Esta noite, no Estádio Benito Villamarín, o Atlético Madrid
bateu o Betis por 4-2, num jogo em atraso da 3ª jornada da Liga BBVA. Falcao
(2, um de grande penalidade), Diego Costa e Raúl García marcaram para os
“colchoneros”, e Salvador Agra e Juan Carlos para os “beticos”.
Eis a constituição das equipas:
Betis
Os béticos tentarão vencer em casa o seu
adversário desta noite, o que já não se sucede desde 2005/06.
Os andaluzes só por uma vez foram campeões
espanhóis, em 1934/35, na época passada terminaram na 13ª posição, e na
corrente temporada, somam 9 pontos em quatro jornadas já disputadas, fruto de
três vitórias e uma derrota.
Os portugueses Nélson e Salvador Agra
fazem parte do plantel, assim como Paulão, ex-Naval e Sp. Braga, e Juan Carlos,
que também atuou nos bracarenses.
Paulão está lesionado.
Atlético Madrid
Os
“colchoneros” viram este jogo da jornada 3 ser adiado devido ao compromisso
referente à Supertaça Europeia no final do mês de Agosto, na qual bateram o
Chelsea por 4-1.
O
Atlético faz parte do grupo de cinco equipas que ainda não perdeu, tendo três
vitórias e um empate, e tem para já o segundo melhor ataque da competição, com
onze golos em quatro jogos, com Falcao em evidência, tendo apontado cinco.
Thibaut
Courtois está ausente devido a lesão.
Inicio
de jogo morno em Sevilha.
O Betis
acabou por se colocar em vantagem num período do jogo em que estava a chegar
mais perto da área contrária.
45+2’
Juan Carlos tentou cruzar para o segundo poste, mas Juanfran, na tentativa de
corte, acabou por desviar a bola para a sua própria baliza.
O Betis
chegou ao 2-1 contra a corrente no jogo, numa altura em que era o Atleti que
estava a criar boas ocasiões para se colocar em vantagem.
Ao
intervalo, Diego Simeone trocou Godín por Cata Díaz.
Os
“verdiblancos” estavam sem argumentos para chegar ao empate.
90+3’
Arda Turan cruzou de trivela para Raúl García sentenciar o resultado em 2-4.
Sem
mais ocorrências dignas de registo até final, confirmou-se a vitória dos
comandados de Diego Simeone, a quarta nas cinco jornadas já disputadas.
A
primeira metade do primeiro tempo foi muito morna, com o Atlético a aparentar
ter o jogo controlado, no entanto, o jogo melhorou quando o Betis se foi
aproximando da área adversária, conseguindo mesmo marcar por intermédio do
português Salvador Agra.
A
partir daí, as coisas aqueceram e a história foi outra, com os “colchoneros” a
empatarem logo de seguida, e quando parecia que seriam eles a chegar ao segundo
golo, eis que com alguma sorte à mistura, Juan Carlos, a meias com Juanfran,
introduziram a bola na baliza de Sergio Asenjo, levando os sevilhanos em
vantagem para o descanso.
No início
da segunda parte, o Atleti entrou com todo e voltou a igualar a partida, de
grande penalidade, num lance que ficou também marcado pela expulsão de Perquis,
o que foi uma dupla machadada nas aspirações do Betis, algo acentuado com o 2-3
favorável aos “madrileños”, algo que não demorou muito tempo a acontecer.
Com a
(injusta) expulsão de Joel Campbell, os “beticos” ficaram reduzidos a nove
unidades e sem argumentos para tentar chegar ao empate, ficou cada vez mais
previsível o triunfo do Atlético, que até ganhou mais volume com o 2-4,
praticamente no ultimo lance do jogo.
Analisando
os atletas em campo, começando pelos do Betis…
Casto
efectuou algumas intervenções de grande grau de dificuldade;
Nélson
e Nacho foram cautelosos nas subidas; Perquis teve uma noite complicada, não se
conseguindo antecipar a Falcao no lance do 1-1 e cometendo a grande penalidade
que originou também a sua expulsão; e Mario acabou por não estar ligado aos lances
mais perigosos do Atleti;
Salvador
Agra teve um início de jogo discreto, mas marcou de uma forma quase
involuntária e galvanizou-se com o golo, realizando uma boa exibição; Rubén
Pérez foi o médio mais posicional e principal construtor de jogo; Beñat teve a
função de ligar sectores; e Juan Carlos apontou o 2-1, com bastante felicidade
à mistura;
Pozuelo
passou despercebido; e Rubén Castro não foi muito influente, e a jogada em que
esteve em maior evidência foi quando, com a sua formação reduzida a nove,
tentou um chapéu a Asenjo do meio-campo;
Dorado
repôs a defesa a quatro; Nono mal se viu; e Joel Campbell foi expulso de uma
forma algo injusta vinte minutos depois de ter entrado, por suposta mão na bola
na área “colchonera”.
Quanto
aos jogadores do Atlético Madrid…
Sergio
Asenjo fez uma rara aparição como titular e não esteve mal;
Juanfran
foi infeliz no lance do 1-2, tendo desviado a bola para a sua própria baliza;
Miranda não conseguiu interceptar o cruzamento/remate de Salvador Agra (0-1);
Godín saiu ao intervalo sem razão aparente, sem ter comprometido quando esteve
em campo; e Filipe Luís apoiou o ataque como é habitual, mas sem se expor
defensivamente, teve sorte em o árbitro não ver uma mão na bola na área do
Atleti quando o resultado estava 2-3;
Mario
Suárez e Gabi estiveram sempre bem posicionados na zona central, onde o Betis
nunca causou sobressaltos; e Raúl García deu a marcar o 1-1 e marcou o 2-4,
tendo a função de ligar o meio-campo ao ataque;
Arda
Turan não teve posição fixa, foi aparecendo pelas três faixas e cobrou o canto
que deu o 2-3; Cristián Rodríguez fez um jogo cheio de “ganas”, exibindo-se a
bom nível; e Falcao bisou, colocou-se no topo da lista dos melhores marcadores
e foi surpreendentemente substituído no início da segunda parte, depois de ter
apontado o 2-2;
Cata
Díaz entrou para o eixo defensivo; Diego Costa rendeu “El Tigre” no eixo do
ataque, mostrou velocidade e movimentos interessantes, fugindo da área
sobretudo para o lado esquerdo, onde procurou ir para cima dos defesas, tendo
apenas precisado de apenas dois minutos em campo para facturar; e Koke
refrescou o miolo.
Com
este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:
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