quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Liga BBVA | Betis 2-4 Atlético Madrid



Esta noite, no Estádio Benito Villamarín, o Atlético Madrid bateu o Betis por 4-2, num jogo em atraso da 3ª jornada da Liga BBVA. Falcao (2, um de grande penalidade), Diego Costa e Raúl García marcaram para os “colchoneros”, e Salvador Agra e Juan Carlos para os “beticos”.


Eis a constituição das equipas:

Betis



Os béticos tentarão vencer em casa o seu adversário desta noite, o que já não se sucede desde 2005/06.
Os andaluzes só por uma vez foram campeões espanhóis, em 1934/35, na época passada terminaram na 13ª posição, e na corrente temporada, somam 9 pontos em quatro jornadas já disputadas, fruto de três vitórias e uma derrota.
Os portugueses Nélson e Salvador Agra fazem parte do plantel, assim como Paulão, ex-Naval e Sp. Braga, e Juan Carlos, que também atuou nos bracarenses.
Paulão está lesionado.


Atlético Madrid



Os “colchoneros” viram este jogo da jornada 3 ser adiado devido ao compromisso referente à Supertaça Europeia no final do mês de Agosto, na qual bateram o Chelsea por 4-1.
O Atlético faz parte do grupo de cinco equipas que ainda não perdeu, tendo três vitórias e um empate, e tem para já o segundo melhor ataque da competição, com onze golos em quatro jogos, com Falcao em evidência, tendo apontado cinco.
Thibaut Courtois está ausente devido a lesão.


5’ Gabi, de livre directo, atirou por cima.

Inicio de jogo morno em Sevilha.

25’ Salvador Agra, no lado esquerdo, tentou um cruzamento para a área, no entanto, a bola acabou por não ser desviada por ninguém e entrar directamente na baliza dos “colchoneros”.

O Betis acabou por se colocar em vantagem num período do jogo em que estava a chegar mais perto da área contrária.

28’ Raúl Garcia rematou cruzado, mas Falcao acabou por interceptar o esférico, antecipar-se a Perquis e colocá-lo no fundo das redes.


33’ Cristián Rodríguez, num pontapé de ressaca de fora da área, chutou para fora.

36’ Rubén Pérez obrigou Sergio Asenjo a uma defesa a dois tempos.

37’ Falcao cruzou pela direita para Cristián Rodríguez que cabeceou ao lado.

39’ Na sequência de um canto marcado por Arda Turan, Godín ganhou a primeira bola de cabeça e Raúl García atirou para intervenção complicada de Casto.

43’ Após um lance confuso, a bola sobrou para “El Tigre” que obrigou mais uma vez o guarda-redes sevilhano a aplicar-se.

45+2’ Juan Carlos tentou cruzar para o segundo poste, mas Juanfran, na tentativa de corte, acabou por desviar a bola para a sua própria baliza.

O Betis chegou ao 2-1 contra a corrente no jogo, numa altura em que era o Atleti que estava a criar boas ocasiões para se colocar em vantagem.

Ao intervalo, Diego Simeone trocou Godín por Cata Díaz.

47’ Perquis agarrou Falcao dentro da área quando este tinha tudo para rematar à baliza, foi expulso, e na conversão da grande penalidade o colombiano igualou a partida.


52’ Pozuelo foi substituído por Dorado.

53’ Diego Costa rendeu Falcao.

55’ No seguimento de um canto cobrado na direita, por Arda Turan, Cata Díaz desviou a bola ao primeiro poste e esta sobrou para Diego Costa, que à boca da baliza, fez o 2-3.

58’ Pepe Mel lançou em campo Nono e Joel Campbell, retirando Salvador Agra e Juan Carlos.

70’ Cristián Rodríguez foi substituído por Koke.

78’ Joel Campbell viu o segundo amarelo após ter supostamente ter jogado a bola com o braço na área dos madridistas, deixando a equipa com apenas nove unidades em campo.

Os “verdiblancos” estavam sem argumentos para chegar ao empate.

90+3’ Arda Turan cruzou de trivela para Raúl García sentenciar o resultado em 2-4.

