terça-feira, 27 de abril de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Olhanense na II Divisão B

Dez jogadores que ficaram na história do Olhanense
Fundado a 27 de abril de 1912 por um grupo de jovens apaixonados por futebol, o Sporting Clube Olhanense viveu o maior momento da sua história em 1923-24, quando venceu o Campeonato de Portugal, conquistando o título mais importante do país na altura ainda antes do Benfica.
 
No palmarés constam ainda 20 presenças na I Divisão, tendo obtido a sua melhor classificação de sempre em 1945-46, o quarto lugar, à frente do FC Porto. Um ano antes esteve na final da Taça de Portugal, tendo perdido para o Sporting com um golo ao cair do pano, da autoria de Jesus Correia.
 
Ao longo da história o Olhanense tem revelado uma capacidade incrível para renascer das cinzas. Depois de uma década completa entre a elite, entre 1941-42 e 1950-51, voltou ao patamar maior do futebol português nas décadas de 1960 e 1970 e também já no século XXI.
 
Paralelamente, também participou na II Divisão, na III Divisão, na II Divisão B, na II Liga e no Campeonato de Portugal. Em termos de II B somou 13 presenças, tendo vencido o campeonato da Zona Sul na edição inaugural, em 1990-91, e em 2004-05.
 
Vale por isso a pena recordar os dez com mais jogos pelos algarvios na II Divisão B.
 
 

10. Paulo Russo (94 jogos)

Paulo Russo
Lateral direito/médio defensivo natural de Olhão, passou pelos juniores do Olhanense em 1986-87, mas quando subiu a sénior foi ganhar rodagem para outros clubes algarvios, nomeadamente Safol Olhanense, Faro e Benfica, Salir e Sambrasense.
No verão de 1993 regressou ao emblema rubro negro, mas não se impôs como titular, tendo apenas sido titular em 17 dos 36 encontros que disputou na II Divisão B ao longo de duas épocas e apontado dois golos. Em 1993-94 integrou a equipa que esteve perto da subida à II Liga.
Em 1995-96 representou o Silves, mas na época seguinte voltou ao Olhanense para se fixar no onze inicial durante mais uma estadia de dois anos, tendo amealhado 58 partidas (48 a titular) e apontado quatro golos na II B entre 1996 e 1998.
No verão de 1998 transferiu-se para o Louletano na companhia de Gomes.
 
 

9. Miguel Teixeira (108 jogos)

Miguel Teixeira
Defesa central portuense de baixa estatura (1,77 m) e formado no FC Porto ao lado de Sérgio Conceição, Rui Jorge, Bino, Sá Pinto e Tulipa, trocou a Invicta por Olhão quando subiu a sénior.
Em três épocas no Olhanense, entre 1992 e 1995, acumulou um total de 81 encontros (76 a titular) e um golo na II Divisão B, tendo ficado perto de subir à II Liga em 1993-94.
Valorizado pelo percurso no emblema algarvio, deu o salto para o Salgueiros, então na I Liga. No entanto, voltou ao Estádio José Arcanjo no verão de 2003 depois de passagens por Felgueiras e União da Madeira.
Na época de regresso aos rubro negros disputou 27 jogos (26 a titular) na II B e contribuiu para a promoção à II Liga, patamar em que competiu pelo Olhanense em 2004-05.
No verão de 2005 transferiu-se para o Portosantense na companhia de Edinho e Glaedson.
Em 2012-13 voltou a Olhão como treinador adjunto de Bruno Saraiva.
 
 

8. Ricardo (118 jogos)

Ricardo Viegas
Avançado natural da Fuzeta, no concelho de Olhão, passou pelos juvenis do Benfica e pelos seniores de Farense, Lusitano VRSA, Quarteirense e Juventude Évora antes de ingressar no Olhanense no verão de 1990.
Na primeira temporada no Estádio José Arcanjo disputou 33 jogos (26 a titular) e apontou sete golos que contribuíram para a subida à II Liga.
A estreia no segundo escalão culminou em despromoção à II Divisão B, patamar em que atuou em 85 encontros (74 a titular) e apontou 17 golos entre 1992 e 1995, tendo ficado perto de nova promoção à II Liga em 1993-94.
No verão de 1995 mudou-se para o Quarteirense na companhia de Paulo Renato.
 
 


7. Có (119 jogos)

Extremo esquerdo guineense que despontou no Sacavenense e passou ainda por Olivais e Moscavide e Fafe, reforçou o Olhanense no verão de 1992.
Em quatro temporadas no José Arcanjo, entre 1992 e 1996, amealhou um total de 119 jogos (112 a titular) e 15 golos na II Divisão B, tendo ficado perto da subida à II Liga em 1993-94 e contribuído para a caminhada até aos quartos de final da Taça de Portugal em 1995-96.
No final da última época em Olhão tornou-se internacional AA pela Guiné-Bissau e transferiu-se para o União de Montemor.
 
 

6. Branquinho (124 jogos)

Branquinho
Lateral esquerdo natural de Santa Iria de Azóia, no concelho de Loures, jogou ao lado de Dani e Silas na formação do Sporting.
Quando subiu a sénior passou por clubes como Santa Iria, O Elvas, Campomaiorense, Alverca e Vilafranquense antes de ingressar no Olhanense em 2000-01, época em que foi um dos destaques da equipa ao apontar oito golos em 37 jogos (30 a titular) na II Divisão B.
Valorizado pela boa campanha, deu o salto para o Rio Ave no verão de 2001, mas passado meio ano voltou ao Estádio José Arcanjo e voltou a assumir o papel de uma das figuras da equipa. Entre março de 2002 e maio de 2004 amealhou um total de 87 encontros (79 a titular) e nove golos na II B, tendo contribuído para a promoção à II Liga em 2004.
Após a subida de divisão permaneceu no clube por mais quatro anos, tendo estado emprestado ao Atlético em 2007-08 e dado uma pequena ajuda para a promoção à I Liga na temporada que se seguiu.
No verão de 2009 transferiu-se para o Fátima.
 
