segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Os 10 jogadores mais valiosos da atualidade nascidos no distrito do Porto

Lista de 10 jogadores avaliada em quase 200 milhões de euros
Embora seja apenas o 14.º com maior área (2.912 km2), é no distrito do Porto que todas as semanas se concentram grande parte das atenções da I Liga, sobretudo no pós-25 de abril.

O grande representante da região é o FC Porto, múltiplas vezes campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal e da Supertaça Cândido de Oliveira e bicampeão europeu e mundial, mas há mais. Boavista, que em 2000-01 surpreendeu o país ao sagrar-se campeão, surge num segundo plano, mas há mais: Leixões, Salgueiros, Felgueiras, Paços de Ferreira, Penafiel, Varzim, Desportivo das Aves, Tirsense, Trofense e Rio Ave têm sido ao longo das décadas os principais representantes de um distrito que alberga cerca de dois milhões de habitantes, 18 munícipios e 243 freguesias.


Em termos de futebolistas, Bruno Alves (Póvoa do Varzim), Ricardo Carvalho e Nuno Gomes (Amarante), João Vieira Pinto, Raul Meireles, Humberto Coelho, Jorge Costa, Fernando Gomes e Ricardo Sá Pinto (Porto), Vítor Baía, João Pinto, Rui Jorge e Folha (Vila Nova de Gaia), Hélder Postiga, Fábio Coentrão e Paulinho Santos (Vila do Conde), Nené e Domingos (Matosinhos) e Rui Barros e Jaime Pacheco (Paredes) foram alguns dos nativos do distrito portuguense que tiveram maior expressão.

Vale a pena conhecer a lista dos 11 jogadores naturais distrito do Porto mais valiosos da atualidade, segundo o portal transfermarkt. No total, estão avaliados em 199 milhões de euros.


10. Diogo Leite (6 milhões de euros)

Diogo Leite
Nascido na cidade do Porto há quase 21 anos, começou a jogar futebol no concelho vizinho de Matosinhos em 2007. No ano seguinte iniciou uma ligação que se mantém inquebrável com o FC Porto.
Foi de dragão ao peito que fez quase toda a formação, à exceção de um ano de juvenil no Padroense, mas por empréstimo dos portistas. Enquanto iniciado também jogou na Dragon Force, uma plataforma associada ao clube azul e branco.
A estreia no futebol sénior foi feita na equipa B quando ainda era júnior de segundo ano e já tinha conquistado o título europeu de sub-17. Um ano depois, falhou o Campeonato da Europa de sub-19 que Portugal viria a conquistar para fazer a pré-época às ordens de Sérgio Conceição, tendo jogado pela primeira vez pela equipa principal no verão de 2018, ajudando o FC Porto a vencer a Supertaça Cândido de Oliveira.
Daí para cá tem vindo a alternar entre a equipa B e o plantel principal, pelo qual tem competido sobretudo em encontros da Taça de Portugal e da Taça da Liga. Paralelamente, contribuiu para o triunfo dos juniores na UEFA Youth League em 2018-19.
A nível internacional, este central esquerdino integra atualmente a seleção sub-21, somando 60 jogos pelas jovens equipas das quinas, desde os sub-15.


