Sori
Mané foi uma dos destaques pela positiva de um Cova
da Piedade que na época passada assegurou a permanência na II
Liga apenas nas últimas jornadas, garantido com naturalidade o
bilhete de entrada no primeiro escalão. O Moreirense,
equipa-revelação da I Liga em 2018-19, será a porta de entrada
para o internacional
guineense de 23 anos, que pode atuar a central ou a trinco.
Com passagem pela
formação da Sampdoria, esteve duas épocas no Olhanense antes de se
mudar para Almada no verão de 2017. Depois de uma temporada na
sombra de Soares, que se transferiu para o Arouca, pegou de estaca,
alternando entre o eixo defensivo e a posição mais recuada do
meio-campo.
Muito possante (1,87 m) e
com moral para dar ordens aos companheiros apesar da tenra idade,
utiliza o corpo para ganhar bolas divididas pela relva ou no jogo
aéreo, mas é muito mais do que um destruidor de jogo. Tanto numa
uma como noutra função exibe características de jogador de equipa
grande, ou seja, capacidade para sair a jogar e segurança no passe
vertical. Não se limita a jogar passar para o lado e para trás nem
a despejar bolas na frente, bem pelo contrário. Sabe queimar linhas
através do transporte de bola, jogar apoiado e variar o centro do
jogo com qualidade.
Com alguma naturalidade,
foi titular nos 33 encontros que disputou pelo Cova
da Piedade na época passada e nas
três partidas da Guiné-Bissau na Taça das Nações Africanas que
se disputou neste verão e foi mesmo o principal destaque dos djurtus
no torneio. À frente da defesa, desempenhou um papel idêntico ao do
clube, atirando Pelé para terrenos mais adiantados.
Em novembro do ano passado disse aqui que o jogador não iria durar muito tempo no emblema almadense e agora confirma-se. Se o treinador Vítor Campelos acreditar nele e incutir um modelo de jogo alicerçado pela relação com a bola, conforme deu a entender aquando da sua apresentação, arrisco dizer que Sori Mané estará em Moreira de Cónegos apenas de passagem.
Em novembro do ano passado disse aqui que o jogador não iria durar muito tempo no emblema almadense e agora confirma-se. Se o treinador Vítor Campelos acreditar nele e incutir um modelo de jogo alicerçado pela relação com a bola, conforme deu a entender aquando da sua apresentação, arrisco dizer que Sori Mané estará em Moreira de Cónegos apenas de passagem.
Reforços com perfil interessante
Além de Sori Mané,
outros reforços do Moreirense também têm um perfil interessante.
Os centrais Steven Vitória (ex-Lechia Gdansk) e Lazar Rosic (ex-Sp.
Braga) mostraram a dada altura das respetivas carreiras atributos que
convenceram clubes de maior dimensão a contrata-los, tal como Djavan
(ex-Desp. Chaves), lateral esquerdo de grande projeção ofensiva.
Mas também há Fábio
Abreu (ex-Penafiel), avançado fisicamente robusto (1,82 m), forte no
jogo aéreo, oportunista da área e com bom poder de desmarcação.
Uma referência ofensiva que regressa à I Liga numa fase de
maturação mais adiantada do que quando esteve no primeiro escalão
ao serviço do Marítimo, em 2014/15 e 2015/16.
Já Luís Machado
(ex-Feirense) vai para a quinta temporada consecutiva entre os
grandes do futebol português, depois de passagens por Tondela e
Santa Maria da Feira. Trata-se de um extremo destro com capacidade
para se envolver no jogo interior.
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