Esta noite, no Estádio Solitude, em
Belfast, o Celtic derrotou o Cliftonville por 3-0, na primeira-mão da 2ª
pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Lustig, Samaras e Forrest apontaram os
golos.
Eis a constituição das equipas:
Cliftonville
O Cliftonville é
o atual campeão norte-irlandês.
Este clube nunca
conseguiu passar uma pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e nunca chegou
sequer ao Play-Off da Liga Europa.
Celtic
O Celtic é o campeão escocês pela 45ª vez (a segunda consecutiva), e
já conquistou uma Liga dos Campeões em 1966/67.
Van Dijk (ex-Groningen) e Amido Baldé (ex-Vit. Guimarães) são os
principais reforços.
O português Amido Baldé faz parte do plantel.
Cronómetro:
O Celtic estava-se a superiorizar, confirmando o seu favoritismo.
Intervalo.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Celtic.
Análise:
Os escoceses desde cedo confirmaram o seu favoritismo com a
superioridade demonstrada, jogando no meio-campo adversário, fazendo muito uso
dos criativos flanqueadores Forrest e Commons, e dos avançados Stokes e
Samaras, móveis e rematadores.
No entanto, foi já na casa dos vinte minutos que o Celtic conseguiu
chegar à vantagem. Canto de Commons e cabeceamento indefensável de Lustig ao
primeiro poste.
Pouco depois, em bom lance coletivo, Commons serviu Samaras que rodou
bem e fez o segundo golo.
Mais ocasiões de perigo a favor dos católicos se foram sucedendo,
tanto no final da primeira parte, como já na segunda, mas o merecido 0-3 só
apareceu nos últimos dez minutos, após boa jogada individual de Forrest.
Vitória tranquila e sem espinhas da formação orientada por Neil
Lennon.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Cliftonville…
Devlin não teve hipótese nos golos sofridos;
McMullan sentiu bastantes dificuldades para lidar com os extremos de Celtic que lhe
iam aparecendo pela frente; Smyth e McGovern resistiram dentro
das possibilidades às investidas dos atacantes escoceses, tendo o segundo
ficado com as voltas trocadas por Forrest no lance do 0-3; e Scannell,
impetuoso, não foi batido com facilidade;
Johnston e Catney perderam a batalha do meio-campo; Caldwell viu
Samaras rodar sobre si para fazer o 0-2; e Garrett passou discreto;
Gormley desperdiçou as poucas oportunidades de que dispôs; e Boyce é um
avançado de trabalho, que mostrou alguma qualidade;
O’Carroll refrescou o ataque e até entrou bem no
jogo; Donnelly posicionou-se na faixa esquerda; e Curran
pouco se viu.
Quanto aos jogadores do Celtic…
Forster teve um jogo descansado;
Lustig inaugurou o marcador com um grande cabeceamento; Wilson ofereceu o
corpo às balas, naquele que até foi um final de tarde tranquilo; Ambrose
não é de cerimónias e não tem problemas em “despachar” com pontapé para a
frente qualquer bola que lhe apareça no seu raio de ação; e Izaguirre deu
profundidade ao flanco esquerdo;
Kayal e Brown revelaram-se fortes na disputa de bola, e também na
construção, tendo especialmente o segundo evidenciado qualidade de passe; Forrest
um dos principais desequilibradores dos escoceses (apontou o 0-3 após grande
lance individual), gosta de jogar a um ritmo alto, e quando posicionado no
flanco esquerdo, flete para zonas interiores; e Commons foi o homem das
bolas paradas, cobrou o canto que originou o 0-1, fez a assistência para o
segundo golo dos católicos e ainda acertou no poste, com um remate em arco, já
no final da primeira parte;
Stokes esteve empenhado, mas teve azar, já que acertou por duas vezes na trave; e
Samaras, possante, foi importante a segurar e a transportar a bola,
assim como a recuar para também ele ajudar na construção de jogo, e apontou o
0-2;
Watt, Rogic, e McGeouch entraram numa fase em que a equipa estava
já em fase de descompressão e pouco ou nada acrescentaram.
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