Sp. Espinho soma onze presenças na I Divisão |
Fundado a 11 de novembro de 1914,
o Sporting Clube de Espinho é um clube eclético que oferece um vasto leque de
modalidades desportivas como futebol, voleibol, andebol, dança, natação, polo
aquático, natação sincronizada, boxe, entre outros.
10. Reis (87 jogos)
Reis |
Ponta de lança natural de
Maceira, concelho de Leiria, começou a jogar futebol nos juvenis do Marinhense,
concluiu a formação na Académica
e representou os seniores de União
de Coimbra e Lusitânia
de Lourosa, ingressou no Sp. Espinho na época 1976-77, marcada pela
promoção à I
Divisão.
Na época seguinte disputou 30
jogos (todos como titular) no primeiro
escalão e apontou sete golos, diante de Varzim,
Marítimo,
Portimonense,
Académica,
Vitória
de Setúbal, FC
Porto e Vitória
de Guimarães, insuficientes para impedir a despromoção à II Divisão.Em 1978-79 sagrou-se campeão nacional do segundo escalão ao serviço dos tigres da Costa Verde e nas duas temporadas que se seguiram amealhou 57 encontros (47 a titular) e onze golos na I Divisão, ajudando os espinhenses a alcançar um honroso 7.º lugar em 1979-80.
“Continuo em Espinho porque gosto d cidade, gosto das pessoas da terra, estou muito satisfeito aqui, e se não estivesse já me tinha ido embora. Praticamente, comecei a ganhar dinheiro há coisa de três ou quatro anos, quando vim para o Norte, porque lá para baixo a coisa é bastante má. Mas principalmente considero-me compensado no aspeto das relações humanas, que julgo ser muito importante para o pleno rendimento de um jogador de futebol”, afirmou, em declarações ao Record, no início de 1980.
No verão de 1981 transferiu-se para o Vitória de Setúbal.
Viria a falecer em julho de 2011, aos 59 anos.
9. Coelho (87 jogos)
Carlos Coelho |
Disputou o mesmo número de jogos
de Reis, mas amealhou mais 733 minutos em camo – 7617 contra 6884.
Lateral direito que despontou no Atlético,
transferiu-se da Tapadinha para o Sp. Espinho no verão de 1977.Na primeira época ao serviço do emblema do distrito de Aveiro disputou 29 jogos (todos como titular) na I Divisão, mas mostrou-se impotente para impedir a despromoção.
Em 1978-79 sagrou-se campeão nacional do segundo escalão ao serviço dos tigres da Costa Verde e nas duas temporadas somou mais 58 partidas (todas como titular) e dois golos no patamar maior do futebol português, ajudando os espinhenses a alcançar um honroso 7.º lugar em 1979-80.
No verão de 1981 mudou-se para o Portimonense, clube que o viria a catapultar para a seleção nacional AA.
8. Eliseu (91 jogos)
Eliseu |
Mais um lateral direito, este
natural do Porto, com passagem pela formação do FC
Porto e internacional jovem português, tendo marcado presença no Mundial de
sub-20 em 1979. Depois de passagens por Leixões
e Salgueiros,
ingressou no Sp. Espinho no verão de 1984.
Em 1986-87 contribuiu para a
promoção à I
Divisão e nas duas épocas que se seguiram amealhou 62 encontros (todos com
titular) e um golo no primeiro
escalão. Se em 1987-88 ajudou os espinhenses a alcançar a melhor
classificação de sempre no patamar
maior do futebol português, o 6.º lugar, na temporada seguinte não
conseguiu evitar a despromoção.Após a descida de divisão permaneceu nos tigres da Costa Verde, tendo conquistado o título nacional da II Liga em 1991-92 e somado mais 29 partidas (todas como titular) na I Divisão e dois golos, diante de Sporting e Estoril, insuficientes para impedir mais uma despromoção.
“Foram anos riquíssimos que aqui passei, com muitas alegrias e com algumas tristezas, como aconteceu quando perdemos uma finalíssima de promoção com o Salgueiros”, afirmou ao Record em novembro de 2014.
Depois de mais uma descida de divisão mudou-se para o Feirense.
