Triple H sofre mas vence Ambrose e continua campeão
Data: 12 de março de 2016
Arena: Ricoh Coliseum
Localidade: Toronto, Ontário, Canadá
WWE Tag Team
Championship:
The New Day (Big
E e Kofi Kingston) (c) vs. The League of Nations (Sheamus e King Barrett)
Aparentemente, o início do face turn para os The New Day, que há vários meses vão dominando e
animando a divisão de equipas.
E foi com bastante animação que o combate decorreu, com
Kofi e Big E a não se limitarem a despejar golpes mas também em fazerem jus às
personagens, sempre com Xavier Woods a tratar da música de fundo. E o público
reagia. Os New Day estão definitivamente a mexer com os fãs!
Os campeões passaram um mau bocado, estiveram perto de
perder, mas Woods distraiu o árbitro, não deixando que este contasse o pin fall de Barrett em Big E. Depois, o
big man dos New Day conseguiu a vitória sobre o inglês.
Vencedores: The New Day (Big E e Kofi Kingston)
Nota: 7/10
Chris Jericho vs.
Jack Swagger
O evil Chris
Jericho está de volta, com uma personagem em tudo semelhante com a que
desempenhou entre 2008 e 2010. Como é seu apanágio, foi dominando o combate ao
mesmo tempo que lançava provocações ao adversário e à plateia.
Y2J ainda apanhou pequenos sustos, quando ficou preso no Patriot Lock, mas engenhosamente
conseguiu vencer por submissão via Walls
Of Jericho.
Vencedor: Chris Jericho
Nota: 5,5/10
NXT Tag Team
Championship:
The Revival (Dash
e Dawson) (c) vs. Enzo Amore e Colin Cassady
Combate de promoção do NXT. Amore e Cassady mais
espetaculares, a cumprirem o seu papel de faces,
enquanto os campeões canalizavam muito da sua ofensiva de uma forma mais
pragmática.
Acabou por vencer o pragmatismo e a matreirice dos The
Revival.
Vencedores: The Revival (Dash e Dawson)
Nota: 6/10
WWE Divas
Championship:
Charlotte (c) vs.
Natalya
Os combates de Charlotte continuam sem me entusiasmar
minimamente, e este não foi exceção. Parece que não há um encadeamento e que os
golpes caem de para-quedas quando são aplicados.
Um combate é mau quando queres que ele acabe
independentemente do desfecho, e este foi um exemplo clássico. Não que os
golpes fossem mal aplicados, mas a falta de coerência e de um fio condutor
atrativo não me prenderam ao ecrã.
Valeu pelo Powerbomb
de Natalya e pelo Sharpshooter da
canadiana que animou e de que maneira a reta final.
Vencedora: Charlotte
Nota: 3/10
1 vs. 2 Handicap
match:
Brock Lesnar vs.
Bray Wyatt e Luke Harper
Capaz de medir forças com Lesnar, Luke Harper começou
taco-a-taco com a Beast, tendo até a
dominado nos primeiros minutos da contenda. Contudo, não demorou até que
iniciasse a sua visita à Suplex City.
E daí ao F-5 foi um tirinho, com
Lesnar a vencer com aparente facilidade.
Vencedor: Brock Lesnar
Nota: 5/10
Sami Zayn vs.
Stardust
No papel era um mero popcorn
match, mas revelou-se um combate bastante animado. Como não podia deixar de
ser, serviu para continuar a lançar Sami Zayn.
Vencedor: Sami Zayn
Nota: 6/10
WWE World
Heavyweight Championship:
Triple H (c) vs.
Dean Ambrose
Dean Ambrose divertiu-se nos primeiros minutos de combate,
gozando com Triple H, talvez tentando fazer com que este perdesse um pouco da
sua cerebralidade. Foi assim com algumas chapadas na carequinha de HHH e um
puxão de… nariz.
Com o tempo, o The
Game foi ficando em posição de domínio e controlo, mantendo Dean Ambrose no
tapete com a sua ofensiva sempre muito metódica e cerebral.
Depois, passou-se para uma fase em que o domínio foi
repartido, de parada e resposta, com bons momentos dos dois lutadores.
Ambrose interrompeu essa fase para aplicar um conjunto de
submissões como o Figure Four Leg Lock
e o Sharpshooter, castigando Triple
H. Seguiu-se o Dirty Deeds e o pin fall, mas afinal o árbitro tinha
vislumbrado um pé de Ambrose debaixo das cordas.
Após esse acontecimento o ritmo ainda se intensificou mais,
com Ambrose a colocar Triple H deitado numa mesa de comentadores, mas quando se
atirou lá para cima o campeão já não lá estava.
Com muito esforço, o Lunatic
Fringe voltou ao ringue mas foi-lhe imediatamente aplicado um Pedigree, que deu a vitória a HHH.
Vencedor: Triple H
Nota: 8,5/10
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