Hoje faz anos o mundialista senegalês que pendurou as luvas nos distritais de Setúbal. Quem conhece Khalidou Cissokho?
Cissokho esteve no Mundial 2002 e na... II Divisão Distrital
Lembra-se da seleção do Senegal
no Mundial
2002? Chocou o mundo no jogo inaugural ao bater a campeã mundial e europeia
França,
apurou-se num grupo que também incluía Dinamarca
e Uruguai,
eliminou a Suécia
nos oitavos de final e só foi travada pela Turquia
nos quartos.
Na baliza dos leões
de Teranga nessa que foi a estreia da seleção
africana em Mundiais estava Tony Sylva, habitual segunda opção do Mónaco,
mas um dos seus suplentes era Khalidou Cissokho, na altura um jovem
guarda-redes de 23 anos do Jeanne d'Arc, clube pelo qual se sagrou campeão senegalês
em 1999, 2001, 2002 e 2003 e venceu uma Taça da Assembleia Nacional em 2001. O
filme repetiu-se dois anos depois, na edição de 2004 da Taça das Nações
Africanas, na qual o Senegal
não foi além dos quartos de final. Cissokho foi internacional A por
uma vez, mas venceu um troféu, tendo ajudado uma seleção composta apenas por
jogadores sub-23 a bater a Gâmbia (3-1) na final da Taça Amílcar Cabral de
2001, numa edição disputada a 11 de novembro desse ano em Bamako, na capital do
Mali. No verão de 2004 mudou-se para o
Azerbaijão, onde representou o FC Baku até 2012. Nesses oito anos ganhou dois
campeonatos azeris (2005-06 e 2008-09) e três taças nacionais (2004-05, 2009-10
e 2011-12), disputou pré-eliminatórias da Liga
dos Campeões e da Taça
UEFA/Liga Europa. Venceu ainda o prémio de melhor guarda-redes e quebrou o recorde
de inviolabilidade (985 minutos) da liga local em 2008-09, mas desapareceu do
radar da sua seleção.
Nessa época ajudou o FC
Setúbal a conquistar o título distrital do segundo escalão e na temporada
seguinte também foi chamado a jogar, já na I
Distrital, tendo somado um total de mais de uma dezena de partidas nesta
improvável aventura nas profundezas do futebol português.
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