Esta noite, no Estado José Alvalade, o Sporting derrotou o Metalist por 2-1 na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Izmailov e Insúa marcaram para os leões, Cleiton Xavier (de grande penalidade) para os ucranianos. O segundo jogo realiza-se na próxima quinta-feira, em Kharkiv.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
Depois de terem eliminado o Manchester City nos quartos-de-final, a conquista da Liga Europa começou a ser um objetivo assumido para a formação de Alvalade.
Desde 2002/2003 que os leões não são eliminados desta competição (antes denominada Taça UEFA) quando a primeira mão se joga no seu estádio, dessa feita o Sporting foi eliminado pelo Partizan.
Bruno Pereirinha, Onyewu, Rodríguez e Rinaudo são baixas por lesão para este encontro.
Metalist
O Metalist é atualmente o 3º classificado no campeonato ucraniano, posição em que tem terminado a prova desde 2005/2006, sempre atrás dos dois grandes daquele país de leste: Dínamo de Kiev e Shakhtar Donetsk.
Nesta Liga Europa já deixaram pelo caminho o Sochaux no “Play-Off”, foram líderes do Grupo G á frente de AZ Alkmaar, Áustria Viena e Malmö e posteriormente eliminaram Red Bull Salzburgo e Olympiakos. Têm o melhor ataque da competição com 25 golos.
No seu plantel está Marco Torsiglieri, defesa-central argentino que já representou os leões.
Edmar (castigado) e Serhiy Pshenichnikh (lesionado) são as ausências para a partida.
A partida começou muito disputada, com o Metalist ainda assim a mostrar alguma superioridade, jogando com muita dinâmica, circulando melhor a bola e chegando com mais facilidade ao último terço do terreno.
O primeiro remate com relativo perigo pertenceu a Cleiton Xavier, mas saiu ao lado.
Aos 38’, numa altura em que o Sporting estava a conseguir impor mais o seu jogo, Daniel Carriço atirou forte de fora da área mas não acertou no alvo.
No começo da segunda parte a formação leonina entrou com todo o gás e logo nos minutos iniciais inaugurou o marcador. Numa transição rápida, Capel foi a alta velocidade para a área contrária, tabelou com Insúa e serviu Izmailov que á boca da baliza fez o 1-0.
Pouco depois do golo, Matías Fernández de livre directo obrigou Goryainov a defesa apertada.
Na resposta, após um mau passe de Schaars e de uma transição rápida por parte dos ucranianos, Rui Patrício defendeu um remate de Cristaldo a dois tempos.
Aos 64’, na marcação de um livre, Insúa rematou forte e rasteiro para o fundo das redes, alargando a vantagem dos leões.
Logo a seguir, o técnico ucraniano trocou Cristaldo por Devic, que é o jogador que mais golos marcou como suplente utilizado na Liga Europa.
Já Sá Pinto fez entrar Renato Neto e Jeffrén para os lugares de Daniel Carriço (já amarelado) e Diego Capel.
Praticamente à entrada do último quarto de hora, Taison em mais uma das suas arrancadas a flectir da esquerda para o meio obrigou Rui Patrício a desviar a bola para canto. E na sequência desse canto, Devic apareceu na cara do guardião leonino mas este voltou a negar-lhe o golo.
O Metalist voltou a mexer, entrando Marlos e saindo Blanco, com o brasileiro a passar para o flanco esquerdo e Taison para a zona central.
No Sporting, saiu Izmailov e entrou Carrillo, refrescando o ataque, procurando resolver já a eliminatória.
Aos 80’, Sosa ficou isolado mas o dono da baliza leonina agigantou-se e interceptou o esférico.
Mesmo em cima dos descontos, Rui Patrício defendeu um remate de Marlos, mas a bola sobrou para Devic e o guarda-redes português derrubou-o na área e o árbitro assinalou grande penalidade, que possibilitou a Cleiton Xavier reduzir a desvantagem na marca dos onze metros.
Sem mais ocorrências até ao fim, o árbitro apitou e o jogo acabou com um 2-1 favorável à formação portuguesa.
Na primeira parte, o Metalist superiorizou-se ao início, circulando a bola entre os seus jogadores da linha mais recuada, de forma a reduzir o ritmo da partida, mas ainda assim, chegando com frequência ao último terço do terreno. Só perto da meia da hora o Sporting reagiu e começou a chegar com maior frequência até perto da área adversária.
Para o segundo tempo o conjunto orientado por Sá Pinto entrou com todo o gás, marcou logo aos 50’, não perdeu o controlo e ampliou a vantagem. A partir daí, os verde e brancos estiveram mais contidos, lançaram em campo jogadores com características para transições rápidas mas foi o Metalist a aparecer mais no último quarto de hora, e ao fim de algumas tentativas, conseguiram marcar já nos descontos de grande penalidade.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Rui Patrício foi gigante entre os postes, só não conseguiu defender o “penalty”.
João Pereira esteve contido a defender devido à velocidade de Taison, os centrais foram sólidos e Insúa esteve em grande nível, participando na jogada do 1-0 e marcando o 2-0.
Daniel Carriço encheu o meio-campo a defender e sempre que possível tentou participar no processo ofensivo, Schaars não teve uma noite muito inspirada, falhando vários passes e Matías depois de uma primeira parte apagada, galvanizou-se na segunda e acabou por ser dos melhores.
Izmailov marcou o primeiro golo, servido por Diego Capel, das poucas vezes que ambos conseguiram desequilibrar e Wolfswinkel esteve em branco mais uma vez.
Renato Neto rendeu Daniel Carriço e esteve ao mesmo nível, e Jeffrén e Carrillo entraram para as transições rápidas mas não conseguiram desequilibrar.
Quanto aos do Metalist…
Goryainov não teve culpa nos golos, Villagra perdeu a bola várias vezes e viu o primeiro golo do Sporting nascer pelo seu lado, Torsiglieri e Papa Gueye recorreram muitas vezes à falta, foram ambos amarelados e fora da segunda mão, e Obradovic não teve muito trabalho pelo seu flanco devido às preocupações de João Pereira a defender e ao gosto de Izmailov por jogar no meio.
Juan Torres foi um recuperador de bolas, Cleiton Xavier foi o responsável pelas bolas paradas, mostrando ser forte a colocar o esférico onde pretende e marcando de grande penalidade, Sosa não conseguiu gerar desequilíbrios e foi ele que perdeu a bola no lance do 1-0, Taison foi o homem mais perigoso dos ucranianos, com uma velocidade impressionante e também boa qualidade técnica, levando o jogo da equipa para outra dimensão quando conduzia o ataque e Blanco esteve algo apagado.
Cristaldo é um falso ponta-de-lança, já que dadas as suas características só pode ocupar o eixo do ataque com um processo ofensivo baseado em transições rápidas.
Devic veio trazer mais presença na área leonina, já que é um ponta-de-lança puro e Marlos refrescou o sector mais avançado do meio-campo.
Voce ja esta no
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ResponderEliminarabraços
Christian Gama - Futebolartpaper
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