quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Os 10 espanhóis com mais jogos pelo Benfica na I Liga

Rodrigo e Nolito jogaram juntos no Benfica em 2011 e 2012
Anunciado recentemente como reforço do Benfica neste mercado de inverno, o lateral esquerdo Álvaro Fernández Carreras vai juntar-se à dúzia de espanhóis que atuaram de águia ao peito em jogos da I Liga.
 
la roja tinha conquistado o Campeonato da Europa de 1964 e participado em dez Mundiais quando chegaram à Luz os dois primeiros nativos do país de nuestros hermanos, no verão de 1999.
 
A experiência até nem correu assim tão bem, razão pela qual foi necessário esperar quase uma década para ver mais jogadores espanhóis, já numa altura em que Rui Costa era o diretor desportivo das águias. Em 12, apenas três foram campeões, sendo que apenas um conseguiu conquistar mais de um título nacional.
 
Vale por isso a pena recordar os dez futebolistas espanhóis com mais jogos com a mítica camisola encarnada na I Divisão.
 

10. Tote (7 jogos)

Tote
Avançado da cantera do Real Madrid que inclusivamente já havia jogado pela equipa principal dos merengues, foi, a par de Chano – já lá vamos –, um dos primeiros jogadores espanhóis da história do Benfica, embora tenha sido o segundo a estrear-se, tendo chegado à Luz por empréstimo dos blancos.
Tapado por Nuno Gomes, não foi além de sete jogos na I Liga, sendo que apenas um na condição de titular, não tendo apontado qualquer golo.
Na Taça de Portugal teve melhor sorte, pois conseguiu apontar três golos em dois jogos, diante dos secundários Amora (dois) e Torres Novas, insuficiente para convencer Jupp Heynckes a mantê-lo no plantel para lá de janeiro de 2000.
“Receberam-me muito bem. O João Vieira Pinto foi o primeiro a fazê-lo. Já conhecia o Chano de Espanha, conhecia a trajetória dele. Tínhamos o Nuno [Gomes], o Cadete, o Porfírio, Maniche… Era um grupo espetacular. Tinha gente muito boa. O clube é muito grande, o maior de Portugal. Foi uma experiência muito enriquecedora para mim. Tinha 19 anos, tinha feito a estreia pela primeira equipa do Real Madrid meses antes. Foi chegar a um monstro de clube e a uma cidade com muito encanto como Lisboa. O Benfica é muito grande”, recordou em outubro de 2021, em declarações ao portal Fútbol portugués desde España.
“Tínhamos uma equipaça mas começámos a perder e a empatar e tanto o FC Porto como o Sporting passaram-nos. O Sporting foi campeão. Em dezembro [de 1999] estávamos em primeiro lugar e a jogar bom futebol”, acrescentou.
 

 

9. Raúl de Tomás (7 jogos)

Raúl de Tomás
Disputou o mesmo número de jogos de Tote, mas amealhou mais 333 minutos em campo – 467 contra 134.
Mais um avançado da formação do Real Madrid e que chegou a jogar pela equipa principal dos merengues, tendo sido contratado no verão de 2019 por 20 milhões de euros após duas temporadas muito bem-sucedidas no Rayo Vallecano, clube ao qual esteve cedido.
Com a missão de fazer esquecer João Félix, que havia brilhando no primeiro semestre do ano antes de se transferir para o Atlético Madrid por uma verba recorde, desiludiu não tanto pelas atuações, mas pela falta de golos. Na I Liga, tal como Tote, não chegou a marcar, apesar de ter disputado sete jogos, dos quais seis na condição de titular.
Nas outras competições esteve ligeiramente melhor, ao apontar um total de três golos, mas acabou por ser transferido para o Espanyol, em janeiro de 2020, por… 22,5 milhões de euros. “Eu não queria ir para o Benfica. Mas havia muitos interesses. Lisboa é uma cidade muito bonita e o Benfica é um grande clube, mas quando as coisas não correm bem no teu trabalho, tudo parece mal”, assumiu ao El País em fevereiro de 2022. No entanto, quando tinha acabado de chegar à Luz tinha um discurso diferente: “Digo sempre às pessoas que me perguntam pelo Benfica que é o mais parecido que já vi ao que existe no Real, sobretudo nas instalações. Creio que o arquiteto responsável pela cidade desportiva deve ser o mesmo do Real, porque é tudo muito parecido. Está tudo muito bem e estou muito contente.”
Mais tarde, haveria de se tornar internacional A por Espanha.
 
