Esta noite, no Estádio Vélodrome, em
Marselha, o Mónaco derrotou o Marselha por 2-1, na 4ª jornada da Ligue 1. Lucas
Mendes inaugurou o marcador para os marselheses, mas Falcao e Rivière
restabeleceram a reviravolta.
Eis a constituição das equipas:
Marselha
O Marselha (3º na época transata)
soma vitórias em todos os jogos já disputados este campeonato.
Mónaco
Depois de ter sido campeão do
segundo escalão gaulês, o Mónaco apresenta-se com sete pontos ao cabo das primeiras
três jornadas no principal campeonato francês.
Nos últimos nove anos, apenas por
uma vez os monegascos venceram em Marselha, foi em Outubro de 2009.
Romero (emprestado pela
Sampdoria), Fabinho (emprestado pelo Rio Ave), Ricardo Carvalho (ex-Real Madrid),
Isimat-Mirin (ex-Valenciennes), Abidal (ex-Barcelona), Kondogbia (ex-Sevilha),
João Moutinho e James Rodríguez (ambos ex-FC Porto), Falcao (ex-Atlético
Madrid) são os principais reforços para a nova época.
Emmanuel Rivière (com quatro
tentos) é atualmente o melhor marcador da Ligue 1.
Cronómetro:
Jogo equilibrado no Vélodrome.
Intervalo.
Mónaco superiorizava-se nesta altura.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Mónaco.
Análise:
A partida começou de uma forma algo atípica, já que nos primeiros dez
minutos dois jogadores foram obrigados a abandoná-la devido a lesão, Diawara
nos marselheses, e Toulalan nos monegascos.
Os primeiros 25 minutos, mas a partir daí os homens da casa viveram um
período de grande ascendente na partida, aproximando-se muito da área
adversária, tendo concluído este período de superioridade com um golo à beira
do intervalo, apontado por Lucas Mendes. Curiosamente, o brasileiro foi o homem
que rendeu Diawara…
No segundo tempo, praticamente só deu Mónaco! Os pupilos de Claudio
Ranieri apenas precisaram de dois minutos para chegar ao empate. Cruzamento de
Kurzawa pela esquerda, toque subtil de João Moutinho e Falcao só teve de
encostar.
A boa fase dos visitantes continuou durante toda a etapa complementar,
e aí saída forçada de El Tigre não
alterou essa toada, antes pelo contrário. O seu substituto, Rivière, deu grande
profundidade ao ataque da equipa, e depois de receber um passe de Moutinho,
embalou em velocidade para a área adversária e só parou depois de ter rematado
para golo.
Até final, a vantagem da equipa onde também joga o português Ricardo
Carvalho (bela exibição!) não passou por sobressaltos e acabou por se
confirmar.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Marselha…
Mandanda não teve
responsabilidades nos golos sofridos, numa exibição em que pouco há a
apontar-lhe;
Fanni foi um lateral
ofensivo; Diawara saiu lesionado logo aos 6’ ; N’Koulou deixou-se
antecipar por Rivière no lance que esteve na origem do 1-2; e Mendy
raramente passou do seu meio-campo;
Gianelli Imbula, muito
possante, teve sobretudo preocupações defensivas; Romao, muito
pressionante, é um recuperador de bolas por excelência; e Valbuena foi o
principal desequilibrador dos marselheses e cobrou o canto que originou o 1-0;
Payet esteve uns furos
abaixo do habitual; André Ayew foi um dos homens em maior evidência e
esteve perto de marcar aos 52’ ,
tendo acertado no poste com um remate pé esquerdo; e Gignac teve poucas
situações para finalizar;
Lucas Mendes saltou do
banco e saltou mais alto que toda a gente para inaugurar o marcador com um grande
cabeceamento, no entanto, foi ultrapassado em velocidade por Rivière, na jogada
do segundo golo dos monegascos; e Khalifa e Jordan Ayew entraram
tarde para resolver algo.
Quanto aos jogadores do Mónaco…
Subasic praticamente
não foi obrigado a intervenções complicadas;
Fabinho é um lateral
de propensão ofensiva; Ricardo Carvalho esteve irrepreensível; Abidal
teve dificuldades na marcação a Lucas Mendes nas bolas paradas, tendo o
brasileiro saltado mais alto, por exemplo, no lance do 1-0; e Kurzawa
fez o cruzamento para o golo do empate e ainda esteve perto de marcar à
passagem da hora de jogo, tendo cabeceado ao poste;
Obbadi foi estando no
sítio certo para equilibrar a sua equipa, ora a ocupar espaços a defender, como
a dar linhas de passe na manobra ofensiva; Toulalan não chegou a
concluir a primeira dezena de minutos, tendo sido substituído devido a lesão; e
João Moutinho atuou como “10” ,
posição na qual já não jogava desde os tempos do Sporting, melhorou de
rendimento na segunda parte, fez um grande passe a rasgar para o1-2, e
aparentemente deu um toque subtil que serviu de assistência para o 1-1;
Lucas Ocampos raramente
conseguiu desequilibrar; Ferreira-Carrasco, muito irreverente, gosta de
ir para cima dos defesas, fazendo por várias vezes um movimento da faixa para o
meio; e Falcao, sempre muito lutador, confirmou mais uma vez a sua veia
goleadora ao apontar o tento da igualdade, mas saiu lesionado a vinte minutos
do fim;
Jessy Pi jogou
bastante recuado, no duplo pivot; Rivière
refrescou a frente de ataque, dando-lhe grande profundidade, tendo mais uma vez
feito o gosto ao pé; e Raggi entrou apenas para queimar alguns segundos.
Com este resultado, fica assim
disposta a classificação da Ligue 1:
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