quinta-feira, 21 de março de 2013

Jogo de Preparação | Brasil 2-2 Itália

La Gazzetta dello Sport.it
Esta tarde, no Stade de Genève, em Genebra, Brasil e Itália empataram 2-2, num jogo de preparação. Fred e Óscar marcaram para o escrete, e De Rossi e Balotelli para a squadra azzurra.
                                      

Eis a constituição das equipas:


Brasil


Diego Costa (Atlético Madrid) é a novidade na convocatória, até porque o jogador chegou a colocar a hipótese de representar a seleção espanhola.
Lucas (Paris SG), Paulinho (Corinthians) e Ramires (Chelsea) falham este encontro por lesão.


Itália


Os italianos procuram vingar-se das finais dos Mundiais de 1970 e 1994, em que foram derrotados pelo escrete.
A squadra azzurra ocupa o 1º lugar no Grupo B de qualificação europeia para o Mundial 2014, à frente e Bulgária, República Checa, Arménia, Dinamarca e Malta.
Chiellini (Juventus) está lesionado.


Cronómetro:

2’ Júlio César negou o golo a Giaccherini.

Inicio de jogo prometedor em Genebra.

4’ Neymar teve um rasgo individual da esquerda para a zona central e depois rematou para defesa de Buffon.

6’ Balotelli atirou para intervenção de Júlio César.

13’ Remate de Balotelli foi desviado por David Luiz e saiu para fora.

18’ Na resposta a um cruzamento de Balotelli, Osvaldo cabeceou ao lado.

21’ Pirlo encontrou Maggio desmarcado pela direita, mas Júlio César impediu o tento dos canarinhos.

33’ Na sequência de um cruzamento de Filipe Luís, a tentativa de corte de Bonucci saiu curta e a bola sobrou para Fred, que inaugurou o marcador.


38’ Balotelli chutou para mais uma grande defesa do guardião brasileiro.

40’ Pirlo rematou colocado de pé esquerdo, mas ao lado.

42’ Neymar foi progredindo pelo terreno e à entrada da área adversária, serviu Óscar, que fez o 2-0.


Ao intervalo, Cesare Prandelli trocou Pirlo e Osvaldo por Cerci e El Shaarawy.

54’ No seguimento de um canto cobrado na esquerda por El Shaarawy, De Rossi antecipou-se a Dante e reduziu a desvantagem.


57’ Balotelli, do meio da rua, apontou um golo fantástico.


Itália bem melhor na segunda parte.

60’ Hernanes, servido por Óscar, rematou enroscado para fora.

62’ Óscar foi rendido por Kaká.

63’ Júlio César negou o golo a Balotelli.

68’ Giaccherini cedeu o seu lugar a Poli.

68’ Bonucci, de cabeça, esteve perto de marcar.

69’ Diego Costa substituiu Fred.

74’ Antonelli entrou para o lugar de De Sciglio.

76’ Cerci serviu Balotelli, mas um desvio de um defesa impediu o 2-3.

77’ Marcelo rendeu Filipe Luís.

80’ De Rossi, lesionado, foi substituído por Diamanti.

83’ Gilardino entrou, saiu Balotelli.

84’ El Shaarawy progrediu em diagonal da esquerda para a zona central e atirou para fora.

85’ Jean substituiu Hulk.

90+1’ Luiz Felipe Scolari trocou Hernanes por Luiz Gustavo.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a igualdade a dois golos.


Análise:

