quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Sintrense na II Divisão B

Sintrense participou por cinco vezes na II Divisão B
Fundado a 7 de outubro de 1911 por vários alunos da Escola Domingos José Morais, o Sport União Sintrense tem sido ao longo de mais de um século um dos clubes mais representativos do concelho de Sintra, participando assiduamente nos campeonatos nacionais desde meados da década de 1950.
 
Entre 1964 e 1978 e em 1989-90 competiu na II Divisão Nacional, na altura o segundo escalão do futebol português. Mais tarde participou por cinco vezes na já extinta II Divisão B (1990-91, 1992-93, 1993-94, 1998-99 e 2003-04) e desde 2013-14 que compete no Campeonato de Portugal.
 
Em termos de Taça de Portugal, o melhor que o Sintrense conseguiu foi chegar aos oitavos de final em 1969-70 e 1971-72.
 
Os rostos mais visíveis da formação do clube são os internacionais portugueses Luís Loureiro e Nélson Semedo, assim como o internacional guineense Mama Baldé.
 
Vale por isso a pena recordar os dez jogadores com mais jogos pelo Sintrense na II Divisão B.
 
 

10. Octávio (50 jogos)

Octávio
Defesa central/médio defensivo que dividiu a sua formação entre dois clubes do concelho de Cascais, o Desportivo Monte Real e a União de Tires, ingressou no Sintrense no verão de 1991.
Logo na primeira época no clube alcançou a subida à II Divisão B, patamar em que amealhou 50 encontros (46 a titular) nas duas temporadas que se seguiram, não conseguindo evitar a despromoção em 1994.
Após a descida à III Divisão permaneceu mais um ano no emblema de Sintra, rumando depois ao Fanhões.
 
 


9. Monteiro (54 jogos)

Ponta de lança formado no Estoril, passou pela primeira vez pelo Sintrense entre 1987 e 1989, na altura para jogar na III Divisão.
Entretanto regressou aos canarinhos e passou pelo O Elvas, mas voltou a Sintra no verão de 1992 para totalizar 54 partidas (40 a titular) e oito golos na II Divisão B ao longo de duas temporadas, mostrando-se impotente para evitar a descida à III Divisão em 1994.
Após a despromoção transferiu-se para o Alcains na companhia de Carlos Silva.
 
 

8. Chiquinho (57 jogos)

Chiquinho
Médio/extremo brasileiro que entrou no futebol português precisamente pela porta do Sintrense em 1991-92, ajudou a equipa a subir à II Divisão B logo na primeira no clube.
Seguiram-se duas temporadas a competir na II B, nas quais amealhou 57 encontros (56 a titular) e cinco golos, não conseguindo evitar a despromoção à III Divisão em 1994.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Barreirense.
 
 

7. Carlos Silva (62 jogos)

Carlos Silva
Mais um jogador brasileiro, neste caso um defesa central, que entrou futebol português precisamente pela porta do Sintrense no verão de 1992.
Em duas temporadas no emblema de Sintra totalizou 62 encontros (todos a titular) e três golos na II Divisão B, não conseguindo evitar a despromoção em 1994.
“Tenho muito orgulho de ter jogado nesse clube. Tenho vontade de voltar com a minha família”, confessou ao nosso blogue.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Alcains na companhia de Monteiro.
 
 

6. Descalço (67 jogos)

Descalço
Carismático guarda-redes de baixa estatura (1,76 m), foi formado e lançado no futebol sénior pelo Amora, tendo ainda passado por Almancilense e Sacavenense antes de reforçar o Sintrense no verão de 1992.
Em duas temporadas no emblema de Sintra amealhou 67 jogos (todos como titular) e 73 golos sofridos na II Divisão B, não conseguindo impedir a descida à III Divisão em 1994.
A seguir à descida de divisão transferiu-se para o Malveira.
 