 
 
 

8. Carlos Marchena (20 jogos)

Carlos Marchena
Defesa central internacional jovem espanhol contratado ao Sevilha por 5,7 milhões de euros no verão de 2000. “Eu não queria sair. Disseram-me que tinham de vender porque não havia dinheiro para pagar a luz. Chegaram-me muitas ofertas. Estive sentado com o AC Milan, mas o Benfica chegou primeiro e colocou o dinheiro em cima da mesa. Cheguei do Europeu sub-21 e aterrei às dez horas da noite. Os meus pais estavam à minha espera, pensava que ia para casa, mas disseram-me que tinha de ir ao clube. Estavam três senhores à minha espera e disseram-me que estava vendido e eu perguntei: 'Como?”, contou ao portal espanhol Relevo em julho de 2023.
“Eram Roberto Alés - que descanse em paz - que era o presidente, o meu empresário da altura, Rodríguez de Moya e Monchi. Disseram-me que estava vendido ao Benfica e que tinha de ir na manhã seguinte para Lisboa. Disse que não mil vezes e disseram-me mil e uma vezes que sim. Voltei a negar. Houve um homem que fazia de intermediário a ameaçar-me e disse que se eu não fosse a Portugal ficava preocupado porque nem na terceira divisão jogaria. Venderam-me e eu fui”, detalhou.
Na única temporada que passou na Luz não foi além de 20 jogos na I Liga, mas foi titular em todos, tendo apontado dois golos, diante de Belenenses e Salgueiros. Falhou os jogos entre a 3.ª e a 6.ª jornada por se encontrar a competir nos Jogos Olímpicos e, numa fase em que o coletivo encarnado estava em descalabro, foi suplente não utilizado em quatro partidas na reta final do campeonato.
Ainda assim valorizado pelo ano em que representou o Benfica, transferiu-se para o Valência, clube pelo qual venceu títulos importantes como duas Ligas Espanholas, uma Taça UEFA e uma Supertaça Europeia e que o catapultou para a seleção principal de Espanha, pela qual se haveria de sagrar campeão europeu e mundial.
Apesar de coletivamente as coisas não terem corrido bem em Lisboa, uma vez que as águias concluíram o campeonato em 6.º lugar, a pior classificação da história do clube, Marchena mostrou-se rendido à grandeza dos encarnados. “Quando se joga no Benfica percebe-se o que significa o clube em Portugal e no Mundo”, afirmou ao Record em março de 2022.
 
 
 

7. José Antonio Reyes (24 jogos)

José Antonio Reyes
Outro jogador formado no Sevilha, desta vez um extremo que prometeu muito no início da carreira e que de certa forma até foi cumprindo, com bons anos no Sevilha e no Arsenal, uma passagem razoável pelo Real Madrid e 21 internacionalizações pela seleção principal de Espanha, todas até aos 23 anos, tendo marcado presença no Mundial 2006.
No entanto, perdeu definitivamente gás na primeira época no Atlético Madrid, em 2007-08, não tendo marcado qualquer golo pelos colchoneros nessa temporada.
Seguiu-se um empréstimo ao Benfica, que na altura era orientado pelo compatriota Quique Flores. Na Luz não viveu propriamente uma temporada de sonho, não deslumbrou, mas conseguiu, de certa forma, relançar a carreira, tendo disputado 24 jogos no campeonato (20 a titular) e apontado quatro golos, diante de Sporting (dois), Marítimo e Nacional, tendo ainda assinado seis assistências.
As águias estiveram muito perto de acionar a opção de compra incluída no contrato e o empresário chegou a adiantar que estava “tudo tratado”, mas o negócio acabou por cair, apesar de ter existido uma petição assinada por 3500 pessoas a pedir a continuidade do extremo espanhol.
“Já vinha rotulado como excelente jogador. Na altura foi uma mais-valia para o plantel. Lembro-me que as pessoas ficaram espantadas porque na altura ele já era um jogador reconhecido. Era difícil acreditar que o Reyes tinha aceite vir jogar na liga portuguesa e todos estavam ansiosos para saber como é que ele seria. Tinha muita qualidade técnica e estava sempre focado no objetivo de ajudar a equipa”, afirmou o antigo guarda-redes Quim em maio de 2014, em declarações ao Maisfutebol.
Haveria de morrer jovem, aos 35 anos, vítima de acidente de viação, numa altura em que representava o Extremadura, na II Liga Espanhola.
 