O jogo começou muito intenso, com várias oportunidades para ambos os lados, fazendo valer o estatuto de clássico do futebol mundial conquistado em anteriores partidas em Campeonatos do Mundo.
Os italianos até se superiorizaram nos vinte minutos iniciais, mas depois de uma fase de cerca de dez minutos sem grandes ocasiões de golo, o Brasil adiantou-se no marcador, pouco depois da meia hora, por Fred.
A squadra azzurra nem por isso estava mal, rematou várias vezes com perigo, mas foi novamente o escrete quem marcou, por intermédio de Óscar, num lance desenhado por Neymar.
No segundo tempo, Cesare Prandelli trocou de jogadores, de sistema tático e até alterou o modelo de jogo, passando de um 4x3x1x2 para um 4x3x3, com dois extremos abertos (Cerci e El Shaarawy) que procuravam com insistência a zona central. Essas alterações trouxeram frutos ainda no primeiro quarto de hora da etapa complementar, com dois tentos que recolocaram a igualdade, apontados por De Rossi e Balotelli.
Até final, também devido às substituições, o jogo foi perdendo algum ritmo mas manteve-se interessante e equilibrado, ainda assim, o resultado manteve-se em 2-2.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Brasil
Júlio César (Queens Park Rangers) exibiu-se a bom nível, negando por várias vezes o golo aos atacantes transalpinos;
Daniel Alves (Barcelona) subiu com frequência pela faixa direita; David Luiz (Chelsea) teve algum trabalho, mas não comprometeu diretamente; Dante (Bayern Munique) deixou-se antecipar por De Rossi, no 2-1; e Filipe Luís (Atlético Madrid) deu profundidade ao seu flanco e teve participação ativa no 1-0, mas sentiu algumas dificuldades nos duelos individuais com Cerci;
Fernando (Grêmio) mostrou muita capacidade de luta e resistência às cargas, embora não seja possante; Hernanes (Lazio) desapareceu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial de qualidade; e Óscar (Chelsea) exibiu toda a sua qualidade técnica e apontou o segundo tento do escrete;
Hulk (Zenit) e Neymar (Santos) fizeram várias diagonais dos seus flancos para a zona central, puxando a bola para os seus melhores pés, tendo o paulista desenhado o 2-0 com um grande passe; e Fred (Fluminense) inaugurou o marcador;
Kaká (Real Madrid) apareceu poucas vezes; Diego Costa (Atlético Madrid) estreou-se pela seleção canarinha; e Marcelo (Real Madrid), Jean (Fluminense); e Luiz Gustavo (Bayern Munique) pouco acrescentaram, até porque já entraram tarde.


Quanto aos jogadores da Itália
Buffon (Juventus) não teve culpa nos golos sofridos, e esteve sempre tranquilo;
Maggio (Nápoles) subiu com frequência pelo flanco direito; Bonucci (Juventus) apontou uma exibição serena, no entanto, o seu alívio saiu curto, no lance do 1-0; Barzagli (Juventus) cometeu alguns erros; e De Sciglio (AC Milan) estreou-se pela squadra azzurra e foi assertivo;
Pirlo (Juventus) foi uma peça-chave na sua equipa, colocando a bola nos seus colegas da frente com fantásticos passes longos; De Rossi (Roma) reduziu a desvantagem, no começo da etapa complementar, e saiu lesionado já na reta final; Montolivo (AC Milan) adiantou-se no terreno na segunda parte, período no qual foi o principal organizador da sua formação; e Giaccherini (Juventus) é muito veloz, fazendo a ligação entre meio-campo e ataque;
Osvaldo (Roma) é um ponta-de-lança corpulento; e Balotelli (AC Milan) apontou um golo muito bonito;
Cerci (Torino) ocupou o lado direito do ataque, de onde partiu várias vezes para fletir para a zona central, na sua estreia pela seleção; El Shaarawy (AC Milan) atuou como extremo-esquerdo e cobrou o canto que originou o 2-1; Poli (Sampdoria) posicionou-se inicialmente como “8” mas posteriormente recuou no terreno; Antonelli (Génova) posicionou-se no lado esquerdo da defesa; Diamanti (Bolonha) foi um acréscimo na cobrança de bolas paradas; e Gilardino (Bolonha) esteve pouco tempo em campo.

3 comentários:

  1. Não consegui assistir o jogo, no entanto penso não ter perdido grande coisa.

    São duas seleções que apesar do histórico, geram desconfiança.


    abs

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  2. qundo saberemos como se deu a morte do director dos andrades corruptos com dois tiros na testa em novembro passado no interior da etar de contumil? havera algum jornalista com os tomates suficientes para tratar deste caso?

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