sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelos Pescadores na II Divisão

Pescadores da Costa da Caparica jogaram na II Divisão em 1987-88
Fundado a 1 de janeiro de 1944, o Grupo Desportivo dos Pescadores da Costa da Caparica viveu o ponto alto da sua história em 1987-88, quando participou na II Divisão, no culminar de duas promoções consecutivas.
 
Ainda assim, os caparicanos passaram quase toda a sua existência entre a III Divisão Nacional e a I Distrital da AF Setúbal, tendo conquistado o principal campeonato do seu distrito por oito ocasiões (1963-64, 1964-65, 1971-72, 1979-80, 1981-82, 1985-86, 1995-95 e 2007-08).
 
Nessa única participação na II Divisão, 25 futebolistas jogaram pelos Pescadores da Costa da Caparica. Vale por isso a pena recordar os dez que o fizeram por mais vezes.
 
 

10. Ramalho (24 jogos)

Ramalho
Disputou o mesmo número de jogos de Edel e Cardoso, mas amealhou mais minutos em campo: 2115.
Guarda-redes natural da Parede, concelho de Cascais, mas desde tenra idade radicado na margem sul do Tejo, passou pela formação de Cova da Piedade e do Corroios e pelos seniores do Olivais e Moscavide antes de reforçar os Pescadores no verão de 1987, aquando da subida à II Divisão.
Na única temporada em que representou o emblema caparicano somou 24 jogos (todos como titular) e 52 golos sofridos, não evitando que a equipa terminasse o campeonato na 19.ª e penúltima posição.
Após a descida de divisão rumou à Quimigal, tendo ainda passado por clubes como Oriental, Cova da Piedade, Charneca de Caparica e Moitense antes de pendurar as luvas.
Em 2010-11 voltou à Costa da Caparica para ser treinador de guarda-redes da equipa técnica de Rui Maside.
 
 

9. Vasques (32 jogos)

Afonso Vasques
Defesa central/médio defensivo formado e revelado pelo Algés e que passou pelo Odivelas, jogava no Olivais e Moscavide quando foi recrutado pelos Pescadores no verão de 1987, tal como Ramalho.
De pedra e cal no setor defensivo dos caparicanos, atuou em 32 jogos (30 a titular), mas não conseguiu evitar a descida à III Divisão.
Após a despromoção continuou na margem sul do Tejo, mas com a camisola do Amora, passando ainda por Sacavenense, Oriental, Casa Pia e Loures antes de pendurar as botas em 1995.
 
 

8. Silva (33 jogos)

Silva
Lateral esquerdo formado maioritariamente no Seixal, concluiu a formação nos juniores do Sporting, ao lado de jogadores como Morato, Venâncio e Paulo Futre.
Depois passou pelo Sesimbra, voltou ao Seixal e representou o Amora antes de reforçar os Pescadores no verão de 1987, aquando da subida à II Divisão, patamar no qual disputou 33 encontros (todos como titular), ainda que sem conseguir a despromoção.
Depois mudou-se para o Vila Real e passou por clubes como Oriental, União de Tomar e Almada antes de pendurar as botas.
 
 

7. Barreto (35 jogos)

Luís Barreto
Extremo que fez quase toda a carreira em clubes do distrito de Lisboa, como Loures, Pêro Pinheiro, Sintrense e Vialonga, chegou à Costa da Caparica no verão de 1987, numa fase em que tinha já 33 anos.
Apesar da idade, foi uma peça muito importante na equipa, tendo participado em 35 encontros (30 a titular) e apontado sete golos, frente a Sacavenense (dois), Lusitânia, União de Santiago, Santa Clara, Montijo e Estrela da Amadora, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Haveria de continuar mais uma temporada no clube, na III Divisão, rumando depois ao Ferroviários do Entroncamento.
 
 

6. Grazina (35 jogos)

Grazina
Disputou o mesmo número de jogos que Barreto, mas amealhou mais 368 minutos em campo – 2959 contra 2591.
Defesa central formado nos Pescadores, fez parte do trajeto que incluiu duas promoções consecutivos, da I Distrital à III Divisão em 1986 e à II Divisão no ano seguinte.
Na zona sul do segundo escalão do futebol português disputou 35 jogos (33 a titular) e marcou um autogolo, numa visita ao Estoril, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Depois mudou-se para o Sesimbra, então a militar na III Divisão.
 