7. Moinhos (92 jogos)
Moinhos |
Extremo esquerdo natural de Vila
Nova de Gaia e que despontou no Vilanovense, afirmou-se no Boavista,
fez alguns bons anos no Benfica,
tornou-se internacional AA e voltou ao Bessa antes de assinar pelo Sp. Espinho
no verão de 1980, aos 31 anos.
Ao longo das quatro temporadas
que passou nos tigres da Costa Verde amealhou 92 jogos (73 a titular) e 14
remates certeiros na I
Divisão, não conseguindo impedir a descida de divisão naquela que foi a sua
última época da carreira, em 1983-84.Haveria de falecer a 7 de novembro de 2023, aos 74 anos.
Após a despromoção voltou ao FC Porto, mas depois de uma passagem pelo Gil Vicente voltou a representar o emblema espinhense entre 1991 e 1993. Se em 1991-92 se sagrou campeão da II Liga, na época seguinte atuou em 34 encontros e sofreu 54 golos na I Divisão, voltando a não conseguir evitar a descida de divisão.
Depois de mais uma despromoção mudou-se para o Famalicão.
Após pendurar as botas tornou-se treinador, tendo assumido as funções de coordenador da formação do Sp. Espinho entre 2017 e 2018.
Na primeira época ao serviço dos tigres da Costa Verde atuou em 26 jogos (24 a titular) na I Divisão e apontou cinco golos, diante de Académica, Sporting, Vitória de Setúbal e Riopele (dois), insuficientes para evitar a despromoção.
Em 1978-79 sagrou-se campeão nacional da II Divisão e na temporada que se seguiu disputou 19 encontros (15 a titular) no primeiro escalão e faturou por cinco vezes, frente a Beira-Mar, União de Leiria, Vitória de Guimarães, Marítimo e Portimonense, ajudando os espinhenses a alcançar um honroso 7.º lugar.
Em 1980-81 vestiu a camisola do Marítimo, mas depois voltou ao Sp. Espinho para somar mais 72 partidas (47 a titular) e 17 remates certeiros no patamar maior do futebol português, não conseguindo evitar a descida de divisão em 1983-84.
Após a despromoção mudou-se para o Paredes.
Seguiu-se um regresso não muito bem conseguido ao FC Porto e uma passagem de um ano pelo Varzim antes de voltar a jogar pelos tigres da Costa Verde entre 1980 e 1984, período no qual totalizou 111 encontros (105 a titular) e nove remates certeiros no primeiro escalão, voltando a não conseguir evitar a descida de divisão em 1983-84.
Após nova despromoção permaneceu mais um ano no emblema espinhense, tendo rumado ao União da Madeira no verão de 1985.
Já entre 1979 e 1983 somou 102 partidas (85 a titular) e 15 remates certeiros na I Divisão, contribuindo para a obtenção do honroso 7.º lugar em 1979-80.
Valorizado, deu o salto para o Boavista no verão de 1983, mas após três anos no Bessa acabou por regressar ao emblema espinhense, tendo contribuído para a subida ao primeiro escalão em 1986-87.
Nas duas temporadas que se seguiram amealhou 57 encontros (36 a titular) e cinco remates certeiros no patamar maior do futebol português, mostrando-se impotente para impedir a despromoção à II Divisão em 1988-89.
Haveria de permanecer no Sp. Espinho até 1991, quando se mudou para o União de Lamas.
Ao longo desse período vivenciou as subidas à I Divisão em 1976-77 e 1978-79 (esta última com direito a conquista do título nacional da II Divisão), as despromoções à II Divisão em 1977-78 e 1983-84 e a obtenção do honroso 7.º lugar no primeiro escalão em 1979-80. Paralelamente, amealhou 159 encontros (157 a titular) e dois golos no patamar maior do futebol português, tendo envergado a braçadeira de capitão em múltiplas ocasiões.
No verão de 1984 transferiu-se para o União da Madeira.
Viria a falecer em setembro de 2023, aos 69 anos.
Paralelamente, totalizou 176 partidas (149 a titular) e dez remates certeiros no patamar maior do futebol português, tendo ficado conhecido como o “rei dos pelados”.
