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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Liga2 Cabovisão | Beira Mar 0-1 Portimonense

zerozero.pt
Esta noite, no Estádio Municipal de Aveiro, o Portimonense derrotou o Beira Mar por 1-0, em jogo a contar para a 6ª jornada da Liga2 Cabovisão. Zambujo marcou o único golo do encontro.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Liga ZON Sagres | Sporting 1-0 Beira Mar


Esta noite, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o Sporting derrotou o Beira Mar por 1-0, num jogo a contar para a 15ª jornada da Liga ZON Sagres. Carrillo marcou o único golo do encontro.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Liga ZON Sagres | Beira Mar 0-1 Estoril


Esta noite, no Estádio Municipal de Aveiro, o Estoril venceu o Beira Mar por 1-0, num jogo a contar para a 14ª jornada da Liga ZON Sagres. Licá marcou o único golo do encontro.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Liga ZON Sagres | Beira Mar 2-2 Vit. Guimarães


Esta noite, no Estádio Municipal de Aveiro, o Beira Mar e Vitória de Guimarães empataram 2-2, num jogo a contar para a 10ª jornada da Liga ZON Sagres. Saleh e Abel Camará marcaram para os aveirenses, e Freire e Baldé para os vimaranenses.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Taça de Portugal | Pampilhosa 1-3 Sp. Braga


Esta noite, no Estádio Municipal Dr. Américo Couto, na Mealhada, o Sp. Braga derrotou o Pampilhosa por 3-1, num jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal. Hugo Viana, Alan (de grande penalidade) e Zé Luís marcaram para os bracarenses, e Leitão para a equipa beirense.

domingo, 2 de setembro de 2012

Segunda Liga | Oliveirense 3-0 FC Porto B


Esta manhã, no Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis, a Oliveirense venceu o FC Porto B por 3-0, num jogo a contar para a 5ª jornada da Segunda Liga. Barry, Banjai e Rui Lima (de grande penalidade) marcaram os golos do encontro.

domingo, 19 de agosto de 2012

Segunda Liga | Feirense 2-4 Benfica B


Esta manhã, no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, o Benfica B derrotou o Feirense por 4-2, num jogo a contar para a 2ª jornada da Segunda Liga. Ivan Cavaleiro (2), Miguel Rosa e Djaniny marcaram para os encarnados, e Pires (2) para os fogaceiros.

sábado, 24 de março de 2012

Liga ZON Sagres | Sporting 1-0 Feirense



Esta noite, no Estádio José Alvalade, o Sporting venceu o Feirense por 1-0, num jogo a contar para a Liga ZON Sagres, ascendendo provisoriamente ao 4º lugar. Diego Capel, de grande penalidade, marcou o único golo da partida.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Liga ZON Sagres | Benfica 3-1 Beira Mar



Esta noite, no Estádio da Luz, o Benfica derrotou o Beira Mar por 3-1 num jogo a contar para a Liga ZON Sagres. Cardozo (2) e Gaitán marcaram para as águias, e Cássio para os aveirenses.

domingo, 30 de outubro de 2011

Liga ZON Sagres | Feirense 0-2 Sporting



O Sporting venceu esta noite o Feirense por 2-0 em Aveiro, casa emprestada dos fogaceiros.


Eis a constituição das equipas:

Feirense



Ainda só tinha visto um jogo dos fogaceiros esta temporada, no Estádio da Luz, e vi algumas coisas do jogo frente ao FC Porto.
Parece-me ser uma equipa que em casa (ainda que emprestada) tem uma boa atitude, no entanto, uma séria candidata á descida de divisão.
Pelo que tenho lido, Carlos Fonseca é o melhor jogador da formação de Santa Maria da Feira.


Sporting



Os leões, treinados por Domingos Paciência, não podiam contar com Anderson Polga e Rodríguez lesionados, assim como Izmailov, no entanto, recebiam a boa notícia do regresso de Jeffren, ainda que o espanhol não fosse titular.
Assim sendo, Carriço e Onyewu formam a dupla de centrais e mantém-se a aposta em Matías e Elias em simultâneo, com Carrillo a começar novamente no banco.


