Esta noite, no Estádio Vicente Calderón, o Atlético Madrid venceu o Betis por 2-0, num jogo a contar para a primeira-mão dos quartos-de-final da Copa del Rey. Falcao e Filipe Luís marcaram os golos.
Eis a constituição das equipas:
Atlético
Madrid
Os “colchoneros” estão em
2º lugar na Liga BBVA, onde venceram todos os jogos disputados em casa.
Na Copa del Rey, já
eliminaram o Real Jaén e o Getafe.
Betis
O Betis
tem feito um campeonato sensacional, ocupando o 4º lugar, que dá acesso ao
“Play-Off” da Liga dos Campeões, e só está apenas a três pontos do Real Madrid.
Na Copa
del Rey, afastaram o Valladolid e o Las Palmas.
Juan
Carlos, Pozuelo, Ángel López e Alex Martínez estão lesionados, e Nosa Igiebor
ao serviço da Nigéria na CAN 2013.
Cronómetro:
Intervalo.
Jogo equilibrado nesta fase, com o Betis a
reagir à desvantagem.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo dos
“colchoneros”.
Análise:
Desde cedo que o Atlético Madrid tentou justificar o seu favoritismo,
entrando forte nos minutos iniciais, conseguindo chegar à vantagem no primeiro
quarto de hora e ao 2-0 a
meio da primeira parte.
A partir daí, os “colchoneros” preocuparam-se sobretudo em arrefecer o
ritmo de jogo, tornar o seu jogo consistente e segurar o resultado, não que
tivessem abdicado de atacar, mas sustentaram melhor as suas ações ofensivas.
No segundo tempo, os comandados por Diego Simeone foram mantendo a
postura, mas viu-se mais Betis, que tentou usar transições rápidas e uma maior
aceleração a nível do meio-campo para chegar à área adversária e tentar criar
perigo, só que os homens da capital espanhol mostraram-se fortes a defender, e
por isso, o resultado manteve-se com a diferença de dois golos até final.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Atlético Madrid…
Courtois fez
várias defesas, diria eu, milagrosas;
Juanfran depois
de uma exibição regular, foi substituído a meio etapa complementar com
problemas físicos; Miranda e Godín foram muito assertivos, e não
tiveram problemas em jogar feio quando necessário; e Filipe Luís apontou
o segundo tento dos “colchoneros”;
Mario Suárez não
é muito seguro a jogar com os pés, tendo em conta que é um centro-campista, mas
compensa essa lacuna com a sua presença táctica, sempre no sítio certo para
equilibrar a equipa; Gabi soltou-se do duplo “pivot” defensivo do meio-campo
para apoiar o ataque sobretudo com a sua capacidade de passe; Raúl García
fez um cruzamento milimétrico para o 1-0; e Arda Turan, esta noite mais
cerebral do que espetacular, foi útil na construção de lances perigosos e na
manutenção da posse de bola;
Falcao inaugurou
o marcador; e Diego Costa fez dois excelentes trabalhos na origem dos
dois primeiros golos;
Cata Díaz foi
lançado para o lado direito da defesa; Koke embora seja um jogador de
características ofensivas, trouxe mais consistência na hora de defender; e Cristián
Rodríguez refrescou o sector ofensivo do Atleti, com o objetivo de manter a
bola longe da sua baliza.
Quanto aos jogadores do Betis…
Casto teve uma
participação ingrata na partida, já que sofreu dois golos em que esteve longe de
ser o principal responsável, mas não teve oportunidade para mostrar valor;
Chica ficou com
as voltas trocadas pelo drible de Diego Costa, no 2-0; Perquis foi
substituído à passagem da meia-hora, inferiorizado fisicamente; Paulão
deixou-se antecipar por Falcao no 1-0; e Nacho;
Beñat e Rubén
Pérez estiveram muito discretos no primeiro tempo, mas dinâmicos no segundo;
e Rubén Castro foi aparecendo nos corredores laterais e no eixo
do ataque na tentativa de confundir marcações;
Joel Campbell
fez uso da sua velocidade para criar alguns desequilibrios, sobretudo no começo
do segundo tempo; Eder Vilarchao, jovem da equipa B, teve uma
oportunidade para mostrar serviço, mas esteve apagado; e Jorge Molina
falhou uma oportunidade incrível de reduzir a desvantagem, logo no começo da
etapa complementar;
Dorado
posicionou-se no eixo defensivo; Cañas trouxe dinâmica ao miolo; e Nono
refrescou os flancos.
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