Dez jogadores que ficaram na história do Real Sport Clube |
E por que não fundar um clube no
dia de Natal? Terá sido isso o que pensaram em 1951 os criadores do Grupo
Desportivo de Queluz, emblema que a 7 de agosto de 1995 se fundiu com o Clube Desportivo
e Recreativo de Massamá com o intuito de criar na cidade de Queluz um clube
eclético e mais representativo, dando origem ao Real
Sport Clube.
10. Dário (61 jogos)
Dário |
Médio ofensivo/extremo lisboeta,
passou por Casa
Pia, Sp.
Covilhã, Mafra
e Atlético
antes de reforçar o Real
SC no verão de 2007.
Em duas temporadas ao serviço dos
realistas
acumulou um total de 61 encontros (47 a titular) e apontou 11 golos, ajudando a
equipa a fazer duas épocas tranquilas.Depois mudou-se para os açorianos do Madalena, tendo ainda passado por clubes como 1º Dezembro, Sintrense e Lourinhanense. Aos 40 anos, ainda joga nos distritais da AF Lisboa, ao serviço do Santo António.
9. Zorro (63 jogos)
Tiago Zorro |
Defesa central lisboeta que jogou
na formação do Alverca
ao lado de Mantorras, passou pelo Olivais e Moscavide antes de se juntar no
verão de 2002 ao Real
SC, que na altura militava na III Divisão.
Na terceira temporada no clube,
em 2004-05, contribuiu para uma então inédita promoção à II Divisão B, patamar
em que disputou 63 jogos (58 a titular) e marcou dois golos entre 2005 e 2009,
tendo participado na magnífica campanha que em 2006-07 culminou no primeiro
lugar na Série D.Em 2009 deixou o clube e rumou ao vizinho 1º Dezembro, onde encerrou a carreira.
8. Tigas (73 jogos)
Tigas |
Médio natural de Santarém, passou
por vários clubes ribatejanos e pelo Caldas
antes de reforçar o Real
SC em janeiro de 2008, na altura proveniente do Abrantes.
Com impacto imediato na equipa,
foi titular nos 14 jogos que disputou até ao final dessa temporada e apontou
cinco golos, diante de Mafra,
Madalena (três) e Lusitânia.Seguiram-se mais dois anos e meio no emblema da Linha de Sintra, tendo somado mais 59 partidas (44 a titular) e oito remates certeiros ao serviço dos realistas.
Em janeiro de 2011 mudou-se para o Juventude de Évora e depois voltou aos distritais ribatejanos.
7. Ailton (81 jogos)
Ailton |
Possante avançado guineense
que tinha jogado na II
Liga ao serviço de Desp.
Chaves e Barreirense
e na II Divisão B espanhola, reforçou o Real
SC no verão de 2007 e desde logo assumiu o papel de goleador da equipa.
Em 81 jogos ao serviço da formação
de Queluz atuou em 81 jogos (76 a titular) e faturou por 34 vezes – nove
golos em 2007-08, 11 na época seguinte e 14 em 2009-10 –, registo que faz dele
o melhor marcador de sempre dos realistas
na II Divisão B.Após mostrar a veia goleadora na Linha de Sintra rumou ao Atlético para ajudar o emblema de Alcântara a chegar à II Liga e tornou-se internacional pela Guiné-Bissau.
6. José Mário (86 jogos)
José Mário |
Defesa central com experiência de
II Divisão B adquirida ao serviço de Vilafranquense,
Casa
Pia e Académico Viseu, reforçou o Real
SC em janeiro de 2006.
No primeiro ano e meio na formação
de Queluz amealhou um total de 25 jogos (todos como titular), contribuindo
para a obtenção do primeiro lugar na Série D em 2006-07.Na época seguinte foi emprestado ao Atlético, mas voltou ao emblema na Linha de Sintra para mais três temporadas de muita utilização, nas quais acumulou 61 encontros (53 a titular) e dois golos, não conseguindo evitar a despromoção à III Divisão em 2011.
Depois rumou ao Futebol Benfica, onde haveria de pendurar as botas.
