Esta noite, no Estádio Municipal de Lepe, em Espanha, o Charlton derrotou o Sporting por 1-0, num desafio de pré-temporada. Johnnie Jackson marcou o golo solitário da partida.
Eis a constituição das equipas:
Sporting
Este será o segundo teste dos leões na Pré-Época, após a vitória gorda por 11-0 diante do Atlético do Cacém.
Gelson Fernandes e Danijel Pranjic poderão estrear-se de verde e branco.
Charlton Athletic
O Charlton subiu esta temporada ao segundo escalão inglês, o Championship, após se ter sagrado campeão da League One.
Apesar de ser atualmente uma equipa modesta, em 2006/2007, “The Addicks” estavam ainda na Premier League, e pelo sétimo ano consecutivo.
O jogo começou com um ritmo baixo e sem grande perigo para ambas as balizas nos primeiros quinze minutos.
24’ Adrien Silva, de fora da área, rematou rasteiro e ao lado.
Nesta fase, a partida estava um pouco tensa, devido a quezílias, sobretudo entre Rinaudo e jogadores do Charlton.
O Sporting controlava a partida através da posse bola, que andava na casa dos 65%.
Ao intervalo, o Charlton mudou toda a equipa. John Sullivan, Wagstaff, Solly, Taylor, Cousins, Mambo, Wiggins, Jackson, Smith, Green e Harriot substituíram os titulares.
No Sporting, entraram Cédric Soares, Wilson Eduardo, André Martins e Gelson Fernandes e saíram Pereirinha, Rinaudo, Elias e Jeffrén.
Nos primeiros dez minutos da segunda parte, o árbitro auxiliar anulou dois golos limpos aos londrinos, por alegado fora-de-jogo.
59’ Onyewu, Carrillo, Pranjic, Nuno Reis, Schaars e Diego Rubio renderam Xandão, Diego Capel, Insúa, Daniel Carriço, Adrien Silva e Wolfswinkel.
62’ Marcelo Boeck sacudiu um livre lateral que levava o selo de golo.
O Charlton estava a superiorizar-se no segundo tempo, com os seus atletas a mostrarem ter maior frescura física.
79’ Cousins cedeu o seu lugar a Agayi.
90+1’ Na sequência de mais um livre lateral cobrado pela esquerda, Jackson antecipou-se a Wilson Eduardo e cabeceou para o fundo das redes.
Como seria de esperar de um encontro de pré-temporada, o ritmo foi sempre muito baixo, com as duas equipas a preocuparem-se sobretudo para consolidarem as bases do seu jogo, em detrimento de alvejar a baliza contrária, e no primeiro tempo, apesar do equilíbrio ser a nota dominante, o Sporting foi superior em aspectos como a percentagem de posse de bola, que rondava os 65%.
No segundo tempo, com as substituições, a formação orientada por Chris Powell mostrou-se mais fresca fisicamente, controlou a partida, marcou inicialmente dois golos que acabaram por ser (mal) anulados por fora-de-jogo, impediu que a equipa leonina se aproximasse da sua baliza, e já em descontos, conseguiu desbloquear o nulo, conseguindo um golo solitário que lhe deu vantagem.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting…
Marcelo Boeck não fez praticamente nenhuma defesa, mas mostrou alguma segurança nas saídas a cruzamentos, Pereirinha foi ofensivo e formou dupla com Capel no flanco direito, a Xandão e Carriço há pouco a apontar, e Insúa ainda não mostrou as características que o popularizaram na época transacta.
Rinaudo, ao seu estilo, foi sempre muito agressivo nas disputas de bola, Elias foi quem se soltou mais do “duplo” pivot defensivo, e Adrien Silva neste jogo não conseguiu provar que pode ser um bom “10” para os leões.
Diego Capel procurou sobretudo movimentos interiores e cruzamentos, Jeffrén esteve mais apagado e Wolfswinkel, que descaía muitas vezes para as faixas, pouco deu nas vistas.
Quanto aos suplentes utilizados, não há muito para dizer em relação a Cédric Soares, Onyewu, Xandão, Pranjic, Gelson Fernandes, Schaars, André Martins, Carrillo e Diego Rubio, no entanto, Wilson Eduardo acabou por não ficar bem na fotografia na abordagem ao lance que originou o golo dos britânicos.
Quanto aos jogadores do Charlton…
É difícil destacar um ou outro jogador, devido ao baixo ritmo e qualidade técnica do encontro, para além do pouco conhecimento de uma equipa que ainda na época passada disputava o terceiro escalão do futebol inglês.
Ainda assim, bem ao estilo britânico, Chris Powell apresentou um 4x4x2, com os centrais e os laterais a abrirem e Pritchard a recuar para vir buscar a bola no momento da construção de jogo, registando-se ainda mobilidade e liberdade entre os homens da frente.
De realçar que Bradley Wright-Phillips é irmão do jogador, que com o mesmo apelido, já vestiu a camisola de Chelsea e Manchester City, entre outros. O autor do golo foi Johnnie Jackson, um médio inglês.
Fui a el partido y me pareció que el Sporting tuvo muy mala suerte, se mereció el partido. Saludos
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