Em relação à primeira parte, pode-se dizer que o Sporting deu 45 minutos de avanço ao adversário.
A equipa nunca se conseguiu aproximar da percentagem de posse de bola elevada que geralmente tem, e teve sempre dificuldades em fazer as transições ofensivas, onde usou e abusou de Capel (que com Schaars e Insúa bem marcados, esteve sempre muito desapoiado) mas raramente utilizou o flanco direito onde Matías quando o ocupou não teve para lhe dar o melhor uso e João Pereira praticamente só teve uma oportunidade para subir.

O Feirense marcou bem os homens do meio-campo do Sporting, e os extremos tiveram sempre desapoiados, e se Capel é homem para se safar sozinho em velocidade e ir até á linha para cruzar, já Matías não tem essas características e a formação leonina nunca conseguiu jogar a toda a largura. Este não é um problema novo, já na primeira parte frente ao Gil Vicente, ou melhor, até á entrada de Carrillo que o mesmo se tinha notado, a diferença é que hoje não houve a felicidade de se conseguir um golo madrugador numa situação de bola parada, por exemplo.
Os fogaceiros atacaram sobretudo pelo lado direito, foram rigorosos e algo duros a defender, estavam a fazer o seu jogo, nada lhes pode ser apontado.

Em relação a oportunidades, foram muito poucas mas pode-se destacar no primeiro tempo um falhanço de Varela ao segundo poste após um canto batido pela esquerda por Miguel Pedro, logo aos 10’, para o lado do Feirense.

A grande ocasião de golo do Sporting foi já perto do intervalo, num remate forte de Wolfswinkel em que Paulo Lopes foi obrigado a fazer uma grande defesa.


Para a segunda parte, a dúvida seria quanto tempo Domingos Paciência iria resistir sem colocar um extremo de raiz para retirar Matías ou Elias e a resposta a essa pergunta foi 12 minutos, quando o brasileiro deu lugar a Carrillo.
Pelo meio, duas oportunidades (primeiro por Henrique á boca da baliza e depois por Ludovic de longe) e uma expulsão (Henrique) para o Feirense.

A jogar contra dez e a toda a largura, não demorou muito a chegar ao golo, ainda que na conversão de uma grande penalidade (falta de Luciano sobre Schaars) na qual Wolfswinkel foi irrepreensível. Estavam decorridos 64 minutos.

Com o tento obtido, a formação leonina tranquilizou-se, foi controlando e dominando o jogo e a partir daí a partida teve sentido único, com o segundo golo apenas a ser uma questão de tempo.
Primeiro veio a ameaça, por um remate de Carrillo que foi desviado por Paulo Lopes para o poste, depois o golo da total tranquilidade, aos 77’, quando Schaars aproveitou da melhor maneira uma bola que surgiu á entrada da área oriunda de um ressalto para facturar.


Até ao final do jogo, não houve mais situações para o resultado sofrer alterações. Com esta vitória, o Sporting continua a três pontos dos líderes FC Porto e Benfica, conseguiu ultrapassar o Braga na tabela classificativa e fica á espera do que faz amanhã o Marítimo para saber se fica isolado no 3º lugar.


Quanto às equipas, creio que o Feirense teve uma boa atitude durante todo o jogo.
Defendeu bem, com dois “pivots” defensivos no meio-campo sempre em cima de Schaars e Elias, impedindo-os de apoiar Capel e Matías nos flancos, e sempre que possível, tentou atacar, criando mesmo algumas situações de perigo.
Com a expulsão e o golo sofrido, era difícil reverter os acontecimentos, mas foi uma formação que fez o que pôde e mostrou argumentos.
Os extremos Carlos Fonseca e Miguel Pedro pela pressão e pela ameaça que representam impediram subidas mais frequentes de Insúa e João Pereira pelas laterais e isso condicionou o jogo ofensivo dos leões.