9. Chiquinho (9 milhões de euros)

Chiquinho
Natural de São Martinho do Campo, no concelho de Santo Tirso, deu os primeiros toques na bola ao serviço da União Desportiva Social de Roriz, um clube daquele município. Seguiram-se aventuras no Pasteleira e no Boavista antes de transitar para o Leixões em idade de iniciado.
Foi no clube de Matosinhos que concluiu a formação e fez a estreia no futebol sénior, em 2014-15, mas na época seguinte foi emprestado ao Gondomar. Na temporada que se seguiu conseguiu afirmar-se no Estádio do Mar, mas em fevereiro emigrou para a Croácia para representar o Lokomotiva.
Em 2017-18 voltou à II Liga portuguesa para um ano de grande nível com a camisola da Académica, o que lhe valeu o salto para o Benfica. Na Luz fez a pré-época com Rui Vitória, mas acabou por ser dispensado ao fim de poucas semanas e rumou ao Moreirense, clube pelo qual se estreou no primeiro escalão do futebol português.
Após uma época fantástica em Moreira de Cónegos, o seu passe foi recomprado por quatro milhões de euros pelos encarnados. Apesar da complicada tarefa de substituir João Félix e de competir com um Raul de Tomas que custou 20 milhões de euros aos cofres das águias, tem conseguido afirmar-se como segundo avançado no onze benfiquista, aos 24 anos.



8. Xeka (9 milhões de euros)

Xeka
Xeka é natural da Rebordosa, concelho de Paredes, terra que viu nascer o ciclista Cândido Barbosa. Mas Miguel Ângelo da Silva Rocha preferiu a bola à bicicleta, tendo começado a jogar futebol nas escolinhas do Paços de Ferreira.
Na transição de infantil para iniciado mudou-se para o Gondomar e quando subiu a júnior emigrou para Espanha, para representar os espanhóis do Valência. Um ano depois, no verão de 2012-13, voltou a Portugal para concluir a formação nos pacenses, mas quando quando ascendeu a sénior rumou ao Sp. Braga B.
Depois de três temporadas na rodar na II Liga, uma nos bês bracarenses e duas no Sp. Covilhã por empréstimo dos minhotos, estreou-se pela equipa principal dos arsenalistas em outubro de 2016 pela mão de José Peseiro. Porém, três meses depois transferiu-se para os franceses do Lille, primeiro por empréstimo e depois a título definitivo, tendo rendido 5 milhões de euros ao Sp. Braga.
Desde janeiro de 2017 que está em França, mas em 2017-18 esteve cedido ao Dijon para ganhar rodagem antes de regressar à equipa onde atualmente tem como companheiros Tiago Djaló, José Fonte e Renato Sanches. Aos 25 anos vai alternando entre a titularidade e o banco de suplentes e já se estreou na Liga dos Campeões.


7. Fábio Silva (10 milhões de euros)

Fábio Silva
Filho do antigo central/médio defensivo Jorge Silva, que brilhou no Boavista durante as décadas de 1990 e 2000, Fábio Silva nasceu há 17 anos em Rio Tinto, no concelho de Gondomar, um ano depois de o pai se ter sagrado campeão nacional com a camisola axadrezada.
Com características ofensivas, ao contrário do progenitor, este avançado começou a jogar futebol no Nogueirense, tendo rumado ao Gondomar um ano depois, antes de dar o salto para o FC Porto. Quando ascendeu a iniciado transferiu-se para o rival Benfica e foi duas vezes campeão nacional, mas quando subiu a juvenil voltou ao clube do coração.
Após golos em catadupa no primeiro ano de juvenil, subiu aos juniores na época seguinte e manteve a veia goleadora, tendo sido peça fundamental para as conquistas do título nacional e da UEFA Youth League.
As boas campanhas levaram-no ao plantel principal no arranque desta temporada, antes de passar pela equipa B, e tem batido recordes de precocidade do FC Porto às ordens de Sérgio Conceição: mais jovem de sempre a ser titular no campeonato e na globalidade as competições, a disputar um jogo na I Liga e nas competições europeias e a marcar um golo pelos portistas (todas as competições). Recentemente renovou contrato e ficou blindado com uma cláusula de rescisão de 125 milhões de euros.
De quinas ao peito soma 37 internacionalizações entre os sub-15 e os sub-19, tendo participado em dois Campeonatos da Europa de sub-17, em 2018 e 2019.


