O Manchester City foi esta noite ao Emirates Stadium, em Londres, vencer o Arsenal por 1-0 com um golo de Agüero garantindo a qualificação para as meias-finais da Carling Cup, a Taça da Liga Inglesa.
Eis a constituição das equipas:
Arsenal
Para chegar aos quartos-de-final desta competição, o Arsenal deixou pelo caminho o Bolton e o modesto Shrewsbury Town.
Esta temporada apenas vi o jogo frente ao Chelsea que os “gunners” venceram por 5-3, mostrando ter um magnífico ataque mas uma má defesa, ocupando nesta altura o 7º lugar na Premier League.
Manchester City
O City é o líder da Premier League, com o melhor ataque e uma das melhores defesas.
Daquilo que vi, mostrou ser uma equipa completa que neste momento é a principal candidata ao título inglês.
Para chegar a esta fase da Carling Cup, deixaram pelo caminho o Birmingham e o Wolverhampton.
Gareth Barry e Balotelli, ambos por castigo, são ausências para este confronto.
Como se pode ver pelos gráficos acima, os dois treinadores lançaram em campo na maioria dos casos habituais suplentes, que ainda assim, são jogadores com imensa qualidade.
O jogo começou equilibrado mas foi o City a primeira equipa a criar perigo, com uma diagonal de Adam Johnson pela direita que o levou a um remate de pé esquerdo por cima.
No minuto seguinte, ainda no primeiro quarto de hora, Pantilimon fez uma grande defesa a um remate de Park Chu-Young depois de ser assistido por um cruzamento de Coquelin pela direita.
A partida manteve-se equilibrada, com várias oscilações em que as duas formações quiseram assumir o controlo do jogo, e aos 27’, foi novamente o Arsenal a ter uma ocasião para marcar quando Chamberlain flecte da direita para o meio e remata de pé esquerdo para uma grande defesa do guardião dos “citizens”.
Depois de uma primeira parte em que nenhuma das equipas se superiorizou e que o ritmo foi ligeiramente mais baixo ao que costumam apresentar (visto que estavam em campo muitos habituais não titulares), ambas iriam tentar resolver o assunto na segunda, e até foi os de Manchester que começaram melhor com um remate de Dzeko logo a abrir mas com a bola a passar perto da baliza de Fabianski.
Apesar do bom reinicio, o jogo tomou um ritmo lento, com poucas oportunidades e com duas equipas que pareciam estar à espera das grandes penalidades, ainda que de vez em quando dessem um ar de sua graça junto das balizas contrárias.
Finalmente, aos 83’, houve finalmente um golo, e para o City! Na sequência de um canto para o Arsenal, Dzeko recuperou a bola e muito rapidamente correu com ela pelo flanco esquerdo até à saída do seu meio-campo, passou em profundidade para Adam Johnson que com um toque subtil assistiu Kun Agüero (entrou ainda na primeira parte para substituir Kolarov) que finalizou à ponta-de-lança.
Com o 0-1 final, são os comandados por Mancini que seguem para as meias-finais. O jogo foi muito equilibrado e disputado, embora com poucas oportunidades para marcar, sobretudo na segunda parte. O City mereceu ganhar porque no futebol a fórmula é simples: quem marca, ganha!
Fazendo uma análise às equipas, o Arsenal apresentou um conjunto de jogadores ainda jovens e inexperientes, mas com muito talento, dos quais o comum dos adeptos pouco ou nada tinha ouvido falar.
Fabianski não é dos guarda-redes mais seguros, deu para perceber, mas não fez nada de muito errado.
A defesa dos “Gunners” não estiveram mal, o próprio golo sofrido foi numa transição rápida mortífera, e durante todo o jogo, sobretudo Koscielny teve grandes intervenções impedindo males maiores para a sua equipa.
No meio-campo, o “pivot” defensivo Frimpong fez uma boa exibição e promete dar que falar, Coquelin também me pareceu um jogador com futuro e Benayoun ajudou a dinamizar o jogo ofensivo dos comandados por Wenger.
No ataque, Chamberlain impressionou e é um jogador que merece muita atenção, é um extremo rápido e técnico, apesar dos 18 anos. Foi o melhor do Arsenal nesta partida. Já Park Chu-Young e Chamakh tiveram algo apagados.
Gervinho entrou na segunda parte e melhorou a dinâmica do ataque mas mesmo assim não foi por isso que o costa-marfinense proporcionou golos.
Quanto ao City, mostrou ter um onze alternativo para este tipo de jogos que faz inveja à esmagadora maioria das equipas no Mundo, talvez não será o Barcelona, Real Madrid e United que têm um banco melhor.
O gigante Pantilimon fez uma boa exibição e foi dos melhores e o resto do sector defensivo também esteve bem.
De Jong era quem iniciava a primeira fase de construção de jogo, o bastante assobiado Nasri tentou dinamizar mas não esteve nos seus dias e o próprio Hargreaves foi bastante discreto.
Adam Johnson teve uma actuação muito boa, Zabaleta não esteve ao nível do inglês mas esteve também a bom nível e Dzeko foi provavelmente o melhor dos “citizens” pois foi sempre dos mais inconformados, foi quem “inventou” a jogada do golo e com a vantagem, segurou muito bem a bola. Agüero entrou e fez o que lhe competia: marcar.
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ResponderEliminarUn saludo.
Gran partido de los equipos y buena victoria del Manchester, te pongo en mis links ;)!
ResponderEliminarUn saludo!