 

5. Paulo (72 jogos)

Paulo
Mais um guarda-redes, neste caso um histórico do Sintrense, que enquanto futebolista serviu o clube durante 14 temporadas consecutivas, entre 1994 e 2008, depois de ter iniciado o seu percurso no futebol sénior com a camisola do Atlético.
Em Sintra, competiu na III Divisão durante os quatro primeiros anos, tendo em 1997-98 contribuído para a promoção à II Divisão B, patamar em que na época seguinte atuou em 34 encontros (todos como titular) e sofreu 59 golos, não conseguindo evitar a descida à III Divisão.
Em 2002-03 ajudou o Sintrense a sagrar-se campeão da Série E da III Divisão, tendo na temporada que se seguiu disputado os 3420 minutos referentes às 38 jornadas do campeonato da II Divisão B – Zona Sul e encaixado 62 golos.
No verão de 2008 transferiu-se para o Cova da Piedade, clube que representou antes de encerrar a carreira no 1º Dezembro.
Após pendurar as luvas desempenhou a função de treinador de guarda-redes no Sintrense em 2014-15 e 2015-16.
 
 

4. Luisinho (76 jogos)

Luisinho
Médio formado e revelado pelo Carcavelos, passou um ano pela União de Tires antes de ingressar no Sintrense em 1989-90, numa temporada em que a equipa competiu na II Divisão Nacional.
Na época seguinte participou em 28 jogos (26 a titular) na II Divisão B e apontou três golos, diante de Olivais e Moscavide, Amora e Juventude Évora, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Após a despromoção manteve-se no clube e em 1991-92 contribuiu para a subida à II B, patamar em que nas duas temporadas que se seguiram amealhou 48 encontros (44 a titular), não conseguindo evitar a descida à III Divisão em 1994.
A seguir a nova despromoção transferiu-se para o Fanhões.
 
 

3. Jordão (94 jogos)

Jordão
O melhor marcador de sempre do Sintrense na II Divisão B, com 22 golos.
Médio angolano que despontou na União de Tires, mudou-se para o Sintrense no verão de 1988.
Na primeira época em Sintra contribuiu para a subida à II Divisão Nacional.
Já em 1990-91 disputou 34 jogos (33 a titular) na II Divisão B e apontou oito golos, frente a Amora, União de Almeirim (dois), Esperança de Lagos, Lusitano Évora, Seixal, Oriental e Quarteirense, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Na temporada seguinte ajudou o Sintrense a regressar à II B, patamar em que amealhou 60 encontros (59 a titular) e 14 golos, não conseguindo impedir a descida à III Divisão em 1995.
Após a despromoção mudou-se para o Fanhões na companhia de Carlitos, Pestana e Luisinho.
 
 

2. Pestana (100 jogos)

Pestana
Ponta de lança que despontou na União de Tires, mudou-se para o Sintrense no verão de 1988 na companhia de Jordão.
Na primeira época em Sintra ajudou a equipa a assegurar a subida à II Divisão Nacional, enquanto em 1990-91 foi utilizado em 38 jogos (34 a titular) e apontou sete golos, diante de Campomaiorense (dois), Seixal, Atlético, Lusitano Évora, Olivais e Moscavide e Santa Clara, ainda assim insuficientes para evitar a despromoção.
Na temporada seguinte contribuiu para o regresso à II B, patamar em que totalizou 62 partidas (56 a titular) e onze golos no campeonato, mostrando-se impotente para evitar a descida à III Divisão em 1994.
Após nova despromoção rumou ao Fanhões.
 
 

1. Carlitos (101 jogos)

Carlitos
Lateral direito proveniente do vizinho e rival 1º Dezembro, ingressou no Sintrense no verão de 1989, na altura para jogar na II Divisão Nacional.
Em 1990-91, disputou 36 jogos (35 a titular) e marcou um golo ao Juventude Évora na edição inaugural da II Divisão B, mas mostrou-se impotente para evitar a descida à III Divisão.
Na temporada que se seguiu ajudou o Sintrense a regressar à II B, patamar em que amealhou mais 65 partidas (todas como titular) entre 1992 e 1994, não conseguindo impedir nova despromoção em 1995.
Após mais uma descida de divisão transferiu-se para o Fanhões.






 








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