6. Gonçalo Paciência (15 milhões de euros)

Gonçalo Paciência
Mais um futebolista de segunda geração. Gonçalo nasceu no concelho de Matosinhos, tal como o pai, Domingos, mas é natural de Lavra enquanto o progenitor é de Leça da Palmeira.
Com o sangue azul a correr-lhe pelas veias, entrou para o FC Porto com nove anos e de lá só saiu com 24. Fez toda a formação nos dragões, à exceção de uma época em que esteve cedido aos juvenis do Padroense, e sagrou-se bicampeão nacional de iniciados.
Uma lesão ligamentar no joelho direito e um problema cardíaco travaram-lhe a progressão em junho de 2013, mas o avançado voltou à ação em janeiro de 2014, estreando-se no futebol sénior ao serviço do FC Porto B. Na época seguinte desatou a marcar golos na II Liga e fez a estreia na equipa principal, mas na temporada a seguir a essa esteve emprestado à Académica.
Após a experiência em Coimbra, brilha nos Jogos Olímpicos com três golos e é cedido aos gregos do Olympiacos, mas o coração voltou a travar-lhe a progressão em outubro de 2016, embora não fosse opção habitual do treinador português Paulo Bento no Pireu. Em janeiro de 2017 foi emprestado ao Rio Ave e apenas marcou um golo em 15 jogos pelo emblema de Vila do Conde.
Nessa altura, já começava a sentir o estatuto de promessa adiada, mas um empréstimo ao Vitória de Setúbal em 2017-18 mostrou ao futebol a melhor versão de Gonçalo Paciência. Nos sadinos brilhou às ordens de José Couceiro, ajudou a equipa a chegar à final da Taça da Liga apesar da má campanha no campeonato, foi chamado pela primeira vez à seleção nacional e no final de janeiro foi resgatado pelo FC Porto. Embora tivesse quase sempre segunda opção para Sérgio Conceição, cumpriu o sonho de se sagrar campeão pelo clube do coração.
Sem espaço no Dragão, cortou o cordão umbilical em definitivo com a casa-mãe e transferiu-se para os alemães do Eintracht Frankfurt. Na primeira época viveu na sombra de Luka Jovic, mas nesta temporada está a afirmar-se na Alemanha, voltou à seleção e vive agora com aspirações mais do que legítima de marcar presença no Euro 2020, aos 25 anos. A confirmar-se, seria o culminar de um percurso de 63 internacionalizações pelas diversas equipas das quinas, dos sub-16 aos AA.



5. João Mário (18 milhões de euros)

João Mário
João Mário tem ascendência angolana mas nasceu há quase 27 anos no Porto e foi precisamente nas escolinhas do maior clube da cidade que começou a jogar futebol, aos nove anos. Porém, mudou-se para o rival Sporting na transição para infantil e manteve-se ligado ao clube de Alvalade durante 12 anos.
De leão ao peito ganhou os títulos nacionais de iniciados e juniores, tendo feito a estreia pela equipa principal quando ainda era júnior, numa visita a Lazio num jogo da fase de grupos da Liga Europa, em dezembro de 2011. Porém, sentiu dificuldades em fixar-se no plantel principal, tendo necessitado de um ano ano e meio na equipa B e meia época a ganhar rodagem no Vitória de Setúbal às ordens de José Couceiro antes se tornar num jogador importante em Alvalade.
Tanto em 2014-15, com Marco Silva, como em 2015-16, com Jorge Jesus, foi utilizado em 45 jogos e marcou sete golos. Na primeira época ganhou a Taça de Portugal e foi convocado pela primeira vez para a seleção nacional AA, na segunda começou por conquistar a Supertaça e no final da temporada ajudou Portugal a sagrar-se campeão europeu.
As boas exibições no Euro 2016 dispararam a cotação dele e o Inter de Milão pagou 40 milhões de euros pelo seu passe, garantindo um encaixe recorde para os leões. No entanto, tem sentido dificuldades em afirmar o seu futebol desde que se transferiu para Itália apesar das sucessivas trocas de treinadores do emblema milanês. Na segunda metade de 2017-18 esteve cedido aos ingleses do West Ham e desde o arranque desta temporada que está emprestado aos russos do Lokomotiv Moscovo.
Quando está a jogar com regularidade, Fernando Santos costuma-o convocar para a seleção nacional. No total, soma 127 internacionalizações, 45 das quais nos AA. De quinas ao peito participou nos Europeus de sub-17 em 2010, sub-19 em 2012, sub-21 em 2015 e AA em 2016 e nos Mundiais de sub-20 em 2013 e AA em 2018.