Quanto ao Sporting, teve duas partes distintas no jogo. Uma primeira em que actuou coxa, atacando somente por uma ala, a esquerda, e daí o desgaste precoce de Capel que o obrigou a sair mais cedo que habitual.
Volto a bater na mesma tecla, Elias e Matías não podem jogar ao mesmo tempo, os leões não conseguem atacar a toda a largura e já com o Gil Vicente mostrou imensas dificuldades nas transições ofensivas, a diferença é que frente aos homens de Barcelos conseguiram marcar cedo na sequência de uma bola parada e fizeram o 2-0 na conversão de uma grande penalidade, aqui em Aveiro não tiveram essa sorte e foi preciso esperar muito mais para se ver um golo. A diferença de Carrillo para Matías na ala direita é da noite para o dia, e para o bem da equipa, é bom que Domingos Paciência se aperceba disso porque a produção ofensiva com o peruano em campo é muito superior. Diga-se de passagem que a expulsão também ajudou, não tanto em termos ofensivos porque o número de homens do Feirense lá atrás a defenderam eram os mesmos, mas os fogaceiros deixaram de atacar e o jogo tornou-se tranquilo.
Em termos individuais, Rui Patrício cumpriu quando foi chamado, João Pereira não subiu muito mas não esteve mal, Onyewu esteve impecável, Carriço na construção do jogo ofensivo já se sabe que só joga para trás e para o lado e que nas alturas é facilmente batido mas não comprometeu e Insúa apoiou menos Capel do que costume mas teve de se preocupar sobretudo com a sua missão defensiva.
Rinaudo esteve ao seu nível, Schaars teve uma grande exibição coroada com um golo fantástico, Elias teve um bom lance na primeira parte mas de uma forma geral tanto ele como o “fora do habitat” Matías estiveram apagados. Capel fez das suas mas face á insistência apenas no seu flanco e falta de apoio desgastou-se imenso e Wolfswinkel tal como há uns jogos para cá, tem andado desapoiado (curioso que este desapoio ao ponta-de-lança holandês tem coincidido com a inexistência de um extremo de raiz no lado direito). Quanto aos homens que entraram, Carrillo embora não tão explosivo fez das suas e atirou um míssil ao poste, Jeffren tem imensa qualidade mas estava sem ritmo e teve uma saída estranha e Bojinov não teve muito tempo para se mostrar.

domingo, 21 de agosto de 2011

Liga ZON Sagres | Beira Mar 0-0 Sporting



Hoje, em Aveiro, Beira Mar e Sporting não foram além de um empate a zero, num jogo em que o melhor em campo, foi mesmo o árbitro, uma improvável figura no jogo.

O Beira-Mar apresentou a seguinte constituição: Rui Rego; Pedro Moreira, Jaime, Hugo e André Marques; Rui Sampaio e Yohan Tavares; Artur, Nildo Petronlina e Cristiano; Zhang.

Já o Sporting, apresentou um onze que na minha opinião já se vai aproximando do modelo ofensivo que equipa leonina tem de apresentar: Rui Patrício; João Pereira, Polga, Rodriguez (Carriço) e Evaldo; Rinaudo, Matías (Izmailov) e Schaars; Yannick Djaló (Postiga), Diego Capel e Wolfswinkel.

Um dos jogos mais insólitos de que tenho memória no futebol português, devido a toda a polémica em redor do árbitro, sobre o qual nada se sabia, nem a sua categoria, nem como foi encontrado, apenas o seu nome, Fernando Martins.

O jogo na primeira parte foi sempre muito equilibrado e sobretudo mal jogado e sonolento, com pouquíssimos remates de parte a parte, passes falhados, pedia-se, sobretudo ao Sporting, que apenas fez dois remates, o primeiro foi aos 29 minutos, por Yannick Djaló, levando algum perigo, e o segundo por Schaars cerca de 10 minutos depois, ainda que esse remate pudesse ser confundido com um remate de râguebi, que aí sim, teria dado três pontos à equipa leonina.

Face à pouca produtividade ofensiva da equipa, Domingos quis mexer no onze pouco depois da meia hora, fazendo uma dupla substituição, retirando Matias (que ainda não está com ritmo) e Yannick (que embora tecnicamente seja aquilo que se sabe, até estava a ser dos mais irrequietos), colocando em campo Izmailov e Hélder Postiga.
Surpreendeu-me imenso Wolfswinkel ter ficado em campo, porque num tipo de jogo em que o Sporting não consegue encostar o adversário às cordas e fazer cruzamentos para o “9” finalizar, não vale a pena jogar, é um jogador a menos. No entanto, o que mais critico nem é o holandês ter ficado em campo, porque a qualquer Domingos acreditou que com as alterações o Sporting pudesse encostar os aveirenses lá atrás e aí fazer jogo directo, o que critico é dar-lhe a titularidade quando já se previa que a equipa leonina não iria conseguir fazer esse tipo de jogo, até porque o jogo é fora de casa, e o Beira-Mar tem algumas responsabilidades em discutir o jogo, e por isso, era de prever que os de Aveiro fossem atrevidos e tentassem a sua sorte.

