Avançado com créditos firmados no
Brasil, nasceu em Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, a 22 de outubro de
1979. O mais novo de sete irmãos, perdeu o pai quando tinha apenas três meses e
cresceu a pulso na carreira de futebolista. Começou a jogar futebol no Nova
Iguaçu, de onde se mudou para o Joinville, clube ao serviço do qual se destacou
na edição de 1999 da Copinha – popular torneio brasileiro de sub-20 –, o que
lhe valeu uma transferência para o mais conceituado Santos. Durante essa primeira passagem
pelo peixe
apontou 17 golos em 58 jogos no espaço de dois anos, tendo depois saído para o Corinthians,
clube pelo qual somou 37 remates certeiros em 99 encontros, também em cerca de
dois anos. Com a camisola do timão
venceu a Copa do Brasil em 2002, sagrando-se melhor marcador do torneio, com 13
golos. No mesmo ano venceu a Copa Rio-São Paulo, enquanto em 2003 contribuiu
para a conquista do título paulista.
No início de 2003 voltou a mudar
de clube no Brasil, tendo rumado ao Cruzeiro.
Em Minas Gerais brilhou com 28 golos em 37 jogos, contribuindo para um ano
inesquecível para a raposa,
marcada pela conquista da tríplice coroa nacional: campeonato mineiro, Copa do
Brasil e Brasileirão.
Valorizado, entrou no futebol
europeu pela porta do Bordéus,
que pagou cerca de 4,5 milhões de euros pelos seus serviços, mas não vingou em França,
não indo além de apenas quatro golos em 29 jogos em 2003-04.
Acabou por regressar ao Santos,
inicialmente por empréstimo, em maio de 2004. Na Vila Belmiro, ao lado de
Robinho, voltou a mostrar a sua melhor versão, tendo superado as duas dezenas
de golos tanto no segundo semestre de 2004, marcado pela conquista do
campeonato brasileiro, como no primeiro semestre do ano seguinte.
Mais uma vez altamente
valorizado, voltou à Europa para assinar pelo Sporting,
que pagou cerca de 3,5 milhões de euros pelo seu passe. Em Alvalade
formou uma boa dupla com Liedson,
tendo apontado oito golos em 33 jogos em 2005-06 e bisado no jogo inaugural da
temporada seguinte, que marcou a sua despedida do clube.
Em agosto de 2010 regressou ao
Brasil, aos 30 anos, para representar o Flamengo.
Em dois anos de altos e baixos ao serviço do mengão
venceu um campeonato carioca (2011) e anotou 31 golos em mais de 97 partidas.
Após acertar a rescisão com o gigante
carioca assinou pelo Coritiba,
clube que viria a representar até fevereiro de 2014, quando rescindiu contrato,
alegando falta de pagamento de direitos de imagens, e pendurou as botas, aos 34
anos. Pelo coxa
somou 18 remates certeiros em 45 jogos e venceu o campeonato paranaense em
2013.
Após encerrar a carreira de
futebolista iniciou a de treinador. Foi adjunto de Vanderlei
Luxemburgo no Flamengo
e no Cruzeiro,
tendo posteriormente assumido o comando técnico do emblema
mineiro entre dezembro de 2015 e abril de 2016 e do Criciúma entre dezembro
de 2016 e maio de 2017, sempre com resultados modestos. Mais tarde, foi diretor no Cruzeiro
entre maio de 2020 e junho de 2021.
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