“O nosso campo só foi relvado em 1983, até aí era um pelado e não era fácil jogar nesse tipo de terreno, sobretudo quando chovia. Como tinha capacidade técnica, os jornais diziam que eu era o rei dos pelados, o que sempre entendi como um elogio que ainda hoje os mais antigos me fazem”, recordou ao Record em novembro de 2014.
“Vivi grandes momentos neste clube, onde venci algumas vezes o Sporting e o FC Porto, sim; o Benfica também, mas só uma vez”, acrescentou.
“Cheguei a ter propostas para sair, mas fui ficando sempre; uma vez foi o Marítimo que me seduziu e até tinha tudo tratado para ir para a Madeira. Acabei por ficar... porque gostava muito do meu Espinho”, lembrou.
6. Silvino (104 jogos)
Silvino |
Guarda-redes de baixa estatura
(1,66 m) natural de Vila Nova de Gaia, concluiu a formação no FC
Porto e chegou a fazer parte do plantel principal dos dragões,
mas não chegou a jogar pelos seniores azuis
e brancos e foi obrigado a procurar melhor sorte noutras paragens, tendo
ingressado no Sp. Espinho no verão de 1985.
Em 1986-87 contribuiu para a
promoção à I
Divisão, patamar em que nas duas épocas que se seguiram amealhou 70 partidas
e 86 golos sofridos. Em janeiro e dezembro de 1987 somou quatro
internacionalizações pela seleção de sub-21 e em 1987-88 contribuiu para a
obtenção do histórico 6.º lugar, mas na temporada seguinte mostrou-se impotente
para impedir a descida de divisão.Após a despromoção voltou ao FC Porto, mas depois de uma passagem pelo Gil Vicente voltou a representar o emblema espinhense entre 1991 e 1993. Se em 1991-92 se sagrou campeão da II Liga, na época seguinte atuou em 34 encontros e sofreu 54 golos na I Divisão, voltando a não conseguir evitar a descida de divisão.
Depois de mais uma despromoção mudou-se para o Famalicão.
Após pendurar as botas tornou-se treinador, tendo assumido as funções de coordenador da formação do Sp. Espinho entre 2017 e 2018.
5. Vítor Móia (117 jogos)
Vítor Móia |
O melhor marcador de sempre do
Sp. Espinho na I
Divisão, com 27 golos.
Avançado natural de Vila Real de
Santo António, fez a formação no Belenenses
e passou por Oliveirense,
Famalicão,
Cova
da Piedade, Oriental,
Benfica,
Juventude
de Évora, Estoril
e pelos norte-americanos dos Rochester Lancers e pelos canadianos do Edmonton
Drillers antes de reforçar o Sp. Espinho no verão de 1977.Na primeira época ao serviço dos tigres da Costa Verde atuou em 26 jogos (24 a titular) na I Divisão e apontou cinco golos, diante de Académica, Sporting, Vitória de Setúbal e Riopele (dois), insuficientes para evitar a despromoção.
Em 1978-79 sagrou-se campeão nacional da II Divisão e na temporada que se seguiu disputou 19 encontros (15 a titular) no primeiro escalão e faturou por cinco vezes, frente a Beira-Mar, União de Leiria, Vitória de Guimarães, Marítimo e Portimonense, ajudando os espinhenses a alcançar um honroso 7.º lugar.
Em 1980-81 vestiu a camisola do Marítimo, mas depois voltou ao Sp. Espinho para somar mais 72 partidas (47 a titular) e 17 remates certeiros no patamar maior do futebol português, não conseguindo evitar a descida de divisão em 1983-84.
Após a despromoção mudou-se para o Paredes.
4. Carvalho (133 jogos)
Carvalho |
Médio centro natural de Vila Nova
de Gaia que concluiu a formação e iniciou o percurso como sénior no FC
Porto, representar o Beira-Mar
antes de vestir pela primeira vez a camisola do Sp. Espinho em 1977-78.
