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Eis a constituição das equipas:
Atlético
Madrid
Os “colchoneros” apuraram-se para
os 16-avos-de-final da Liga Europa após terminarem em 2º lugar no Grupo B,
atrás do Plzen e à frente da Académica e do Hapoel Telavive.
O Atlético ocupa o 2º lugar na
Liga BBVA, mas o Real Madrid aproximou-se na última jornada e está já a quatro
pontos.
Diego Costa e Insúa estão
indisponíveis.
Rubin
Kazan
A formação orientada por Kurban Berdyev chegou a esta fase da
competição ao ter terminado na liderança do Grupo H, em que também estavam
inseridos Inter, Partizan e Neftchi.
O Rubin Kazan está em 7º lugar na Liga Russa, a doze pontos do líder
CSKA Moscovo.
Cronómetro:
Rubin Kazan entrou bem no jogo, estava em vantagem e mesmo após o
golo, era quem mais atacava.
O Atleti estava a produzir pouco na primeira metade da etapa inicial.
O conjunto orientado por Kurban Berdyev estava a praticar melhor
futebol, trocando a bola sem grande oposição.
45+1’
Arda Turan, na cobrança de um livre lateral, serviu Filipe Luís que atirou por
cima.
Ao intervalo, Mario Suárez foi substituído por Koke.
Os “rojiblancos” atacavam muito, estavam praticamente instalados no
meio-campo contrário, mas as ocasiões de golo tardavam em aparecer.
Cristián Rodríguez voltou a colocar à prova o guardião russo.
90+2’
Cristián Rodríguez, à boca da baliza, não conseguiu marcar.
90+5’ Na sequência de um lance em que Sergio Asenjo
tinha ido à área contrária, no contra-ataque Roman Eremenko assistiu Orbaiz que
atirou para a baliza deserta.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo dos russos.
Análise:
O Rubin Kazan entrou bem num encontro, ao contrário do Atlético, que
acusou alguma sonolência nos minutos iniciais, e logo aos 6’ os russos colocaram-se em
vantagem, por intermédio de Karadeniz, num lance em que o guarda-redes Sergio
Asenjo e a defesa “colchonero” podiam ter feito bem melhor.
A partir daí, foi a formação de Leste quem continuou a produzir um
futebol mais ofensivo, apesar de se encontrar em vantagem.
Só na segunda parte, já a jogar contra dez, que os comandados por
Diego Simeone conseguiram realmente instalar-se no meio-campo adversário, no
entanto, as ocasiões de golo escassearam, muito por falta de uma maior presença
física na área do Rubin (Diego Costa estava castigado) e de desequilibradores
que funcionassem como “abre-latas” para penetrar pela defesa contrária, por
isso, o 0-1 manteve-se até bem perto do final.
E só se alterou já no último minuto de descontos, quando o treinador
do Atlético se precipitou e enviou o seu guarda-redes para a área contrária,
aproveitando o Rubin, que no contra-ataque fez o segundo golo.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Atlético Madrid…
Sergio Asenjo
esteve mal ao defender para a frente (e praticamente para os pés de Karadeniz)
um remate de Rondón, no lance do 0-1;
Juanfran foi
assertivo mas esqueceu-se de Karadeniz no golo inaugural; Godín tremeu
por várias vezes, embora tenha sido maioritariamente sereno nas suas ações; Cata
Díaz foi o principal polícia de Rondón, revelando algumas dificuldades para
o travar; e Filipe Luís evidenciou-se na segunda parte, em que foi bem
mais agressivo e ofensivo;
Mario Suárez
esteve menos agressivo que o habitual e foi pouco influente na construção de
jogo; Tiago recuava até junto dos centrais para pegar na bola e
construir, e terminou mesmo o encontro no eixo defensivo; e Arda Turan
foi o “playmaker” dos “colchoneros”, procurando insistentemente espaços para si
e para os seus colegas, que servia com passes precisos;
Adrián esteve
pouco inspirado; Cristian Rodríguez foi dos mais inconformados da sua
equipa e mostrou estar num bom momento de forma, e atuou os últimos 25 minutos
como lateral-esquerdo; e Falcao foi alvo de marcação apertada, ainda
assim foi muito rematador e por uma ocasião até acertou na trave;
Koke, Raúl
García e Saúl Ñíguez deram maior pendor ofensivo ao meio-campo, mas
sem grandes resultados.
Quanto aos jogadores do Rubin
Kazan…
Ryzhikov é um
guarda-redes gigante, que se manteve sempre seguro;
Ansaldi começou como
lateral-direito, mas mudou-se para o lado esquerdo na etapa complementar, onde
até está mais rotinado; Sharonov (expulso por acumulação no final da
primeira parte) e César Navas são muito altos e difíceis de bater no
jogo aéreo; e Marcano posicionou-se como defesa-central após a expulsão
de Sharonov;
Orbaiz (apontou o 0-2) e Natkho
foram dois médios que procuraram sempre dar linhas de passe aos colegas e
executar rápido e bem, assim como mostraram combatividade na disputa dos lances;
e Roman Eremenko conduziu o contra-ataque e fez a assistência para o
segundo golo;
Kislyak não foi muito
interventivo no primeiro tempo como extremo, e na segunda baixou para
lateral-direito; Karadeniz inaugurou o marcador; e Salomón Rondón
é um avançado possante, a quem é difícil ganhar bolas pelo ar;
Dyadyun
(ponta-de-lança) e Kuzmin (lateral-direito) entraram já numa fase final
do encontro, essencialmente para queimar tempo.
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