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| FC Crato somou duas participações completas na III Divisão |
Fundado em 1950, o Futebol Clube
do Crato disputou o seu primeiro jogo a 1 de novembro desse ano, uma vitória
por 9-1 frente a uma equipa de Fronteira. No entanto, a formação alentejana
só foi registada na Conservatória em 1953 e teve de esperar quase 60 anos para
participar pela primeira vez nos campeonatos nacionais, no caso a III Divisão
Nacional.
A primeira presença, em 2008-09,
resultou num 12.º lugar na Série E que culminou na despromoção ao campeonato
distrital da AF Portalegre.
Duas épocas depois, os cratenses
voltaram à III Divisão, mas desta feita para alcançar a permanência, tendo
mesmo chegado a sonhar com a participação na fase de subida à II Divisão B.
Em 2011-12, estava tudo apostos
para a terceira presença na III Divisão Nacional. Depois de uma boa pré-época e
de uma derrota ante o Ginásio
de Alcobaça na jornada inaugural, a direção do clube demitiu-se e a equipa
desistiu da competição, devido a um diferendo de verbas a atribuir por parte do
município.
10. Diogo Tavares (29 jogos)
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| Diogo Tavares |
Disputou o mesmo número de jogos de Bruno Conchinhas, mas amealhou mais
162 minutos em campo – 2518 contra 2356.
Lateral/extremo direito que tinha concluído a formação no Eléctrico
e passado pelos seniores do Fronteirense, mudou-se para o FC Crato no verão de
2009 na companhia de Bagorro.
Na primeira época do clube sagrou-se campeão distrital da AF Portalegre e
alcançou a consequente promoção à III Divisão, patamar em que disputou 29 jogos
(todos a titular) em 2010-11, ajudando a equipa a assegurar a permanência.
No final dessa temporada rumou ao Campomaiorense,
tendo ainda voltado ao Fronteirense antes de passar uma segunda vez pelo FC
Crato entre 2016 e 2018.
9. João Farto (30 jogos)
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| João Farto |
Atacante nascido em Nisa, transferiu-se do Nisa e Benfica para o FC Crato
no verão de 2010.
Na primeira época no clube disputou 29 jogos (25 a titular) na III Divisão
e apontou dois golos, diante de 1º Dezembro e Malveira,
ajudando a equipa a alcançar a permanência.
Na temporada seguinte marcou presença no único jogo que os cratenses
disputaram na prova antes de anunciar a desistência, tendo depois rumado ao Alpalhoense.
No verão de 2012 voltou ao FC Crato, clube ao qual ainda está vinculado.
8. Cristiano (32 jogos)
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| Cristiano |
Médio natural de Portalegre internacional jovem português que jogou ao
lado de André Santos, Marco
Matias e Adrien
Silva nas camadas jovens do Sporting,
chegou a jogar pela Académica
na I
Liga em 2007-08, mas desde então que tem feito carreira em clubes do
distrito de Portalegre.
Depois de uma passagem de dois anos pelo Eléctrico,
em 2010-11 ingressou no FC Crato e nessa época disputou 31 jogos (todos como
titular) na III Divisão e apontou três golos, diante de Bombarralense, Sacavenense
e Tojal, ajudando a equipa a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte marcou presença no único jogo que os cratenses
disputaram na prova antes de anunciar a desistência, tendo depois rumado ao Gafetense.
Entre 2014 e 2016 voltou a vestir a camisola do FC Crato, tendo depois
regressado ao Eléctrico.
6. Fábio Romão (32 jogos)
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| Fábio Romão |
Disputou o mesmo número de jogos de Cristiano, mas amealhou mais 35
minutos em campo – 2880 contra 2845.
Defesa central natural de Castelo
de Vide, representou Castelo de Vide, Portalegrense e Gafetense
antes de reforçar o FC Crato no verão de 2010 na companhia de Fernandinho, Alex
Trindade e Caxias.
Na única temporada ao serviço do
clube foi titular nos 32 jogos que disputou na III Divisão e marcou um golo ao Caldas,
ajudando a equipa alentejana
a assegurar a permanência.
Após essa época fez uma pausa na
carreira, quando tinha apenas 26 anos.
6. Luís Romão (32 jogos)
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| Luís Romão |
Irmão gémeo de Fábio Romão, disputou exatamente o mesmo número de
encontros e participou precisamente no mesmo número de minutos que o mano.
Guarda-redes nascido em Castelo
de Vide, também reforçou o FC Crato no verão de 2010, mas fê-lo proveniente do
Estrela de Portalegre, já depois de ter passado pelo Castelo de Vide.
Na primeira época no clube atuou
em 31 encontros (todos a titular) na III Divisão e sofreu 32 golos, ajudando a
equipa a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte marcou presença no único jogo que os cratenses
disputaram na prova antes de anunciar a desistência, tendo depois rumado ao Eléctrico.
Mais tarde, voltou a representar o
FC Crato entre 2012 e 2017 e entre 2018 e 2020.
5. Cascavel (41 jogos)
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| Cascavel |
Defesa lateral nascido na cidade do Porto, jogou na III Divisão e na II
Divisão B ao serviço de clubes de vários distritos, como Caldas,
O
Elvas e Benfica
Castelo Branco, entre outros, antes de ingressar pela primeira vez no Crato
no verão de 2008, proveniente do Estrela de Portalegre.