4. André Silva (22 milhões de euros)

André Silva
Natural de Baguim do Monte, no concelho de Gondomar, André Silva começou a jogar futebol no Salgueiros em 2003-04 e nessa altura jogava a médio, ao ponto de ser apelidado de Deco, numa altura em que o luso-brasileiro espalhava classe ao serviço do FC Porto.
Depois de uma curta aventura nos infantis do Boavista e do regresso ao emblema de Paranhos, mudou-se para o Padroense na transição para juvenil, foi chamado à seleção nacional de sub-16 e uma época depois mudou-se para os dragões, tendo conquistado o título nacional da categoria logo na primeira época de azul e branco.
No último ano de júnior já era presença habitual na equipa B dos portistas e, após quase 100 jogos pela formação secundária, fez a estreia pela equipa principal pela mão de Julen Lopetegui a 29 de dezembro de 2015, aos 20 anos. Porém, é já no último mês e meio da temporada que começou a jogar com mais regularidade pelo FC Porto, numa altura em que José Peseiro era o treinador.
Em 2016-17 explodiu com Nuno Espírito Santo, tendo apontado 21 golos ao longo da temporada, o que lhe valeu as primeiras chamadas à seleção principal e a transferência para o AC Milan no final da época, por 38 milhões de euros. No entanto, passados dois anos e meio ainda não conseguiu afirmar-se em San Siro, tendo estado emprestado ao Sevilha na temporada passada e ao Eintracht Frankfurt na época em curso.
Ainda assim, costuma ser escolha habitual de Fernando Santos para a seleção quando está com rodagem competitiva, tendo sido convocado para a Taça das Confederações 2017 e para o Mundial 2018, já depois de participado no Europeu de sub-19 em 2014 e no Mundial de sub-20 no ano seguinte. No total, soma 104 internacionalizações (34 pelos AA) e 47 golos (15).



3. André Gomes (28 milhões de euros)

André Gomes
André Gomes é natural de Grijó, Vila Nova de Gaia, mas foi na margem norte do Douro, no FC Porto, que começou a jogar futebol em tenra idade, tendo conquistado o título nacional de iniciados de dragão ao peito. Quando subiu a juvenil mudou-se para o Pasteleira e um ano depois para o Boavista, permanecendo no clube do Bessa até ao final do primeiro ano de júnior.
Entretanto transferiu-se para o Benfica, onde conclui a formação e fez a estreia no futebol profissional, divindo o primeiro ano de sénior entre a equipa B e o plantel principal às ordens de Jorge Jesus.
No verão de 2014, ao fim de pouco mais de 40 jogos, um campeonato, uma Taça da Liga, uma Taça de Portugal e duas finais da Liga Europa ao serviço dos encarnados, rumou aos espanhóis do Valencia. Primeiro por empréstimo, depois a título definitivo.
As boas exibições no Mestalla levaram-no à seleção nacional, pela qual conquistou o Euro 2016, e ao Barcelona, que o contratou a seguir ao Campeonato da Europa por 37 milhões de euros. Porém, teve tremendas dificuldades de afirmação em Camp Nou, apesar da conquista de um campeonato, duas Taças do Rei e uma Supertaça, o que levou à porta de saida.
Os ingleses do Everton, então orientados por Marco Silva, receberam-o por empréstimo no verão de 2018 e contratou-o a título definitivo um ano depois por 25 milhões de euros. O médio internacional português estava a afirmar-se em Goodison Park, aos 26 anos, mas uma grave lesão no tornozelo direito contraída num jogo com o Tottenham a 3 de novembro do ano passado colocaram-lhe um travão na boa campanha que estava a realizar na Premier League.
Em termos de seleção nacional contabiliza um total de 66 internacionalizações, 29 das quais ao serviço dos AA. Esteve no Europeu de sub-19 em 2012, no Mundial sub-20 em 2013, no Euro 2016 e na Taça das Confederações 2017.


