Luís Filipe Vieira foi presidente do Alverca e do Benfica |
Filho de um pedreiro e de uma mãe
que trabalhava nas confeções, Luís Filipe Vieira nasceu e cresceu no Bairro das
Furnas, um bairro social de pequenas casas prefabricadas perto do Jardim
Zoológico de Lisboa, e desistiu dos estudos após concluir o ensino primário.
Não raras as vezes, admitiu que só tinha a quarta classe e que não tinha
vergonha em dizê-lo.
Um dia, num
bate-boca com o então presidente do Sporting,
José Eduardo Bettencourt, soltou uma das suas maiores gaffes: “Tenho
demasiado respeito pela instituição Sporting
e pelos seus adeptos, não me preocupo com os outros clubes. E deixem-me só
dizer uma coisa para terminar: esse senhor não nos pode ensinar nada. A boca
morre pelo peixe.”
Vieira certamente quereria dizer
que “pela boca morre o peixe”, o que até acabou por se verificar, pois
Bettencourt não durou muito na presidência leonina.
Anos antes, em 2004, numa altura
em que a equipa
benfiquista estava a ser criticada, o presidente dos encarnados
quis desvalorizar as críticas, que no entender do próprio eram manobras de
destabilização do clube, e soltou outra pérola: “Esses senhores não são os
supersumos dos analistas.”
A não ser que se estivesse a
referir a sumos muito grandes ou muito bons, talvez quisesse dizer suprassumo, que
significa auge, culminância, cume, cúmulo, máximo, segundo o dicionário Priberam.
Já em setembro de 2007, depois de
despedir Fernando Santos, e perante as críticas por parte do treinador e do ex-diretor
desportivo José Veiga, Vieira quis dar a entender que dificilmente o antigo
agente de jogadores voltaria a trabalhar no Benfica,
mas saiu-se mal: “Acho que José Veiga não tem qualquer possibilidade de voltar
ao Benfica.
Não vou estar a dizer que é comigo ou sem migo.”
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