O goleador brasileiro que teve dois meses a todo o gás no Benfica. Quem se lembra de Valdir Bigode?
Valdir Bigode representou o Benfica em 1996-97
Goleador brasileiro com créditos
firmados, embora não fosse internacional pelo seu país, marcou muitos golos com
as camisolas de Vasco
da Gama e São
Paulo antes de se aventurar pela primeira (e única) vez no futebol europeu
em abril de 1997, quando o tricolor
carioca o emprestou ao Benfica.
Com dez jornadas do campeonato ainda
por disputar e com a equipa apurada para os quartos de final da Taça
de Portugal, Valdir Bigode adaptou-se rapidamente aos companheiros e ao
futebol português e desatou a marcar. Em pouco mais de dois meses sob a
orientação de Manuel José, somou seis golos em 13 jogos, uma média bastante
razoável, ajudando as águias
a chegar à final da Taça.
Faturou diante de Dragões Sandinenses e FC
Porto na prova rainha e frente a Boavista, Sp. Espinho, Farense e novamente
FC
Porto na I Liga. No final da temporada, o Benfica
alegou que não tinha dinheiro para contratar o avançado a título definitivo,
embora na mesma altura tivesse avançado para o recrutamento dos atacantes Nuno
Gomes e Paulo Nunes.
“O Benfica
não estava nada bem financeiramente. Sempre fui bem tratado, adorei o pouco tempo
que passei na Luz,
mas é verdade que o clube atravessava uma fase má”, afirmou ao Maisfutebol,
sobre uma temporada em que os encarnados
acabaram o campeonato a 27 pontos do campeão FC
Porto. “Esse menino [João Vieira Pinto]
foi o que mais me impressionou. Foi o melhor jogador com quem tive o prazer de
partilhar o vestiário. Também gostava muito do Edgar, o moreninho. Sei que
depois saiu para o Real
Madrid, mas nunca mais soube nada”, recordou. Já Valdir voltou ao Brasil e
continuou a marcar golos, mas com a camisola do Atlético
Mineiro.
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