 
 

6. Roberto (25 jogos)

Roberto
Embora o Benfica tivesse sido campeão em 2009-10 com Quim na baliza, Jorge Jesus não estava satisfeito com o guarda-redes internacional português, deixando-o sair a custo zero para o Sp. Braga. Em sentido contrário, chegou à Luz o portero internacional jovem espanhol Roberto, contratado ao Atlético Madrid por 8,5 milhões de euros depois de uma temporada bem-sucedida na baliza do Saragoça.
No entanto, o guardião vindo de Espanha nunca convenceu, começando por dar alguns frangos – não há outra forma de o dizer – logo na pré-época e nas primeiras jornadas da I Liga. Os maus desempenhos chegaram mesmo a fazer com que Jesus o tivesse sentado no banco de suplentes na 3.ª jornada, mas o destino quis que, nesse jogo em casa frente ao Vitória de Setúbal, o guarda-redes titular Júlio César tivesse sido expulso logo aos 22 minutos. Roberto entrou logo a seguir e defendeu uma grande penalidade, o que lhe permitiu segurar a titularidade até bem perto do final da época.
No campeonato disputou 25 jogos e sofreu 23 golos, numa temporada em que contribuiu para a conquista da Taça da Liga e para a caminhada até às meias-finais da Liga Europa.
Embora aparentemente não se tivesse valorizado, bem pelo contrário, transferiu-se no final dessa época para o Saragoça por 8,6 milhões de euros.
Num negócio difícil de explicar, dois anos depois o Benfica recomprou o passe do jogador também por 8,6 milhões de euros apenas para o vender imediatamente ao Atlético Madrid por seis milhões de euros. Apesar da transferência para o Atlético Madrid, as águias ficaram com os direitos desportivos do guarda-redes, que foi prontamente cedido ao Olympiakos. No entanto, a meio do empréstimo aos gregos o Benfica e Roberto revogaram o contrato que os ligava. Uma grande confusão, não é? Aparentemente, a transferência de Pizzi do Atlético Madrid para o Benfica também fez parte do negócio.
 
 
 

5. Nolito (35 jogos)

Nolito
Extremo muito incisivo, com faro para o golo, chegou a custo zero ao Benfica no verão de 2011, proveniente da equipa B do Barcelona, depois de apenas cinco jogos pela equipa principal blaugrana, numa altura em que os catalães pareciam ter um viveiro infinito de craques.
Embora nem sempre titular – Nolito, Gaitán e Bruno César rodavam muito entre eles –, viveu uma primeira época bastante positiva na Luz, com 11 golos e oito assistências em 29 jogos (18 a titular) na I Liga, o que lhe conferiu uma média de uma participação em golos a cada 85 minutos. Ainda assim, nessa temporada apenas ganhou a Taça da Liga.
“Deixei de ser segunda figura no Barça para ir para um grande em Portugal, onde partilhava o balneário com Saviola, Aimar… Eu alucinava um pouco. Tudo isso me fez melhorar”, recordou, numa entrevista à Marca concedida em dezembro de 2015.
Em 2012-13 permaneceu no plantel, mas não conseguiu manter o nível, tendo apenas disputado seis jogos (um a titular) e apontado um golo no campeonato até janeiro, quando foi emprestado ao Granada.
“Julgo que para os adeptos do Benfica, o clube é a sua vida. Creio que primeiro está a família e depois o Benfica porque era isso que me transmitiam quando ia a caminho de casa. Os adeptos diziam-me: 'O Benfica é o melhor clube do Mundo!' Depois nos jogos o estádio estava sempre cheio. Na verdade, vivi muitos bons momentos durante o ano e meio que estive no clube”, afirmou à BTV em abril de 2019.
“Quando assinei não imaginei que tivesse tantos adeptos assim. O estádio estava sempre cheio. Cada vez que marcava um golo era uma alegria enorme. Sempre senti o apoio dos adeptos do Benfica, sobretudo quando ia na rua com a minha mulher e filha mais velha. Fui muito feliz no ano e meio que lá estive”, disse dois anos depois, em declarações ao portal do Celta de Vigo.
No verão de 2013 assinou a título definitivo pelo Celta de Vigo, rendendo quatro milhões de euros aos cofres encarnados. Mais tarde tornou-se internacional A por Espanha, marcou presença no Euro 2016 e chegou a representar o Manchester City em 2016-17.
 
