Everton joga na equipa principal do Grêmio desde 2014 |
Depois de no ano passado o
futebol brasileiro ter catapultado para a Europa jovens craques como Vinicius
Jr. (do Flamengo para o Real Madrid), Lucas Paquetá (Flamengo para AC
Milan), Arthur (Grêmio para Barcelona) e Éder Militão (São Paulo para FC Porto),
o nome mais forte para rumar ao velho continente a breve prazo é o de Everton
Cebolinha.
Com 23 anos acabados de
completar, o extremo do Grêmio corresponde ao estereótipo de atacante
brasileiro: um fantasista que samba perante os defesas como se tivesse a jogar
na rua com os amigos. Um talento que se fiz sentir sobretudo no drible,
exibindo daqueles rasgos individuais que fazem levantar o estádio.
Destro, joga na ala esquerda do tricolor gaúcho, tal como Neymar
nos clubes por onde tem passado, mas com tendência para se mover para zonas
interiores, nomeadamente para o espaço entre as linhas média e defensiva da
equipa adversária. Um pouco à imagem como o craque
do Paris Saint-Germain, é rápido, forte no um contra um, recursos técnicos
para dar e vender e imprevisível com a bola nos pés, sendo capaz de tirar
adversários do caminho com relativa facilidade.
Porém, como qualquer futebolista
genial, também tem os seus defeitos, e não falo só no momento defensivo. Ainda
na hora do atacar, chega a alhear-se do jogo durante largos minutos ou então a
abusar dos lances individuais, procurando resolver tudo sozinho.
Tem obviamente arestas por polir
e ainda muito por provar, mas é um dos novos jogadores com os quais o
selecionador brasileiro Tite tem contado no pós-Mundial 2018, tendo sido
chamado para os encontros de março frente a Panamá e República Checa depois de
se ter estreado em setembro diante dos Estados Unidos.
Os colossos europeus estão
atentos e dispostos a cometer uma loucura por ele. Depois de se ter falado dos
clubes de Manchester na janela de janeiro do mercado de transferências, agora é
o AC Milan que pretende os seus serviços. Everton tem contrato até dezembro de
2022 e está blindado com uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros, mas a
imprensa brasileira adianta que o Grêmio está disponível para negociar por valores
entre os 40 e 50 milhões.
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