A minha primeira memória de um
jogo entre Portugal e Suécia remonta a 16 de outubro de 2002, num dos infinitos
encontros de preparação que a seleção nacional disputou entre um Mundial
2002 de má memória e o Euro 2004 que haveria de organizar.
Quatro dias depois a artilharia
pesada ter empatado a um golo no Restelo diante da Tunísia (1-1), o
selecionador nacional interino Agostinho Oliveira promoveu uma autêntica
revolução no onze, tanto a nível de jogadores como de sistema tático.
Em 3x4x3, Portugal alinhou com
Quim na baliza; Beto, Fernando Meira e Fernando Couto a comporem o trio de
centrais; Sérgio
Conceição a fazer todo o corredor direito e Rui Jorge a encarregar-se da
ala esquerda; Petit e Hugo Viana na sala de máquinas do meio-campo; e Capucho e
Marco
Ferreira no apoio a Romeu no ataque. Figo, Rui Costa e Pauleta só entraram
aos 80 minutos.