Esta tarde, no Estádio Ali Sami Yen Spor –
Türk Telekom Arena, em Istambul, Espanha derrotou o México por 2-1, nos
Oitavos-de-final do Campeonato do Mundo de Sub-20 de 2013. Arturo Gonzalez
colocou os mexicanos em vantagem, mas Derik e Jesé Rodríguez assinalaram a
reviravolta espanhola.
Eis a constituição das equipas:
Espanha
Os espanhóis,
campeões mundiais de Sub-20 em 1999, procuram repetir esse feito na sua 15ª
participação (sexta consecutiva) depois de no ano transato terem vencido o
Europeu de Sub-19.
Inseridos no
Grupo A, fizeram o pleno: 4-1 aos Estados Unidos, 1-0 ao Gana e 2-1 à França.
Jesé Rodríguez,
Gerard Deulofeu e Paco Alcácer apontaram os golos de La
Rojita.
México
Os mexicanos, campeões da CONCACAF, participam pela 13ª vez num
Campeonato do Mundo de Sub-20.
Na fase de grupos, depois de duas derrotas diante de Grécia (1-2) e
Paraguai (0-1), conseguiram o apuramento na derradeira jornada após golear o
Mali (4-1).
Jorge Espericueta, Marco Bueno, Jesús Corona, Uvaldo Luna e Jesús
Escoboza apontaram os tentos de La Tricolor na
competição.
Jesús Escoboza está suspenso.
Cronómetro:
Boa partida de futebol até ao momento.
67% de posse de bola para La
Rojita.
Intervalo.
90+1’ Llorente foi lançado para o lugar de Paco
Alcácer.
90+1’ Saiu Fuentes, entrou Julio Morales.
Sem mais ocorrências até final,
confirmou-se o triunfo espanhol.
Análise:
O México entrou praticamente a ganhar, com um golo logo aos dois
minutos por Arturo Gonzalez, após cruzamento de Abella.
Durante o primeiro tempo, a seleção da América Central tratou de
justificar essa vantagem no resultado com bom futebol, criando uma boa surpresa
e a sensação de que este poderia ser o fim de linha para os espanhóis.
No entanto, para a segunda parte, essencialmente a partir da hora de
jogo, La Rojita surgiu transfigurada, com as saídas de
um defesa-central (Israel Puerto) e de Gerard Deulofeu que não estava a
conseguir ser tão influente, e entradas de Suso e Denis Suárez, dois médios de
ataque, para além do recuo de Saúl para o centro da defesa.
O médio do Manchester City foi mesmo o principal responsável pelo que
viria a acontecer na reta final, mostrando-se o agitador e organizador que os
comandados por Julen Lopetegui precisavam.
O empate apareceu aos 74’ ,
por Derik, na sequência de um canto cobrado por Suso, e ao cair do pano, Jesé
Rodríguez, após excelente lance individual, assinalou a reviravolta, concluindo
assim uma grande etapa complementar da seleção espanhola.
Analisando os atletas em campo, começando pelos de Espanha…
Sotres (Racing Santander) pareceu nervoso quando fez um autêntico passe para
Espericueta, num pontapé de baliza, mas no conto geral fez uma boa exibição
entre os postes;
Manquillo (Atlético Madrid) viu Arturo Gonzalez
aparecer-lhe nas costas no lance do 0-1; Derik (Real Madrid)
posiciona-se bem, tem capacidade para sair a jogar e apontou o golo do empate; Israel
Puerto (Sevilha) foi o sacrificado, quando logo no início da segunda parte
Julen Lopetegui lançou mais um médio (Suso); e Juan Bernat (Valencia)
deu profundidade e largura ao flanco esquerdo;
José Campaña (Sevilha) é forte no cumprimento das suas
tarefas de cobertura e na construção de jogo; Saúl (Atlético Madrid)
recuou para central com a saída de Israel Puerto; e Óliver (Atlético
Madrid) subiu de rendimento no segundo tempo;
Jesé Rodríguez (Real Madrid) marcou o golo da vitória
(com a colaboração de Fuentes) depois de um grande movimento a fletir da
esquerda para o meio; Gerard Deulofeu (Barcelona) criou alguns
desequilibrios com a sua velocidade; e Paco Alcácer (Getafe) não foi
feliz na finalização;
Suso (Liverpool) cobrou o canto que originou o 1-1; Denis Suárez
(Manchester City) agitou o jogo e deu mais organização ao meio-campo; e Llorente
(Real Madrid) voltou a dar à sua equipa um defesa-central de raiz para disputar
os últimos minutos.
Quanto aos jogadores do México…
Richard Sánchez (Tigres) foi um dos melhores em campo,
mostrando segurança e reflexos apurados;
José Abella (Santos Laguna) fez o cruzamento para o
0-1; Abel Fuentes (Chivas) esqueceu-se da marcação a Derik, no lance do
empate, e foi infeliz ao desviar para a própria baliza o remate de Jesé
Rodríguez que deu o 2-1; Hedgardo Marín (Chivas) esteve a bom nível; e Bernardo
Hernández (Monterrey) sentiu algumas dificuldades quando Gerard Deulofeu
lhe apareceu pela frente;
José Van Rankin (Pumas) mostrou-se muito pressionante; Jorge
Espericueta (Tigres) é um especialista em lances de bola parada; e Jesús
Corona (Monterrey), cobiçado pelo Borussia Dortmund, é a estrela da sua
seleção, revelando grande inteligência, capacidade de drible e de segurar a
bola;
Raúl López (Chivas) foi o atacante mexicano que
menos esteve em evidência; Arturo Gonzalez (Atlas) inaugurou o marcador
e esteve perto de ter bisado por volta da meia hora, tendo acertado na trave; e
Marco Bueno (Pachuca) apareceu pouco;
Armando Zamorano (Querétaro) foi lançado para a ala
direita; e Uvaldo Luna (Tigres) e Julio Morales (Chivas USA)
entraram para o flanco esquerdo e para o eixo do ataque, respetivamente, mas
sem conseguirem mudar o rumo dos acontecimentos.
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