS EM LONDRES, GENIAIS, O CÂNTICO MICHELE PLATINI FOI FANTÁSTICO, TAMBÉM ESTOU ORGULHOSO DELES.
Adicionamos seu blog à nossa página.
ResponderEliminarVocê coloca no nosso link ai também?
Abraço.
Gabriel Casaqui
www.obotecoesportivo.blogspot.com
@botecoesportivo
Parece que o jogo até foi bom e que apesar de derrotados vinham orgulhosos pelo excelente jogo e espectáculo que nos deram.
ResponderEliminarCritério rigoroso? Onde??? Vamos a factos:
ResponderEliminar1) O penalty é penalty. Eu sei que o João Ferreira não assinalava, mas é penalty. O carnide não pode esperar ter árbitros corruptos em todos os jogos;
2) O primeiro amarelo sobre o Maxi é dado por protestos, protestos em que costuma ser pródigo. O árbitro puniu justamente esses protestos. Alguém pode desmentir isso com factos e não com insinuações mentirosas?
3) O segundo amarelo ao Maxi esse sim é pouco rigoroso. Devia ter sido vermelho directo! Mas quem é que honestamente pode dizer dizer que uma entrada a pés juntos daquelas não é VERMELHO?!
Eu percebo, querem ganhar os jogos todos como no Sábado, e quando não são beneficiados protestam. Patético e ridículo foi o papel de Jesus e Vieira no fim do jogo. Realmente um árbitro que arbitra bem é escandaloso! O que vale é que somos um país pequeno e ninguém nos dá importância senão o carnide seria severamente castigado.
Já adicionado.
ResponderEliminarObrigado!
Abraços.
Gabriel Casaqui
www.obotecoesportivo.blogspot.com
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golazo del chelsea -el segundo-!! esperaba más del benfica, pero dio una buena imagen en el campo inglés i en casa. Ambos equipos se merecieron pasar. Un saludo desde fulltimedeportes.com
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