Esta noite, no Estádio do Algarve, o Sp. Braga e o Olympiacos empataram um golo, num jogo a contar para o Torneio do Guadiana. Tatos abriu o marcador para os gregos, Lima empatou para os bracarenses.
Eis a constituição das equipas:
Sporting de Braga
Os bracarenses, que terminaram no último lugar do pódio na última edição da Liga ZON Sagres, irão disputar o “Play-Off” de acesso à fase de grupo da Liga dos Campeões, e são orientados nesta época por José Peseiro.
Nesta pré-temporada, o “score” é de quatro vitórias em quatro jogos, obtidas sobre a própria equipa B (2-0), o Al Ittihad (3-1), Desportivo das Aves (2-1) e Coruxo (2-0).
Olympiacos
O Olympiacos é o atual campeão grego (conquistou o título pela 39ª vez), esta temporada orientado por Leonardo Jardim (curiosamente, antigo treinador do Sporting de Braga) e com presença assegurada na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Esta pré-época, os helénicos já bateram o Alania (1-0) e o Farense (3-0), e registaram um empate diante do Spartak Moscovo (1-1).
7’ Face à passividade da defesa bracarense, nomeadamente Alan e Paulo Vinicius, Tatos conseguiu encontrar espaço, progredir no terreno e colocar a bola no fundo das redes.
20’ Maniatis tabelou com Mitroglou e ainda de longe rematou ao lado.
24’ Modestó subiu pelo flanco direito e cruzou rasteiro para Mitroglou que face ao facto de Douglão se colocar à sua frente, de ângulo reduzido acabou por atirar para fora.
Por esta altura, o Olympiacos era a equipa mais organizada, mais perigosa e melhor fisicamente na partida.
Em termos de sistema táctico e modelo de jogo, os bracarenses continuam exactamente com os mesmos princípios que na época anterior, tanto que até apresentaram neste jogo praticamente os habituais titulares da temporada transacta, e dispostos da mesma forma, em 4x2x3x1.
35’ Lima, de livre directo, apontou um grande golo.
Ao intervalo, Leonardo Jardim trocou Maniatis, Mitroglou, Holebas e Tatos por Djebbour, Fetfatzidis, Potouridis e Papazoglou.
55’ Hélder Barbosa obrigou Megyeri a aplicar-se.
58’ Na sequência de um cruzamento de Leandro Salino pela direita, Mossoró completamente sozinho na área cabeceou por cima.
62’ Após um bom lance colectivo, Elderson cruzou rasteiro e atrasado para a entrada da área, Mossoró fez uma simulação e Alan rematou ao lado.
O Sporting de Braga, depois de chegar à igualdade, e acentuando isso na segunda parte, estava a ser superior aos gregos.
63’ Abdoun atirou forte de fora da área para intervenção de Quim.
74’ Mossoró, Alan e Hélder Barbosa cedem os seus lugares a Ruben Amorim, Paulo César e Éder.
Nos helénicos, saíram Abdoun e Modestó, e entraram Chumbinho e o nº17.
86’ Na sequência de um canto, a bola sobrou para Custódio que cabeceou para uma defesa extraordinário de Megyeri.
Como faz parte dos regulamentos, depois do jogo houve uma série de grandes penalidades para caso de igualdade entre as equipas no final do torneio:
1-0 Lima;
Siovas acertou na trave;
2-0 Éder;
2-1 Fejsa;
3-1 Custódio;
3-2 Chumbinho;
4-2 Paulo César;
4-3 Fetfatzidis;
Megyeri defendeu o “penalty” de Hugo Viana;
4-4 Djebbour.
O Olympiacos entrou melhor na partida, pareceu mais organizada e apareceu com maior frequência em zonas de perigo, em contraste com o Braga, que demorou a acertar o passo. Não foi assim de estranhar que os gregos marcassem primeiro, por Tatos, num lance em que a defesa bracarense mostrou-se muito passiva.
A partir daí, a formação orientada por José Peseiro acordou, foi superior e ainda no primeiro tempo marcou por Lima através de um livre directo.
Na segunda parte, a superioridade dos arsenalistas continuou, tiveram diversas ocasiões para desbloquear o empate, mas a igualdade acabou mesmo por se manter até final.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sp. Braga…
Quim foi infeliz no golo sofrido, já que a bola lhe pareceu por entre as pernas;
Leandro Salino foi regular; Douglão foi uma parede; Paulo Vinicius foi passivo no lance do 0-1; e Elderson passou por algumas dificuldades a defender;
Custódio equilibrou a equipa; e Hugo Viana foi o homem das bolas paradas, sempre muito forte nos passes longos;
Alan mostrou bons pormenores; Mossoró deu dinâmica ao processo ofensivo; e Hélder Barbosa foi desequilibrador;
Lima, sempre móvel, descaiu várias vezes para o flanco direito e ainda apontou um belo golo de livre directo;
Éder trouxe mais presença física na área contrária; Paulo César e Ruben Amorim foram discretos enquanto estiveram em campo.
Quanto aos jogadores do Olympiacos…
Megyeri pareceu mal batido no 1-1, mas fez algumas defesas importantes; Modestó mostrou ser um lateral ofensivo; Siovas forte pelo ar; Manolas também não comprometeu; e Holebas foi muito faltoso;
Maniatis e Fejsa foram os homens que povoaram a zona à frente da defesa; e Tatos mostrou um bom pé esquerdo e marcou o golo dos gregos;
Abdoun foi desequilibrador; Likoeannis esteve apagado; e Mitroglou é um avançado possante, forte a ganhar a posição;
Quanto aos suplentes utilizados, em termos gerais fizeram reduzir o ritmo de jogo e diminuíram a qualidade da equipa, e consequentemente, do próprio encontro.
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