2. Diogo Jota (35 milhões de euros)

Diogo Jota
Natural de Massarelos, no concelho do Porto, mas com a formação dividida entre Gondomar e Paços de Ferreira, Diogo José Teixeira da Silva, mais conhecido por Diogo Jota, é mais um caso de um talento do distrito portuense que não passou pelas camadas jovens do FC Porto.
No caso deste atacante, começou a jogar nos juniores do Gondomar quando ainda tinha idade de juvenil e estreou-se pelo Paços de Ferreira pela mão de Paulo Fonseca quando ainda era júnior, aos 17 anos e 10 meses, tendo apontado um golo no jogo de estreia, diante do Atlético de Reguengos.
Após duas épocas de bom nível na Capital do Móvel, transferiu-se para o Atlético Madrid por 7,2 milhões de euros no verão de 2016, mas não chegou a jogar pelos colchoneros, que o emprestaram ao FC Porto em 2016-17 e ao Wolverhampton, então na II liga inglesa, na época seguinte. Os Wolves acabaram por o contratar a título definitivo no verão de 2018 por 14 milhões de euros.
Aos 23 anos, Diogo Jota é uma das figuras da equipa do Molineux, que o catapultou para a seleção nacional no final de 2019, no culminar de um percurso de 30 internacionalizações pelas seleções jovens, iniciado nos sub-19 em novembro de 2014.


1. Bruno Fernandes (60 milhões de euros)

Bruno Fernandes
Outro caso de um jogador que surge nesta lista sem ter passado pela formação do principal clube da região, o FC Porto. Bruno Fernandes é natural da Maia, mais precisamente de Gueifães, e deu os primeiros toques na bola nos traquinas do Infesta, em 2002-03. Na temporada seguinte iniciou uma ligação de quase uma década ao Boavista, clube em que percorreu todos os escalões de formação, apesar de ter estado emprestado ao Pasteleira no primeiros anos de infantil, iniciado e juvenil.
Quando ascendeu a júnior destacou-se de tal forma que chegou a ser convocado para um jogo dos seniores dos axadrezados, que nessa altura militavam na II Divisão B, e captou a atenção dos italianos do Novara, que o contrataram no verão de 2012.
No verão de 2016 mudou-se para a Sampdoria e um ano depois regressou a Portugal pela porta do Sporting, que o contratou por quase 10 milhões de euros. Desde que joga em Alvalade que virou um ídolo dos sportinguistas, apesar de ter chegado a rescindir com os leões na sequência do ataque à Academia do clube, em Alcochete. Em 2018-19 conquistou a braçadeira de capitão e apontou 32 golos em todas as competições, um recorde para um médio nos campeonatos europeus.
Aos 25 anos, é a grande figura dos verde e brancos, pelos quais já apontou mais de 60 golos em pouco mais de 130 jogos, carrega no currículo duas distinções de melhor jogador da I Liga portuguesa e uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga no palmarés.
No início da aventura no Sporting, estreou-se pela seleção nacional, contabilizando já 19 internacionalizações pelos AA após 28 pelas jovens equipa das quinas. Depois de ter estado nos Jogos Olímpicos 2016 e no Europeu de sub-21 em 2017, marcou presença no Mundial 2018 e ajudou Portugal a conquistar a Liga das Nações em 2019.













1 comentário:

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