E se rapidamente o Sporting teve que fazer duas alterações, não demorou muito mais tempo a ter de as esgotar, com Rodriguez a ter de sair devido a lesão muscular ao intervalo, para dar lugar a Daniel Carriço.
E tendo em conta que na primeira parte João Pereira apresentou algumas queixas na zona lombar, previa-se um segundo tempo muito difícil para o Sporting, que com o lateral português a meio gás e um tipo de jogo que não beneficia Wolfswinkel, eu não diria que os leões iriam começar os segundos 45 minutos com 11 jogadores, nem com 10 sequer, mas sim com 9 e meio.

E claro, que assim, o Beira-Mar tinha condições e a obrigação de se superiorizar ao Sporting no segundo tempo, algo que a equipa de Aveiro já estava a fazer desde os 20 minutos, e apesar de não rematar muito, foi povoando o meio-campo sportinguista, obrigando Rui Patrício a estar muito atento a cruzamentos que eram bombeados para a sua grande área.

O intervalo acabou por fazer bem ao Sporting, que foi avançando no terreno e empurrou o Beira-Mar para trás durante toda a segunda parte, criando diversas ocasiões, mas não conseguindo nunca marcar.

Foi Postiga, foi Wolfswinkel, foi Capel, foram tantas e tantas as oportunidades desperdiçadas. Gostei do esforço do Postiga, que muitas vezes vinha buscar a bola ao seu meio-campo defensivo, gostei daquilo que Capel tentava acrescentar ao jogo, e a mesma coisa com Izmailov, no entanto, algo está mal.

Há aqueles jogos em que se podia estar uma tarde inteira a atirar à baliza que a bola não entra, no entanto, essas ocasiões são para ser raras, não para serem frequentes, e a verdade é que o Sporting em três jogos oficiais ainda não conseguiu ganhar e só marcou um golo.
Se com o Olhanense faltou sorte, no jogo da Dinamarca e no desta noite em Aveiro faltou acima de tudo uma maior “pressing” desde inicio, porque uma equipa que tem assumidamente problemas de finalização, não pode dar uma parte de avanço ao adversário.

Wolfswinkel pode não estar adaptado, mas agora pergunto, e quantos avançados com as suas características e com um preço não superior ao seu andam pela Península Ibérica? O homem tem quase dois meses de treinos, é incompreensível tantos desacertos tácticos, sempre a fugir de uma linha de passe e a criar dificuldades aos parceiros que não sabem como lhe colocar a bola. E depois, uma incrível falta de talento, tanto com os pés, como com a cabeça. Pode ser que me engane, mas está aqui um sério candidato a “flop” do ano.

Schaars é um jogador que acrescenta muito pouco à equipa, apenas é útil nas bolas paradas e diga-se de passagem que mesmo assim o Sporting não tem conseguido marcar golos desse modo, nem desse, nem de nenhum.

Evaldo é um estranho caso dentro do clube, visto que é sempre dos piores jogadores em campo e não se buscam alternativas a ele na sua posição. O ano passado deixaram estar lá alguém com a inutilidade de Grimi, e este ano parece que Atila Turan pouco ou nada fará no Sporting.

A linha defensiva esteve bem, Rodriguez e Polga são a melhor dupla, no entanto, gostei de ver Carriço, que se mostrou motivado tal como em 2008/2009 em lutar por um lugar na equipa, ao contrário dos últimos dois anos em que teve sempre uma atitude muito passiva e em que acusou demasiada confiança.

Creio que Domingos está a falhar claramente nas previsões que tem feito aos jogos, porque nunca coloca de inicio a equipa que melhor se adequa aos tipos de jogo, e talvez por aí, cinco das nove substituições que fez nos três jogos oficiais esta época tenham sido antes da segunda parte estar a decorrer, o que mostra que algo não está a correr conforme o previsto.
E quem anda no futebol há tanto tempo, quem treina com os seus jogadores todos os dias e estuda os adversários é que tem a culpa de não entrar em jogo com os jogadores mais adequados.
Há muito trabalho pela frente, no entanto, dou o benefício da dúvida ao ex-treinador do Sporting de Braga, porque ainda estamos numa fase inicial da temporada, há muitos jogadores novos, outros que não estão nas melhores condições por terem vindo de lesões, chegado tarde ao clube ou ter estado na Copa América ou em outros torneios pelas selecções, até porque nada está perdido.
Espero uma boa atitude na quinta-feira frente ao Nordsjaelland, tenho imensa curiosidade em ver um meio-campo ofensivo composto por Jeffren, Izmailov e Capel, apoiados por um Matías em melhor forma, e tendo no ataque Rubio, que tendo em conta os golos que marca sempre que tem tempo de jogo e a ineficácia da equipa, merece uma oportunidade.