 
 

4. Chano (56 jogos)

Chano
O primeiro jogador espanhol a jogar pelo Benfica, tendo feito a estreia a 22 de outubro de 1999, numa visita ao Rio Ave, uma semana antes de Tote se estrear numa receção ao Salgueiros.
Médio de características ofensivas que até então tinha dividido a carreira entre Betis e Tenerife e que tinha no currículo uma internacionalização pela seleção principal de Espanha (em 1994), chegou à Luz numa altura em que tinha já 34 anos.
Na primeira época em Lisboa participou em 33 das 34 jornadas do campeonato, mas apenas sete na condição de titular. Já em 2000-01 jogou menos, apenas 23 jogos na I Liga, mas foi titular em 18 e marcou dois golos, numa campanha marcada pela pior classificação de sempre da história do clube, o 6.º lugar.
“Tenho uma recordação maravilhosa acerca da minha passagem pelo Benfica, um grande na Europa. Um passo importante na minha carreira pela importância da equipa, pelo peso que tinha não só em Portugal, mas em todo o Mundo. Foi uma pena que estivesse no final da minha carreira”, afirmou ao portal Fútbol Portugués desde España em abril de 2020.
“Era uma grande responsabilidade jogar numa equipa que estava sempre obrigada a ganhar. Foi bonito aceitar esse desafio. O ambiente era espetacular num grande estádio e sobretudo pelos adeptos que têm. Criavam um ambiente incrível cada vez que jogávamos no Estádio da Luz. Era exigente”, acrescentou o antigo médio, que não esquece um pormenor: “Lembro-me que antes de começar a jogar soltavam a águia que sobrevoava o campo e dava um toque peculiar e única antes do arranque do jogo.”
 
 
 
 

3. Rodrigo (68 jogos)

Rodrigo
Avançado móvel nascido no Brasil, mas com nacionalidade espanhola, concluiu a formação no Real Madrid e tornou-se internacional jovem por Espanha antes de se transferir para o Benfica no verão de 2010, por seis milhões de euros.
Assim que chegou à Luz foi imediatamente emprestado ao Bolton, clube que lhe deu a possibilidade de se estrear na Premier League aos 19 anos, mas na época seguinte regressou às águias para se afirmar.
Em três épocas ao serviço dos encarnados amealhou um total de 68 jogos (47 a titular) e 27 golos na I Liga. Ao longo desse período conquistou um campeonato, uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga, tendo ainda ajudado a equipa então orientada por Jorge Jesus a chegar a duas finais da Liga Europa. Pelo meio conquistou o título europeu de sub-21 ao serviço de Espanha.
Valorizado pelas boas campanhas em Lisboa, transferiu-se para o Valência por 30 milhões de euros no verão de 2014. Pouco depois, em outubro, tornou-se internacional A por la roja.
“O Benfica foi o meu primeiro grande clube. Antes do Benfica tive uma passagem pelo Bolton, mas não tem a dimensão do Benfica. Poucas pessoas que não viveram em Portugal têm a verdadeira noção da dimensão do clube, da importância do Benfica para as pessoas. Fui realmente muito feliz no Benfica. Naquela segunda época [2012-13] aconteceu aquela loucura: perdemos três títulos em 11 dias”, recordou ao jornal A Bola em janeiro deste ano.
“Nunca, nunca, nunca vou esquecer, foi momento de muita frustração. Muita mágoa também, doeu muito, doeu muito. Liga Europa, Campeonato e Taça de Portugal. Doeu muito, naquele momento, mas, graças a Deus e ao esforço de toda a gente, conseguimos de alguma maneira dar a volta por cima na temporada seguinte, quando conseguimos conquistar três títulos nacionais. Infelizmente, não conseguimos conquistar a Liga Europa, mas mostrámos ali o nosso valor chegando à final pelo segundo ano consecutivo numa competição tão complicada, acho que reafirmou o valor daquele grupo”, acrescentou.
 
