Eis a
constituição das equipas:
GD Fabril
Os fabrilistas chegaram a esta eliminatória da Taça de
Portugal após derrotarem o Mortágua (1-0) e o Paredes (2-1) em rondas anteriores.
No campeonato, têm os mesmo nove pontos que o seu adversário
desta tarde, na Série E da III Divisão, em 4º/5º lugar, ao cabo de cinco
jornadas.
Eléctrico
Crisanto já representou o Fabril,
onde até foi formado.
O melhor que esta equipa da AF Portalegre fez na Taça de Portugal, foi chegar aos 1/32 de final.
O melhor que esta equipa da AF Portalegre fez na Taça de Portugal, foi chegar aos 1/32 de final.
Nesta edição, já eliminaram o
Castrense (2-0) e o Monção (1-0).
A fase inicial da partida viu ambas as
equipas correrem poucos riscos, procurando encaixar uma na outra e perceber as intenções
do adversário, por isso, foram vistas na primeira meia hora poucas oportunidades
de golo.
27’ Na resposta a um canto cobrado por
Mário Jorge na direita, Rui Correia cabeceou ao lado.
32’ Mário Jorge desmarcou Bolinhas, que
já em esforço, no interior da área, permitiu a defesa de Passarinho.
40’ Na sequência de um cruzamento de Rui
Costa, David Nunes apareceu ao primeiro poste e rematou por cima.
Intervalo.
58’ David Nunes obrigou Ruben Luis a defesa
apertada.
59’ Crisanto cobrou um livre no lado direito, e Billy, de cabeça, deu vantagem
aos homens da Ponte de Sor.
61’ Conhé trocou Mário Jorge por Fábio
Freitas.
66’ Billy intercetou um livre direto de Bolinhas com o braço, e foi assinalada
uma grande penalidade, que Rui Correia converteu em golo.
78’ Pedro Barros rendeu Bolinhas.
79’ Paulo Letras marcou um livre lateral na esquerda a fazer uma curva para
a baliza, e Marinheiro desviou-o para o fundo das redes.
81’ Carlos André cruzou atrasado pela direita, e Miguel Pimenta à entrada
da área fez o 3-1.
84’ David Nunes e Serginho foram substituídos
por Alberto e Oliveira.
86’ Bruno Cruz cedeu o seu lugar a Nuno
Jorge.
90+1’ Grande remate de Oliveira, mas passou
por cima.
90+4’ Crisanto, de livre direto, atirou
para fora.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se
a vitória do GD Fabril, que lhe garante a passagem à 4ª eliminatória da Taça de
Portugal, onde já irão sobrar apenas 32 equipas.
A primeira meia hora viu duas equipas
expectantes, com vontade de “tirar a cabeça da toca”, com preocupações em encaixar
no adversário e ter um posicionamento adequado, observar-lhe as intenções, e por
isso, foram poucas as situações de perigo.
A partir daí, já se foi vendo mais ação
junto das duas balizas, sendo que eram os fabrilistas quem conseguiam chegar até
à área adversária com maior frequência, sobretudo no final da primeira parte, pois
os dez minutos iniciais da segunda ficaram marcados mais uma vez por uma postura
expectante de ambas as formações, até que num lance de bola parada, o Eléctrico
colocou-se em vantagem.
O Fabril não demorou a reagir, e sete
minutos depois, chegaram ao empate, de grande penalidade, e no último quarto de
hora, assinalaram a reviravolta, primeiro o 2-1, na sequência de um livre lateral,
e depois, o tranquilizador 3-1, num remate de Miguel Pimenta á entrada da área.
O tempo que restou ficou reservado para
o conjunto barreirense gerir a vantagem.
Analisando os atletas em campo,
começando pelos do GD Fabril…
Ruben Luís mostrou concentração e reflexos
quando foi chamado a intervir;
Carlos André subiu no apoio ao ataque
com frequência mas também com critério, e fez o cruzamento para o 3-1; Rui
Correia esteve concentrado, fez uma série de cortes de grande qualidade, nos quais
exibiu classe, e empatou a partida, de grande penalidade; Marinheiro marcou o 2-1;
e Paulo Letras cobrou o livre que viria a originar o segundo golo fabrilista;
Luis Conceição foi o homem mais posicional
do meio-campo, dando mais centímetros do que é habitual ao miolo da equipa;
Miguel Pimenta, sempre empenhado e com grande raio de ação, apareceu à entrada da
área para sentenciar o resultado; e Bruno Cruz distribuiu alguns passes de grande
qualidade, mas ainda assim já fez melhores exibições, fruto também da pressão dos
centro-campistas adversários;
Mário Jorge e Bolinhas trocaram várias
vezes de flanco entre si, o primeiro foi o homem das bolas paradas, e o segundo
apesar de não ter estado ao seu melhor nível, fez uso dos seus habituais movimentos
verticais; e Catarino foi a referência do ataque, mas desta vez não marcou;
Fábio Freitas entrou muito bem no jogo,
tendo atuado como médio-ala direito; Pedro Barros ajudou a dinamizar a equipa, com
o objetivo de chegar à vitória; e Nuno Jorge entrou com o intuito de “fechar a porta”.
Quanto aos jogadores do Eléctrico…
Passarinho não teve responsabilidades
nos golos sofridos;
Balela contribuiu para que Bolinhas não
tivesse feito dos seus melhores jogos, e por isso, várias vezes ter aparecido no
flanco oposto; Carlos Carneiro e Jojó vigiaram Catarino de perto e não permitiram
que aparecesse muitas vezes em condições para finalizar; e Nivaldo, rápido, é um
destro a atuar no lado esquerdo;
André Dias foi um jogador certinho, quer
nos passes, quer na preocupação a fazer a dobra aos colegas e também a recuperar
a bola; Crisanto mostrou uma grande capacidade física, forte nos duelos corpo-a-corpo
na luta pelo esférico, cobrou o livre que originou o 0-1; e Serginho foi o principal
apoio ao ponta-de-lança;
Billy inaugurou o marcador, no entanto,
cometeu a grande penalidade que deu o 1-1; Rui Costa é veloz; e David Nunes, sempre
que a bola lhe chegou, foi perigoso;
Alberto e Oliveira refrescaram o ataque,
mas pouco havia a fazer.
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