O Beira-Mar cumpriu o seu papel e penso que esta equipa, agora que tem iraniano a investir nela, com alguns reforços e um maior entrosamento entre os jogadores pode vir a tornar-se uma sensação nesta Liga ZON Sagres, quem sabe, para atacar a primeira metade da tabela.

Quanto ao árbitro do encontro, devo dizer que esteve bem melhor que muitos da 1ª categoria, ainda que nem sempre os seus auxiliares tenham estado a altura.
Como é possível árbitros como este preocupados em deixar jogar e tentarem fazer com que o jogo se resolva pelos jogadores estarem nos Regionais e alguém tão incoerente, espalhafatoso e rigoroso como Bruno Paixão ser árbitro internacional?
Há muito que investigar na arbitragem em Portugal!

sábado, 20 de agosto de 2011

Liga ZON Sagres | Benfica 3-1 Feirense



O Benfica venceu esta noite o Feirense por 2-1 num jogo a contar para a 2ª jornada da Liga ZON Sagres.

Os encarnados apresentaram-se em campo na máxima força, com o seu melhor onze para um jogo do género: Artur; Maxi, Luisão, Garay e Capdevilla; Javi Garcia, Gaitán (Witsel), Nolito (Enzo Peréz) e Aimar (Bruno César); Saviola e Cardozo.

Já os fogaceiros, equipa que cujos jogadores e forma de jogar desconhecia: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Varela, Luciano e Serginho (Stopira); Diogo Cunha e Sténio; Diogo Rosado, Bamba (Mika) e Ludovic; Rabiola (Jonathan).

O Feirense até entrou bem no jogo, mas a jogar em casa o Benfica começou a tornar-se dominador a partir dos primeiros 10 minutos, e aí, em igual período, atravessou a melhor fase na partida, criando quatro ocasiões, a primeira por Saviola à malha lateral aos 11’, a segunda na sequência de um lançamento lateral de Maxi (que já se sabe que é como um canto) encontrou a cabeça de Cardozo que assim assistiu Nolito para que o espanhol fizesse o 1-0, estavam decorridos 13 minutos.
De salientar dois aspectos: a importância do gesto de Cardozo, que para além de ter amortecido a bola para Nolito, conseguiu igualmente confundir a defesa contrária, o que possibilitou ao espanhol estar mais desmarcado.
E depois, o antigo jogador do Barcelona B marcou pelo 5º jogo oficial consecutivo, igualando um recordo de Eusébio.

A fase do Benfica continuou, e poucos minutos depois, Gaitán acertou no poste, e novamente, perto dos 20’, Aimar atirou à malha lateral.

A partir daí o Benfica foi reduzindo um pouco a intensidade de jogo, no entanto, nesta fase o Feirense estava a acusar demasiado o golo sofrido e revelou alguma falta de ambição, o que aliada à inferioridade técnico/táctica comparativamente as águias, tornou-se um sério obstáculo para as ambições dos fogaceiros.
Foram valendo algumas iniciativas individuais, sobretudo do “speedy González” Ludovic no lado esquerdo, causando uma dor de cabeça a Maxi, e de outros jogadores que vestiam de azul, que face à pouca confiança que tinham, muitas vezes precipitavam-se e tentavam encontrar como solução remates a uma distância demasiado longe da baliza encarnada.
Até ao intervalo o Benfica foi dominando e controlando o jogo, criando oportunidades, mas não com a intensidade do período dos 10 aos 20 minutos, e por isso, não conseguiu ir com melhor resultado para o intervalo do que o 1-0.

O Feirense que na primeira parte fez lembrar as equipas espanholas da segunda metade da tabela que iam jogar a Camp Nou cheias de medo, na segunda parte entraram com uma atitude diferente e aos 52 minutos chegaram à igualdade, através de um cabeceamento de Rabiola muito bem sucedido.