Sem mais ocorrências dignas de registo até final, confirmou-se a vitória dos comandados de Diego Simeone, a quarta nas cinco jornadas já disputadas.
A primeira metade do primeiro tempo foi muito morna, com o Atlético a aparentar ter o jogo controlado, no entanto, o jogo melhorou quando o Betis se foi aproximando da área adversária, conseguindo mesmo marcar por intermédio do português Salvador Agra.
A partir daí, as coisas aqueceram e a história foi outra, com os “colchoneros” a empatarem logo de seguida, e quando parecia que seriam eles a chegar ao segundo golo, eis que com alguma sorte à mistura, Juan Carlos, a meias com Juanfran, introduziram a bola na baliza de Sergio Asenjo, levando os sevilhanos em vantagem para o descanso.
No início da segunda parte, o Atleti entrou com todo e voltou a igualar a partida, de grande penalidade, num lance que ficou também marcado pela expulsão de Perquis, o que foi uma dupla machadada nas aspirações do Betis, algo acentuado com o 2-3 favorável aos “madrileños”, algo que não demorou muito tempo a acontecer.
Com a (injusta) expulsão de Joel Campbell, os “beticos” ficaram reduzidos a nove unidades e sem argumentos para tentar chegar ao empate, ficou cada vez mais previsível o triunfo do Atlético, que até ganhou mais volume com o 2-4, praticamente no ultimo lance do jogo.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Betis…
Casto efectuou algumas intervenções de grande grau de dificuldade;
Nélson e Nacho foram cautelosos nas subidas; Perquis teve uma noite complicada, não se conseguindo antecipar a Falcao no lance do 1-1 e cometendo a grande penalidade que originou também a sua expulsão; e Mario acabou por não estar ligado aos lances mais perigosos do Atleti;
Salvador Agra teve um início de jogo discreto, mas marcou de uma forma quase involuntária e galvanizou-se com o golo, realizando uma boa exibição; Rubén Pérez foi o médio mais posicional e principal construtor de jogo; Beñat teve a função de ligar sectores; e Juan Carlos apontou o 2-1, com bastante felicidade à mistura;
Pozuelo passou despercebido; e Rubén Castro não foi muito influente, e a jogada em que esteve em maior evidência foi quando, com a sua formação reduzida a nove, tentou um chapéu a Asenjo do meio-campo;
Dorado repôs a defesa a quatro; Nono mal se viu; e Joel Campbell foi expulso de uma forma algo injusta vinte minutos depois de ter entrado, por suposta mão na bola na área “colchonera”.

Quanto aos jogadores do Atlético Madrid…
Sergio Asenjo fez uma rara aparição como titular e não esteve mal;
Juanfran foi infeliz no lance do 1-2, tendo desviado a bola para a sua própria baliza; Miranda não conseguiu interceptar o cruzamento/remate de Salvador Agra (0-1); Godín saiu ao intervalo sem razão aparente, sem ter comprometido quando esteve em campo; e Filipe Luís apoiou o ataque como é habitual, mas sem se expor defensivamente, teve sorte em o árbitro não ver uma mão na bola na área do Atleti quando o resultado estava 2-3;
Mario Suárez e Gabi estiveram sempre bem posicionados na zona central, onde o Betis nunca causou sobressaltos; e Raúl García deu a marcar o 1-1 e marcou o 2-4, tendo a função de ligar o meio-campo ao ataque;
Arda Turan não teve posição fixa, foi aparecendo pelas três faixas e cobrou o canto que deu o 2-3; Cristián Rodríguez fez um jogo cheio de “ganas”, exibindo-se a bom nível; e Falcao bisou, colocou-se no topo da lista dos melhores marcadores e foi surpreendentemente substituído no início da segunda parte, depois de ter apontado o 2-2;
Cata Díaz entrou para o eixo defensivo; Diego Costa rendeu “El Tigre” no eixo do ataque, mostrou velocidade e movimentos interessantes, fugindo da área sobretudo para o lado esquerdo, onde procurou ir para cima dos defesas, tendo apenas precisado de apenas dois minutos em campo para facturar; e Koke refrescou o miolo.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:


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