Muslera deu o corpo às balas para travar remate de Higuaín |
Este artigo tem o título de “A
minha primeira memória de… um jogo entre Argentina
e Uruguai”, mas também podia ser “O dia em que me tornei fã de Fernando Muslera”.
Na noite de 16 de julho de 2011, uma grande Argentina
foi de um encontro a uma muralha que, nesse verão, trocava a Lazio
pelo Galatasaray,
clube que ainda hoje representa. A meu ver, um currículo curto a nível de
clubes tendo em conta a qualidade que patenteia.
Mas voltemos ao jogo. Não sei se
eu seguia o jogo atentamente ou se estava com um olho no computador e outro na
televisão. A Argentina,
ao contrário de outras alturas, não só estava muitíssimo bem servida no ataque
como tinha um conjunto de jogadores mais defensivos também com qualidade. Afinal,
à frente de Romero (AZ)
estava um quarteto defensivo composto por Zabaleta (Manchester
City), Burdisso (AS
Roma), Gabriel Milito (Barcelona)
e Javier Zanetti (Inter
de Milão). E a segurar o meio-campo, também uma dupla de respeito: Mascherano
(Barcelona)
e Gago (Real
Madrid). No ataque, um quarteto de craques no seu auge: Messi
(Barcelona),
Aguero (Atlético
Madrid) e Higuaín e Di María (Real
Madrid). Se olharmos para o banco, a coisa torna-se ainda mais pornográfica:
Cambiasso (Inter
de Milão), Pastore (Palermo, mas com tudo acertado para se transferir para
o PSG
por 40 milhões de euros), Éver Banega (Valência)
e Carlos Tévez (Manchester
City). O herói da final da Liga
dos Campeões do ano anterior, Diego Milito (Inter
de Milão), não somou um único minuto nessa Copa América! Mais: a Copa
América 2011 disputou-se na Argentina.