A partir daí, o jogo foi muito equilibrado, chegando mesmo a estar algo partido, com as duas equipas a arriscarem à procura da vitória, e curiosamente, até era o Feirense que se ía aproximando com mais facilidade da área do Benfica, e aí destaco um remate de Diogo Rosado que obrigou Artur a aplicar-se.

No entanto, o Benfica não podia de forma alguma atrasar-se tanto em relação ao FC Porto que tinha vencido na noite anterior, e foi à procura do segundo golo, primeiro num livre de Cardozo que obrigou Paulo Lopes a uma defesa apertada, e depois, veio o 2-1, após uma jogada individual de bastante insistência de Maxi pela direita, o uruguaio serviu Cardozo para este colocar de novo os encarnados em vantagem, estavam decorridos 75 minutos.

No entanto, a turma de Santa Maria da Feira não baixou os braços, e procurou o 2-2, e nesse período, houve uma jogada polémica na grande área do Benfica, com Javi Garcia a empurrar Ludovic, o árbitro optou por não marcar, e de facto é um lance que deixa muitas dúvidas, porque tudo depende da intensidade, e depois, pela velha história de que se em todas as situações destas fossem marcadas grandes penalidades, havia imensas em todos os jogos.

Do outro lado, o Benfica ganhou confiança, e após passe de Witsel, Bruno César num lance de génio ultrapassa três adversários, levanta a cabeça e num remate fantástico faz o 3-1 aos 90+1’, possivelmente, o principal motivo de conversa na imprensa desportiva de amanhã.


Sobre ilações a tirar, penso que o Benfica voltou a acusar demasiada confiança quando tinha o jogo controlado e terá de trabalhar mais para ser uma equipa mais forte a defender um resultado vantajoso, e aqui há que trabalhar tudo, seja o ataque para que permita rapidamente aos encarnados chegar a um resultado que coloque “KO” os adversários, assim como a organização defensiva (foram seis golos sofridos nos últimos quatro jogos oficiais), tal como controlar psicologicamente a confiança demasiada excessiva que a equipa ganha quando se encontra em vantagem.
De resto, devo dizer que para este tipo de jogo o Benfica apresentou o melhor onze.
Ok, podemos dizer que talvez Capdevilla não esteja actualmente melhor que Emerson, e claro, muitos benfiquistas preferiam ver Witsel de inicio em vez de Cardozo, no entanto, o espanhol só adquire ritmo jogando, e o paraguaio é, a meu ver, um jogador talhado para este tipo de jogos.
O facto de o adversário ser muito inferior ao Benfica e ir à Luz procurar jogar para o empate, leva a que jogue com uma linha mais recuada, e por isso, em vez de assistirmos a uma batalha a meio-campo ou a um jogo partido, é um tipo de jogo em que os encarnados encostam o oponente às cordas, e por isso, faz sentido haver um avançado mais posicional como Cardozo para acrescentar algo lá na área, o que no caso são centímetros e uma capacidade de finalização que a qualquer momento pode desequilibrar o marcador a favor do Benfica, e isso foi de mais evidente, porque o paraguaio fez um golo e uma assistência.
Quando o Benfica for o desfavorecido, quando tiver de jogar com uma equipa que jogue com uma linha mais avançada, quando for preciso mobilidade para chegar à baliza contrária e não haver o luxo de se poder jogar com um jogador mais posicional (porque aí praticamente é estar a jogar com 10, e isso viu-se contra o Arsenal), aí sim, faz todo o sentido que jogue Witsel em vez de Cardozo, ficando o ataque entregue a Saviola, no entanto, não deixando de estar apoiado de jogadores com características ofensivas como Aimar, Witsel, Nolito e Gaitán por exemplo.
Já Bruno César, no pouco tempo que esteve em campo teve um lance de génio que resultou no terceiro golo, e agora, os adeptos vão pedir a sua presença em campo durante mais tempo, e se lances destes se forem repetindo, está aqui uma ameaça bem séria à titularidade que hoje foi de Gaitán e Nolito.

Quanto ao Feirense, gostei da atitude na segunda parte, no entanto, creio que está longe de poder lutar pelo 9º/10º lugar a que o seu treinador se propõe, e digo isto por duas razões: pela forte concorrência e sobretudo pela falta de ambição e de experiência que a equipa revelou na primeira parte. Há muito trabalho pela frente e não me surpreenderá se os fogaceiros passarem boa parte da temporada abaixo da linha de água, ou pelo menos, perto desses lugares.
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