5. Bruno Fernandes (105 jogos)
Desde cedo se impôs como titular
indiscutível na baliza da formação
de Queluz, tendo amealhado 105 jogos e 133 golos sofridos, não conseguindo
evitar a descida à III Divisão em 2011, no ano de despedida do clube.
Após a despromoção rumou ao vizinho 1º Dezembro.
4. Miguel Gonçalves (132 jogos)
Miguel Gonçalves |
Jogador polivalente, capaz de
jogar como defesa lateral o extremo, fez parte da formação no Benfica
ao lado de Bruno
Caires e Maniche, entre outros, jogou na II
Liga ao serviço do Estoril
assim que subiu a sénior.
Ao Real
SC chegou no verão de 1997 e por lá ficou durante década e meia, até ao
final da carreira, tendo vivido momentos como as conquistas do título distrital
da AF
Lisboa em 1999 e 2002, a promoção à II Divisão B em 2005.Em termos de II B participou num total de 132 encontros (127 a titular) e apontou dez golos, contribuindo para a obtenção do primeiro lugar na Série D em 2006-07.
3. Hugo Rosa (141 jogos)
Hugo Rosa |
Atacante com experiência de
campeonatos nacionais adquirida ao serviço de Pescadores da Costa da Caparica e
Casa
Pia, reforçou o Real
SC a meio da temporada 2005-06, na qual foi a tempo de participar em 18
jogos (15 a titular) e apontar três golos.
Na época seguinte foi um dos
principais destaques da equipa que terminou a Série D da II Divisão B em
primeiro lugar, tendo apontado 12 golos em 27 partidas (25 a titular).Porém, no verão de 2007 mudou-se para o Atlético na companhia do treinador Jorge Paixão e dos jogadores Hugo Gonçalves, José Mário, Diogo Calheiros e Dino, mas voltou ao emblema da Linha de Sintra em dezembro, tendo participado em 17 partidas (10 a titular) e faturado por três vezes.
Seguiram-se mais três anos em Queluz, nos quais amealhou mais 79 encontros (56 a titular) e 19 remates certeiros. Ainda assim, não evitou a descida à III Divisão no ano de despedida, em 2011.
Depois mudou-se para o Oriental e passou por Cova da Piedade e Amora antes de pendurar as botas.
2. Dino (146 jogos)
Dino |
Defesa central/médio defensivo de
elevada estatura (1,88 m), foi contratado pelo Real
SC ao Casa
Pia em dezembro de 2005, fazendo o mesmo trajeto do treinador Jorge Paixão
e dos jogadores Diogo Calheiros, Hugo Rosa, Tiago Santos e José Mário.
Na primeira época e meia na formação
de Queluz atuou em 39 partidas (32 a titular) e apontou três golos na II
Divisão B, contribuindo para a obtenção do primeiro lugar na Série D em 2006-07.Depois foi um dos que jogadores que seguiu viagem para o Atlético com Jorge Paixão. Porém, voltou aos realistas ainda em outubro de 2007, permanecendo no clube até 2012. Nesse período participou em mais 107 encontros (102 titular) e marcou mais nove golos na II Divisão B, não conseguindo evitar a despromoção à III Divisão em 2011.
Depois mudou-se para o Sertanense.
1. Diogo Calheiros (151 jogos)
Diogo Calheiros |
Médio lisboeta com toda a
formação feita no Futebol Benfica, clube em que iniciou o seu trajeto no
futebol sénior, passou ainda pelo Casa
Pia antes de rumar ao Real
SC em dezembro de 2005.
No primeiro ano e meio no clube
totalizou 45 encontros (todos como titular) e apontou três golos na II Divisão
B, tendo contribuído para a obtenção do primeiro lugar da Série D em 2006-07.Entretanto rumou ao Atlético na companhia do treinador Jorge Paixão e de vários jogadores, mas voltou à formação de Queluz em outubro de 2007 e por lá ficou até ao verão de 2011, acumulando mais 106 partidas (101 a titular) e faturou por oito vezes, despedindo-se com a descida à III Divisão.
Depois regressou ao Fofó, onde haveria de encerrar a carreira em 2015.
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