Brasileiro Adriano procura ganhar o lance a Coloccini |
Brasil e Argentina
protagonizam aquele que, muito provavelmente, será o maior clássico
de seleções do futebol mundial. Com mais de uma centena de edições,
o superclássico das Américas realizou-se por três vezes na final
da Copa América e por uma vez no jogo decisivo na Taça das
Confederações, além de ter sido jogado em quatro Campeonatos do
Mundo.
A minha primeira memória
de um jogo entre as duas seleções remonta a 2004. A 3 de junho, num
jogo transmitido pela Sport TV, lembro-me de ter assistido a um
encontro no qual marcava presença Facundo Quiroga, defesa que
durante o ano anterior não foi além de 14 jogos (918 minutos) com a
camisola do Sporting. Um caso estranho o do argentino, que raramente
jogava num clube como o de Alvalade, que não é propriamente um
tubarão da Europa, mas era presença assídua numa seleção de topo
como a albiceleste. Só assisti a pouco minutos dessa partida,
mas recordo-me de ter terminado com uma vitória por 3-1 do escrete.
A Internet confirma-o: hat trick de Ronaldo de grande
penalidade (16, 67 e 90 minutos) para o Brasil de Carlos Alberto
Parreira, golo solitário de Juan Pablo Sorín para a Argentina de
Marcelo Bielsa. O jogo, esse, foi disputado no Mineirão e era válido
para a fase de qualificação para o Mundial 2006.
"Toque de bola, ritmo cadenciado, jogo de equipe, paciência. O futebol pregado pelo treinador Carlos Alberto Parreira foi ignorado na noite desta quarta-feira, em Belo Horizonte. Quem não deu para ser ignorado foi Ronaldo. Chamado de gordo antes da partida na capital mineira, o atacante marcou os três golos na vitória por 3 a 1 sobre os argentinos", escreveu o UOL.
"Toque de bola, ritmo cadenciado, jogo de equipe, paciência. O futebol pregado pelo treinador Carlos Alberto Parreira foi ignorado na noite desta quarta-feira, em Belo Horizonte. Quem não deu para ser ignorado foi Ronaldo. Chamado de gordo antes da partida na capital mineira, o atacante marcou os três golos na vitória por 3 a 1 sobre os argentinos", escreveu o UOL.
Quase dois meses depois,
a 25 de julho, as duas seleções defrontaram-se na final da Copa
América, mas o Brasil apresentou uma espécie de versão B, sem
pesos pesados como Dida, Roque Júnior, Cafu, Roberto Carlos,
Edmílson, Juninho Pernambucano, Zé Roberto, Kaká, Ronaldo ou
Ronaldinho. Mais uma vez, não assisti ao encontro, mas recordo-me do
desfecho, do resultado concreto e do autor de um dos golos, o então
central benfiquista Luisão.
O Brasil conquistou o
sétimo título continental da sua história ao vencer por 4-2 no
desempate por grandes penalidades após um empate a dois no final dos
90 minutos, em Lima, no Peru. Kily González abriu o ativo para os
argentinos aos 21 minutos, na conversão de uma grande penalidade;
Luisão empatou aos 45+1', de cabeça, na resposta a um livre lateral
de Alex; César Delgado colocou a albiceleste novamente em vantagem
através de um remate cruzado aos 87 minutos; porém, no último
suspiro, Adriano atirou a decisão para prolongamento numa fase em
que o escrete já se limitava a bombear bolas para a área
(90+3'). No desempate por penáltis, a Argentina desperdiçou os dois
primeiros – apontados por D'Alessandro e Heinze - e permitiu que,
no quarto pontapé para o Brasil, Juan desse a vitória à canarinha.
"Contra Kily Gonzalez, Tévez e Ayala, a solução foi fazer também cara feia. E após um jogo movimentado, mas decidido em uma jogada das mais feias, veio o resultado: vitória suada, nos penaltis, e mais um título para o futebol brasileiro. A 14ª conquista em dez anos", pode ler-se no UOL.
"Contra Kily Gonzalez, Tévez e Ayala, a solução foi fazer também cara feia. E após um jogo movimentado, mas decidido em uma jogada das mais feias, veio o resultado: vitória suada, nos penaltis, e mais um título para o futebol brasileiro. A 14ª conquista em dez anos", pode ler-se no UOL.
Um ano depois, voltou a
assistir a mais um clássico, desta feita na final da Taça das
Confederações e mais uma vez com vitória brasileira. Adriano (11 e
63 minutos), Kaká (16') e Ronaldinho (47') construíram uma goleada
que foi ligeiramente atenuada com o golo de honra de Pablo Aimar
(65').
"Não podia ser melhor. O troco da derrota para a Argentina nas eliminatórias há menos de um mês veio em grande estilo, com um verdadeiro show no triunfo brasileiro por 4 a 1 na final da Copa das Confederações no Waldstadium, em Frankfurt, na primeira decisão entre os arquirrivais fora da América do Sul na história", destacou o UOL.
"Não podia ser melhor. O troco da derrota para a Argentina nas eliminatórias há menos de um mês veio em grande estilo, com um verdadeiro show no triunfo brasileiro por 4 a 1 na final da Copa das Confederações no Waldstadium, em Frankfurt, na primeira decisão entre os arquirrivais fora da América do Sul na história", destacou o UOL.
E para o caro leitor, qual é o primeiro jogo entre Brasil e Argentina de que tem memória? E quais foram as melhores e mais marcantes jogos de sempre entre as duas seleções?
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