Nessa temporada atuou em 22 jogos
(11 a titular) na I
Divisão, mas não conseguiu impedir a despromoção.Seguiu-se um regresso não muito bem conseguido ao FC Porto e uma passagem de um ano pelo Varzim antes de voltar a jogar pelos tigres da Costa Verde entre 1980 e 1984, período no qual totalizou 111 encontros (105 a titular) e nove remates certeiros no primeiro escalão, voltando a não conseguir evitar a descida de divisão em 1983-84.
Após nova despromoção permaneceu mais um ano no emblema espinhense, tendo rumado ao União da Madeira no verão de 1985.
3. Vitorino Belinha (159 jogos)
Vitorino Belinha |
Extremo esquerdo natural de Santa
Maria da Feira, começou a jogar futebol no Paços de Brandão, de onde saltou
para o Sp. Espinho no verão de 1978.
Na primeira época ao serviço dos
tigres da Costa Verde conquistou o título nacional da II Divisão.Já entre 1979 e 1983 somou 102 partidas (85 a titular) e 15 remates certeiros na I Divisão, contribuindo para a obtenção do honroso 7.º lugar em 1979-80.
Valorizado, deu o salto para o Boavista no verão de 1983, mas após três anos no Bessa acabou por regressar ao emblema espinhense, tendo contribuído para a subida ao primeiro escalão em 1986-87.
Nas duas temporadas que se seguiram amealhou 57 encontros (36 a titular) e cinco remates certeiros no patamar maior do futebol português, mostrando-se impotente para impedir a despromoção à II Divisão em 1988-89.
Haveria de permanecer no Sp. Espinho até 1991, quando se mudou para o União de Lamas.
2. Raúl (159 jogos)
Raúl Sousa |
Disputou o mesmo número de jogos
de Vitorino Belinha, mas amealhou mais 2407 minutos em campo – 13 852 contra
11 445.
Lateral esquerdo natural de Santa
Maria da Feira que começou a carreira no FC
Porto, passou ainda pelo União
de Coimbra antes de vestir a camisola do Sp. Espinho durante nove
temporadas, entre 1975 e 1984.Ao longo desse período vivenciou as subidas à I Divisão em 1976-77 e 1978-79 (esta última com direito a conquista do título nacional da II Divisão), as despromoções à II Divisão em 1977-78 e 1983-84 e a obtenção do honroso 7.º lugar no primeiro escalão em 1979-80. Paralelamente, amealhou 159 encontros (157 a titular) e dois golos no patamar maior do futebol português, tendo envergado a braçadeira de capitão em múltiplas ocasiões.
No verão de 1984 transferiu-se para o União da Madeira.
Viria a falecer em setembro de 2023, aos 69 anos.
1. João Carlos (176 jogos)
João Carlos |
Médio natural de Espinho, só conheceu
um único clube numa carreira que durou entre 1972 e 1987, o Sporting Clube de
Espinho, tendo entrado para as camadas jovens dos tigres da Costa Verde aos 14
anos.
Ao longo dessa dezena e meia de
anos vivenciou momentos como as subidas à I
Divisão em 1973-74, 1976-77, 1978-79 e 1986-87 (a primeira e a terceira com
direito a conquista do título nacional da II Divisão), as despromoções à II
Divisão em 1974-75, 1977-78 e 1983-84 e a obtenção do honroso 7.º lugar no primeiro
escalão em 1979-80.Paralelamente, totalizou 176 partidas (149 a titular) e dez remates certeiros no patamar maior do futebol português, tendo ficado conhecido como o “rei dos pelados”.
“O nosso campo só foi relvado em 1983, até aí era um pelado e não era fácil jogar nesse tipo de terreno, sobretudo quando chovia. Como tinha capacidade técnica, os jornais diziam que eu era o rei dos pelados, o que sempre entendi como um elogio que ainda hoje os mais antigos me fazem”, recordou ao Record em novembro de 2014.
“Vivi grandes momentos neste clube, onde venci algumas vezes o Sporting e o FC Porto, sim; o Benfica também, mas só uma vez”, acrescentou.
“Cheguei a ter propostas para sair, mas fui ficando sempre; uma vez foi o Marítimo que me seduziu e até tinha tudo tratado para ir para a Madeira. Acabei por ficar... porque gostava muito do meu Espinho”, lembrou.
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