 
 

2. Javi García (74 jogos)

Javi García
Jogador internacional jovem por Espanha capaz de atuar como defesa central e médio defensivo, fixou-se na zona medular aquando da sua passagem pelo Benfica, entre 2009 e 2012, tendo sido contratado ao Real Madrid por sete milhões de euros.
Titularíssimo na posição 6 durante os três anos que passou na Luz, amealhou 74 jogos (71 a titular) e seis golos na I Liga ao longo desse período, tendo conquistado um campeonato e três Taças da Liga. “Foram anos muito bons. Desfrutei muito da cidade, do clube, dos adeptos... No Benfica senti pela primeira vez o prazer de jogar num clube grande. Era um jogador importante e também comecei a sentir responsabilidade de fazer as coisas bem feitas. Tanto a nível futebolístico como pessoal tudo me correu bem e foram três anos muito bonitos”, afirmou, em entrevista ao jornal Record, em janeiro de 2018.
Ao contrário dos vários internacionais espanhóis que estão nesta lista, Javi García jogou pela seleção principal de la roja quando ainda era jogador dos encarnados, tendo feito a estreia num jogo particular diante da Sérvia em maio de 2012.
Poucos meses depois, transferiu-se para o Manchester City por 20,2 milhões de euros.
Dez anos depois encerrou a carreira de futebolista e iniciou a de treinador, tendo começado por assumir a função de adjunto de Roger Schmidt no Benfica. “A verdade é que foi uma coincidência. Em janeiro falei com a minha família e decidi que no final da temporada ia deixar o futebol. Dois meses depois, telefonou-me Rui Costa, o presidente. Temos uma relação muito boa do tempo em que fui jogador no Benfica. Na altura ele era diretor-desportivo. Mantivemos o contacto. Disse-me que pensava em mim e para mim foi uma grande notícia. Não esperava. Sabia que em Portugal tinha um pouco mais as portas abertas para poder começar noutros trabalhos, mas isto foi demasiado. Sem pensar disse logo que sim, claramente. Quem está em Espanha não conhece realmente a dimensão do Benfica. Para terem uma ideia, o Benfica em Portugal é como o Real Madrid em Espanha”, afirmou, em entrevista à Radio Marca.
 
 
 

1. Álex Grimaldo (197 jogos)

Grimaldo
Lateral esquerdo jovem internacional espanhol, campeão europeu de sub-19 em 2012 e com formação dividida por Valência e Barcelona, transferiu-se dos catalães para o Benfica em janeiro de 2016 por 2,1 milhões de euros.
O percurso na Luz foi iniciado na sombra de Eliseu, tendo agarrado a titularidade na reta final da temporada 2016-17. Durante os sete anos e meio que passou em Lisboa totalizou 197 partidas e 19 remates certeiros na I Liga, tendo conquistado quatro campeonatos, três Supertaças Cândido de Oliveira, uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga.
No verão de 2023 transferiu-se a custo zero para o Bayer Leverkusen, após terminar contrato com os encarnados. “Gosto imenso do Benfica, é o meu clube e continuarei a apoiá-los, mas creio que precisava de uma mudança. Estava há muitos anos lá e sentia que era o momento de uma mudança de ares e experimentar um campeonato diferente”, afirmou ao portal Infobae España em agosto de 2023.
 









  

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