 

5. Gustavo (37 jogos)

Gustavo Lima
Médio defensivo cabo-verdiano que reforçou os Pescadores proveniente do Luso do Barreiro no verão de 1984, fez parte da ascensão meteórica que levou o emblema caparicano dos distritais da AF Setúbal à II Divisão no espaço de um ano.
No segundo escalão impôs-se como titular indiscutível na formação da Costa da Caparica, tendo disputado 37 jogos (todos no onze inicial) e apontado quatro golos, diante de Oriental e União de Santiago (três), ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Haveria de continuar no clube por mais dois anos, sempre na III Divisão.
 
 

4. Bé (38 jogos)


Extremo que vinha a fazer toda a carreira no Vitória de Lisboa, clube situado no bairro das Olaias, reforçou os Pescadores no verão de 1987, aquando da subida à II Divisão.
Utilizado nas 38 jornadas do campeonato, foi titular em 34, tendo marcado um golo ao Sacavenense, insuficiente para evitar a despromoção.
Haveria de continuar mais dois anos no clube, sempre na III Divisão, antes de se mudar para o Sintrense. Passaria ainda pelo histórico Oriental, então na II Divisão B, antes de encerrar a carreira.
 
 

3. Araújo (38 jogos)

José Araújo
Disputou o mesmo número de jogos que Bé, mas amealhou mais 89 minutos em campo – 3029 contra 2940.
Médio ofensivo internacional jovem português natural de Palhais, no concelho do Barreiro, jogou com as camisolas da CUF e do Barreirense na I Divisão e esteve três anos vinculado ao Benfica, tendo participado num jogo da Taça de Portugal de águia ao peito ao lado de nomes como Bento, Álvaro Magalhães, Shéu, Carlos Manuel, Diamantino, Chalana e Manniche.
Aos Pescadores chegou no verão de 1987, proveniente da Quimigal, aquando da promoção dos caparicanos à II Divisão Nacional, patamar em que atuou nas 38 partidas do campeonato, tendo sido titular em 35 e apontado sete golos – Montijo (dois), Silves (dois), Samora Correia, Santa Clara e Estoril foram as vítimas de Araújo.
Após a descida à III Divisão rumou ao Sesimbra, também a militar nesse escalão.

 

2. Venâncio (38 jogos)

Luís Venâncio
Disputou o mesmo número de jogos que Bé e Araújo, mas amealhou mais minutos em campo: 3137.
Ponta de lança natural de Tavira, mas formado na CUF (que, entretanto, mudou o nome para Quimigal), passou por Montijo e Barreirense e jogou na I Divisão com a camisola do Belenenses antes de reforçar os Pescadores no verão de 1987.
Ao serviço do emblema da Costa da Caparica foi titular em 35 dos 38 que disputou e apontou nove golos, que fazem dele o melhor marcador de sempre pelo emblema caparicano na II Divisão – Silves, União da Madeira, Samora Correia, Olhanense, Estoril, Amora (três) e Sacavenense foram as vítimas de Luís Venâncio.
Após a descida à III Divisão voltou ao Montijo e passou ainda por clubes como Louletano e Lusitano Évora antes de pendurar as botas.
 
 

1. Manuel (38 jogos)

Manuel "Chelas"
Disputou o mesmo número de jogos que Bé, Araújo e Venâncio, mas amealhou mais minutos em campo: 3365.
Lateral direito também conhecido por “Chelas”, talvez por ter iniciado a carreira no Oriental, passou por clubes como Sacavenense, Barreirense e Vilafranquense antes de chegar à Costa da Caparica na promoção à II Divisão, em 1987.
No segundo escalão do futebol português foi titular nas 38 jornadas do campeonato e marcou um golo ao Santa Clara, insuficiente para evitar a despromoção.
Depois rumou a norte, tendo representado ainda Vila Real, Lusitânia Lourosa e Oliveirense











   











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