Bas Dost também vai dando cartas a servir os companheiros |
Quando se fala em Bas Dost,
fala-se em golos. Das finalizações irrepreensíveis ao primeiro poste, da forma
como faz valer o 1,96 m para cabecear certeiro, da serenidade com que bate as
grandes penalidades e do denominador comum a todos estes tipos de concretizações:
a arte com que coloca a bola fora do alcança dos guarda-redes.
Os números falam por si e fazem
lembrar os de Mário Jardel. 53
golos em 67 jogos com a camisola do Sporting, numa média de um a cada 105 minutos. O registo referente a todas as competições já impõe muito respeito,
mas são as marcas do holandês na I Liga que mais impressionam: 47
golos em 46 jogos, o que se traduz em um golo a cada 86 minutos. No fundo,
não estamos longe de poder afirmar que, de certa forma, o Sporting já entra a
vencer por 1-0.
Contudo, o ponta de lança
contratado ao Wolfsburgo no verão de 2016 é cada vez mais do que um exímio
finalizador. Ainda que o elevado número de golos deixe na sombra alguns
pormenores, é visível que o goleador leonino de 28 anos tem estado mais
envolvido na dinâmica coletiva durante esta época. Foge mais da área, aparece
mais nos flancos, participa na elaboração dos ataques, pressiona, joga de
costas para a baliza e assiste os companheiros. Até já tem sido acusado,
imagine-se, de excesso de altruísmo.
Este novo Bas Dost tem dedo de Jorge
Jesus. O holandês não era assim. Pode não ser o guerreiro que Slimani
era, mas tem feito, cada vez mais, esquecer o argelino. Ora vejam:
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