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domingo, 10 de outubro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Argentina e Uruguai

Muslera deu o corpo às balas para travar remate de Higuaín
Este artigo tem o título de “A minha primeira memória de… um jogo entre Argentina e Uruguai”, mas também podia ser “O dia em que me tornei fã de Fernando Muslera”. Na noite de 16 de julho de 2011, uma grande Argentina foi de um encontro a uma muralha que, nesse verão, trocava a Lazio pelo Galatasaray, clube que ainda hoje representa. A meu ver, um currículo curto a nível de clubes tendo em conta a qualidade que patenteia.
 
Mas voltemos ao jogo. Não sei se eu seguia o jogo atentamente ou se estava com um olho no computador e outro na televisão. A Argentina, ao contrário de outras alturas, não só estava muitíssimo bem servida no ataque como tinha um conjunto de jogadores mais defensivos também com qualidade. Afinal, à frente de Romero (AZ) estava um quarteto defensivo composto por Zabaleta (Manchester City), Burdisso (AS Roma), Gabriel Milito (Barcelona) e Javier Zanetti (Inter de Milão). E a segurar o meio-campo, também uma dupla de respeito: Mascherano (Barcelona) e Gago (Real Madrid). No ataque, um quarteto de craques no seu auge: Messi (Barcelona), Aguero (Atlético Madrid) e Higuaín e Di María (Real Madrid). Se olharmos para o banco, a coisa torna-se ainda mais pornográfica: Cambiasso (Inter de Milão), Pastore (Palermo, mas com tudo acertado para se transferir para o PSG por 40 milhões de euros), Éver Banega (Valência) e Carlos Tévez (Manchester City). O herói da final da Liga dos Campeões do ano anterior, Diego Milito (Inter de Milão), não somou um único minuto nessa Copa América! Mais: a Copa América 2011 disputou-se na Argentina
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