Esta noite, na Nya Arena, em Norrköping, a
Noruega derrotou a Dinamarca por 4-2 nas grandes penalidades, após 1-1 no final
do prolongamento. Christensen inaugurou o marcador para as norueguesas, mas
Knudsen empatou para as dinamarquesas. Ronning apontou o penalty decisivo.
Eis a constituição das equipas:
Noruega
As norueguesas
não vencem a Dinamarca desde 2005, curiosamente, na Algarve Cup. Desde aí, seis
jogos sem conseguirem a vitória.
A Noruega (11ª
no Ranking FIFA) classificou-se em 1º lugar no Grupo B, com sete pontos, à
frente de Alemanha, Islândia e Holanda. Nos quartos-de-final, eliminaram a
Espanha (3-1).
Solveig
Gulbrandsen (2), Kristine Hegland, Ingvild Isaksen e Ada Hegerberg marcaram os
golos na prova.
Dinamarca
A Dinamarca (13ª no Ranking FIFA) qualificou-se por ser um dos
melhores terceiros classificados. No Grupo A, conseguiram dois pontos e ficaram
atrás de Suécia e Itália mas à frente da Finlândia.
Nos quartos, surpreenderam a França (1-1, 4-2 nas grandes
penalidades).
Mia Brogaard (2). Mariann Gajhede e Johanna Rasmussen apontaram os tentos
dinamarqueses na competição.
Cronómetro:
A Noruega apresentava um bloco muito coeso na hora de defender.
Dinamarca apostava sobretudo em futebol direto.
Intervalo.
As dinamarquesas continuavam a correr atrás do prejuízo.
Contra-ataque da Noruega já não conseguia produzir efeitos.
Dinamarca arriscava tudo nesta fase.
Fim do tempo regulamentar.
Inicio do prolongamento.
Mais Dinamarca na primeira parte do prolongamento.
Intervalo do prolongamento.
Fim do prolongamento.
Decisão nos pontapés da marca de grande penalidade:
Roddik permitiu a defesa de Hjelmseth;
1-0 Gulbrandsen;
Hjelmseth defendeu remate de Nielsen;
2-0 Dekkerhus;
2-1 Nadim;
3-1 Mjelde;
3-2 Brogaard;
4-2 Ronning.
Noruega segue para a final, onde vai enfrentar a Alemanha.
Noruega segue para a final, onde vai enfrentar a Alemanha.
Análise:
A favorita Noruega entrou praticamente a vencer neste duelo nórdico,
logo aos 3’ ,
Christensen desviou com um peito um canto cobrado por Stensland, aproveitando a
falha da guardiã contrária.
Em vantagem, as norueguesas procuraram sobretudo segurar o resultado,
defendendo com um bloco coeso e organizado, e saindo sempre que possível em
transições rápidas. Com os caminhos tapados, as dinamarquesas apostaram muito
em futebol direto, embora tentassem ao máximo resistir à tentação de bombear
bolas para a frente.
Após o intervalo, assistiu-se a uma grande atitude da Dinamarca que
correu atrás do prejuízo até ao último minuto, atacando com tudo o que tinha,
mostrando grande coração, abdicando de algumas unidades defensivas e chegando
ao golo aos 87’: livre cobrado para o interior da área norueguesa e
cabeceamento de Knudsen, que saltou mais alto que Ronning, para o fundo das
redes. Por esta altura, as escandinavas já não tinham discernimento para sair
em contra-ataque.
No prolongamento, as dinamarquesas apresentaram-se mais frescas e
foram quem mais esteve perto de marcar.
Analisando as atletas em campo, começando pelas da Noruega…
Hjelmseth (Stabaek) esteve segura nas suas
intervenções, e defendeu duas grandes penalidades no desempate;
Mjelde (Turbine Potsdam), forte fisicamente, só se conseguiu impor perante Veje
usando o corpo; Ronning (Stabaek) foi batida pelo ar no lance que
originou o 1-1, mas redimiu-se ao apontar o penalty
decisivo; Christensen (Amazon Grimstad FK) dominou a nível defensivo e
inaugurou o marcador… com o peito; e Akerhaugen (Stabaek) pautou pela
descrição;
Isaksen (Kolbotn IL) foi substituída quando a sua equipa apresentava sinais de
fadiga no miolo; Gulbrandsen (Valerenga) passou praticamente todo o
encontro atrás da linha da bola; e Stensland (Stabaek) cobrou o canto
que originou o 1-0;
Hansen (Stabaek) esteve desinspirada; Hegland (Arna-Bjornar) é veloz; e Hegerberg
(Turbine Potsdam) esteve perto de marcar pouco depois da meia hora, tendo
acertado na trave;
Thorsnes (Stabaek) refrescou o corredor esquerdo; Dekkerhus
(Stabaek) foi um reforço para a batalha do meio-campo; e Haavi (Stabaek)
entrou para o eixo do ataque.
Quanto às jogadoras da Dinamarca…
Stina Petersen (Brondby), muito nervosa, ficou muito mal
na fotografia na saída ao canto que deu o 1-0 à Noruega;
Nielsen (Brondby) apoiou o ataque quando necessário, sem correr grandes riscos; Orntoft
(LdB FC Malmo) esteve a bom nível; Roddik (Tyresö FF) gosta de sair a
jogar; e Arnth (Fortuna Hjorring) atua na esquerda mas é destra;
Pedersen (Stabaek) e Brogaard (Brondby), as duas principais construtoras de
jogo, procuraram jogar simples com passes curtos e certeiros, sendo que a
segunda mudou-se para o lado esquerdo da defesa nos últimos 20/25 minutos; e Knudsen
(Linkoping FC) pareceu ser das mais inconformadas e levou o jogo para
prolongamento com um bom cabeceamento;
Veje (LdB FC Malmo) é dotada do ponto de vista técnico; Rydahl (Brondby)
apareceu pouco, fosse à direita ou à esquerda; e Harder (Linkoping FC) muito
rematadora e móvel, está num bom momento de forma, respirando confiança;
Nadim (Fortuna Hjorring) é muito rápida, mas esteve muito presa ao corredor
central; e Rasmussen (Kristianstads DFF) e Madsen (Brondby)
ajudaram a sua seleção a superiorizar-se no final do tempo do regulamentar e no
prolongamento.
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