 

5. Zé Maria (131 jogos)

Zé Maria
Extremo esquerdo brasileiro, entrou no futebol português no verão de 2002 pela porta do Paços de Ferreira, tendo passado ainda por Ovarense, Marco, Sp. Covilhã e Naval antes de reforçar o Olhanense no início da época 1999-00.
Em quatro temporadas no Estádio José Arcanjo amealhou um total de 131 encontros (119 a titular) e 14 golos na II Divisão B.
No verão de 2003 deixou Olhão, mas permaneceu no Algarve para representar o Imortal e depois o Farense.
 
 

4. Hélder (161 jogos)

Hélder Rocha
Defesa central nascido em Angola, fez toda a carreira no futebol algarvio. No Olhanense concluiu a formação e iniciou o trajeto no futebol sénior em 1983-84, na II Divisão Nacional, tendo depois passado por clubes como Índia Olhanense, Marítimo Olhanense, Lusitano VRSA e Quarteirense antes de voltar ao Estádio José Arcanjo no verão de 1994.
Em duas épocas em Olhão acumulou um total de 60 jogos (todos a titular) e apontou cinco golos na II Divisão B, tendo contribuído para a caminhada até aos quartos de final da Taça de Portugal em 1995-96.
No verão de 1996 mudou-se para o Portimonense, mas dois anos depois regressou ao emblema rubro negro para mais quatro temporadas na II B, nas quais amealhou 101 encontros (100 a titular) e apontou três golos. Em 2001-02, quando já tinha anunciado encerrado a carreira de futebolista e iniciado a de treinador, tendo desempenhado as funções de técnico adjunto e interinamente de treinador principal, voltou a ser inscrito como jogador e participou mesmo em alguns jogos.
Em 2002-03 voltou a assumir interinamente o comando técnico da equipa principal e ao longo da década e meia que se seguiu trabalhou por várias vezes como adjunto dos seniores (auxiliando Álvaro Magalhães, Jorge Costa, Daúto Faquirá e Sérgio Conceição, entre outros) e como técnico principal dos juniores do Olhanense.
 
 

3. Bila (162 jogos)

Bila
Lateral direito natural de Albufeira, ingressou nos juniores do Olhanense em 1986-87, na companhia de Miguel Serôdio, também proveniente do Imortal. Nessa época ainda se estreou pela equipa principal, aos 18 anos.
Entretanto voltou ao Imortal e passou ainda por Alcains e Nacional antes de regressar a Olhão no verão de 1995. Seguiram-se mais dúzia de anos no Estádio José Arcanjo, sempre a competir na II Divisão B, patamar em que disputou 162 jogos (150 a titular) e marcou um golo entre 1995 e 2001. Paralelamente, assumiu o estatuto de capitão de equipa e contribuiu para a caminhada até aos quartos de final da Taça de Portugal em 1995-96.
No verão de 2001 transferiu-se para o Quarteirense.
 
 

2. Bruno Veríssimo (181 jogos)

Bruno Veríssimo
Uma figura da história do Olhanense, um guarda-redes de baixa estatura (1,73 m) com 15 anos de casa e que representou o clube em três divisões: II Divisão B, II Liga e I Liga. Segundo algumas estatísticas (incompletas), foi o futebolista com mais jogos na história do clube.
A história de amor entre o guardião natural de Tavira e os leões de Olhão começou a ser escrita em 1995-96, na II Divisão B, naquela que foi a sua primeira passagem pelo clube, tendo amealhado um total de 117 jogos (116 a titular) e 130 golos sofridos até ao final da época 1998-99, tendo contribuído para a caminhada até aos quartos de final da Taça de Portugal logo na temporada de estreia.
Entretanto passou por Torre de Moncorvo, Marco e Seixal antes de voltar ao José Arcanjo no verão de 2002 para mais 11 épocas no clube, as primeiras duas na II B, patamar em que atuou em 64 encontros e sofreu 63 golos, ajudando os rubro negros a subir à II Liga em 2003-04.
No segundo escalão manteve o estatuto de titular, mas após a promoção I Liga viveu na sombra de Ventura, Moretto, Ricardo Batista, Fabiano e Rafael Bracali, mas ainda assim conseguiu amealhar dez encontros no patamar maior do futebol português, tendo pendurado as botas no final da temporada 2012-13.
 
 
 

1. Paulo Renato (228 jogos)

Paulo Renato
Lateral natural de Olhão capaz de jogar nos dois corredores e formado no Olhanense, transitou para a equipa principal em 1988, quando os rubro negros militavam na II Divisão Nacional.
Em 1990-91 representou o União de Tomar, mas na época seguinte regressou à casa-mãe para jogar na II Liga, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Seguiram-se três anos a competir pelo emblema do Estádio José Arcanjo na II Divisão B, patamar em que amealhou 80 jogos (79 a titular) e apontou três golos entre 1992 e 1995, tendo ficado perto da promoção à II Liga em 1993-94.
Entretanto passou por Quarteirense, Louletano e Juventude Évora, tendo regressado ao Olhanense no verão de 1998 para mais meia dúzia de anos na II B, período em que acumulou 148 partidas (136 a titular) e nove golos, tendo dado um pequeno contributo para a ansiada subida à II Liga.
Após a promoção regressou ao Quarteirense.











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