terça-feira, 4 de junho de 2013

Liga ZON Sagres 2012/2013 | Flops


Terminada a edição 2012/13 da Liga ZON Sagres, e depois de já ter eleito o Onze Ideal e as revelações, é altura de eleger os flops do ano.
                                      

Guarda-Redes:


Depois de aventuras mal sucedidas em Espanha e Inglaterra, Ricardo, antigo dono da baliza da selecção nacional e do Sporting, regressou a Portugal em 2011/12 para tentar voltar à equipa de todos nós.
Se na época transacta, no Vitória de Setúbal, nunca conseguiu roubar a titularidade a Diego, esta temporada mudou-se para Olhão e voltou a não ser feliz, não se conseguindo impor perante a concorrência de Rafael Bracalli. Apenas cinco jogos no campeonato é muito pouco.


Defesas-Laterais:


Embora tendo atuado sempre como defesa-central, por questões de encaixe, neste onze aparece como lateral-direito, posição que também pode ocupar. Boulahrouz chegou com o rótulo de internacional holandês, duro na sua forma de jogar. Ao inicio, conseguiu ser titular no Sporting, ao lado de Rojo no eixo defensivo, mas com o tempo foi perdendo influência e o jovem Tiago Ilori ocupou o seu lugar.



Contratado ao então vice-campeão europeu, Bayern Munique, Pranjic reforçou os leões para o lugar de defesa-esquerdo, constituindo assim a alternativa a Insúa. No entanto, logo na apresentação disse que se sentia mais à vontade em jogar no meio-campo.
Esteve até Janeiro em Alvalade, experimentou várias posições e nunca convenceu os responsáveis e adeptos leoninos.


Defesas-Centrais:


Na primeira parte da temporada, Tonel disputou a Liga dos Campeões pelo Dínamo Zagreb, mas a partir de janeiro mudou-se para Aveiro. Para um experiente central, era esperado que conseguisse ajudar o Beira Mar a sair da zona de despromoção, no entanto, lesionou-se pouco depois de ter chegado e praticamente não foi utilizado.



Em 2011/12, Rolando já tinha perdido a titularidade no FC Porto para a dupla Maicon/Otamendi, e esta época, viu-se relegado para quarta e até quinta opção, a favor de Mangala e até de Abdoulaye. Isto depois de ter participado no EURO 2012, onde foi utilizado em praticamente todos os jogos da seleção portuguesa nos últimos minutos, com o intuito de assegurar a vantagem.
A meio da época mudou-se para Nápoles, onde também não foi feliz.


Médios-Centro:


Contratado com o intuito de ser a alternativa a Rinaudo como trinco, Gelson Fernandes não se conseguiu assumir como um reforço de qualidade em Alvalade.
Fez apenas seis jogos no campeonato (quatro como titular), não convenceu e saiu em Janeiro para o Sion.



Se em 2011/12 os adeptos leoninos lhe tinham dado o benefício da dúvida, esta época perderam a paciência com Elias, uma das contratações mais caras da história do Sporting.
O rendimento do brasileiro esteve muito longe do esperado, e sem surpresa, foi emprestado na segunda metade da época, ao Flamengo, do seu país.



Depois de ter festejado efusivamente a conquista da Taça de Portugal pela Académica, frente ao clube com o qual tinha uma ligação contratual, o Sporting, os adeptos leoninos passaram a olhar com desconfiança para Adrien Silva. Por isso e pela polémica renovação que tardava em acontecer, quando já se falava do interesse do FC Porto, ainda no inicio da época.
Até começou 2012/13, assumindo-se como “10” com a saída de Matías Fernández, no entanto, rendeu muito pouco nessa posição. Com Vercauteren e com Jesualdo, jogou sobretudo como “8” e até melhorou de produção, mas ainda longe do esperado, e por isso, era assobiado com frequência.


Atacantes:


Contratado para ser a alternativa a Wolfswinkel, no eixo do ataque leonino, Viola rapidamente mostrou que não era um ponta-de-lança, e foi como extremo que foi maioritariamente isolado.
Mas nos flancos também não se afirmou e foi mais um dos fiascos do plantel sportinguista.



Depois de uma boa época em Paços de Ferreira, Michel reforçou o Benfica em 2012/13, mas devido ao excesso de avançados, foi emprestado ao Sp. Braga, sendo incluído no negócio de Lima.
No Minho, atuou em apenas três encontros, todos como suplente, e a meio da época foi devolvido, não tendo jogado desde então. Um ano perdido…


 

Um dos grandes negócios do mercado de inverno foi o regresso de Liedson a Portugal. O «levezinho», que tanto tinha feito ao serviço do Sporting, ingressou no FC Porto com 35 anos de idade.
Fez seis jogos pelos azuis e brancos, nunca mostrou andamento para o nível da equipa, e também por isso, não conseguiu apontar um único golo.
A assistência para o tento de Kelvin, frente ao Benfica (2-1), na penúltima jornada, foi o único dado positivo neste regresso ao nosso país.


Treinador:


Depois da saída de Ricardo Sá Pinto, Godinho Lopes demorou algum tempo até escolher o novo treinador, tendo ficado Oceano como técnico interino. A escolha acabou por recair no belga Franky Vercauteren, com currículo feito no seu país. No entanto, a aposta foi uma desilusão: seis jogos, apenas uma vitória, dois empates e três derrotas.

1 comentário:

  1. Pois eu ainda assim vivi alguns dos meus momentos desportivos favoritos á custa do Ricardo,ate mesmo como parece ser como pessoa gosto dele,sera sempre bemvindo em minha casa

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