Na primeira época no clube atuou em 22 partidas (12 a titular) na III
Divisão e apontou dois golos, diante de Rio Maior e Câmara de Lobos,
curiosamente em jornadas consecutivas, mas mostrou-se impotente para evitar a
despromoção.
Em 2009-10 sagrou-se campeão distrital da AF Portalegre e na temporada
que se seguiu disputou 19 jogos (todos como titular) na III Divisão, ajudando a
equipa a assegurar a permanência.
No verão de 2011 mudou-se para o Alpalhoense, mas um ano depois regressou
ao emblema cratense.
4. Victor Silva (42 jogos)
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| Victor Silva |
Médio defensivo brasileiro,
entrou no futebol português precisamente pela porta do FC Crato em 2008-09,
época em que disputou 16 jogos (13 a titular) na III Divisão e marcou um golo
ao Câmara de Lobos, insuficiente para evitar a despromoção.
Na temporada seguinte sagrou-se
campeão distrital da AF Portalegre e alcançou a consequente subida à III
Divisão, patamar em que participou em 25 partidas (21 a titular) e apontou dois
golos, diante de Bombarralense e Malveira,
ajudando a equipa a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte marcou presença no único encontro que os cratenses
disputaram na prova antes de anunciar a desistência, tendo depois rumado ao Alpalhoense.
3. Billy (42 jogos)
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| Billy |
Extremo natural de Ponte Sor e
formado e revelado pelo Eléctrico,
cortou esse cordão umbilical quando assinou pelo FC Crato no verão de 2018.
Na primeira época no clube atuou
em 16 partidas (14 a titular) na III Divisão e marcou dois golos ao Câmara de
Lobos, mas mostrou-se impotente para evitar a despromoção.
Na temporada seguinte ajudou os
cratenses a sagrarem-se campeões distritais da AF Portalegre e alcançar a
consequente promoção à III Divisão, patamar em que em 2010-11 participou em 26 jogos
(todos como titular) – alguns dos quais ao lado do irmão mais velho, Perdido –
e apontou três golos, frente a Tojal (dois) e Oeiras,
contribuindo para que a permanência fosse alcançada.
No verão de 2011 regressou ao Eléctrico,
mas haveria de voltar a vestir a camisola do FC Crato entre 2018 e 2020 nos
distritais da AF Portalegre.
2. Índio (45 jogos)
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| Índio |
Jogador polivalente, capaz de
atuar como defesa central e médio defensivo, nasceu em Tolosa, no concelho de
Portalegre, e passou por vários clubes do distrito, incluindo Estrela de
Portalegre, Portalegrense e O
Elvas nos patamares nacionais, antes de ingressar no FC Crato no verão de
2007, aos 34 anos.
Na primeira época no emblema
cratense sagrou-se campeão distrital e alcançou a consequente promoção à III
Divisão, patamar em que em 2008-09 disputou 20 jogos (15 a titular) e apontou
dois golos, diante de 1º Dezembro e Atlético do Cacém.
Na temporada que se seguiu voltou
a conquistar o título distrital, tendo em 2010-11 atuado em 25 partidas (24 a
titular) e marcado um golo ao Oeiras,
ajudando a equipa a assegurar a permanência.
No verão de 2011 mudou-se para o
Alpalhoense na companhia de Cascavel, João Farto, Victor Silva, Fernandinho,
Allan, Jorginho, Mário Manteiga e Basso, mas um ano depois regressou ao FC
Crato.
Paralelamente, desempenhou as
funções de jogador-treinador em 2007-08, 2009-10 e 2012-13 e assumiu o papel de
adjunto da equipa principal do conjunto alentejano
em 2013-14 e 2017-18.
1. Maurício Vaschetto (52 jogos)
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| Maurício Vaschetto |
Médio ofensivo de baixa estatura
(1,68 m) que ficou conhecido como o “Messi
do Crato”, entrou no futebol português precisamente pela porta do emblema alentejano
no segundo semestre de 2008.
“Sou de Santa Fé e jogava na
Escola Proyecto Crecer, que tem um protocolo com o Bordéus
e prepara atletas para o futebol europeu. Fui informado que o FC Crato queria
um jogador com as minhas características e vim. O meu amigo Julian Montenegro
veio comigo e foi para o União
de Montemor. Estamos cá desde essa altura”, explicou ao Maisfutebol
em janeiro de 2011.
Na primeira época no clube atuou
em 24 partidas (todas a titular) na III Divisão e apontou seis golos, frente a
Machico, Cartaxo e Atlético do Cacém (quatro), registo que se revelou
insuficiente para evitar a despromoção.
Em 2009-10 sagrou-se campeão
distrital da AF Portalegre e na temporada que se seguiu disputou 28 jogos (20 a
titular) na III Divisão e faturou por três vezes, diante de Odivelas
(dois) e Caldas,
ajudando a equipa a assegurar a permanência.
Durante a sua passagem pelo FC
Crato, sugeriu a contratação do avançado e seu compatriota Emiliano
Sala.
No verão de 2011 transferiu-se
para o Oriental
e depois voltou para a Argentina.
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