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O troféu mais desejado da Europa |
22/05/1996 – Final
Ajax 1-1 (2-4 g.p.) Juventus
Ajax 1-1 (2-4 g.p.) Juventus
Campeão em título, o Ajax de Louis van Gaal mostrou que o triunfo da época anterior não havia sido fruto do acaso ao chegar novamente à final, desta feita disputada na capital italiana, Roma. Na equipa de Amesterdão continuavam a pontificar nomes como Edwin van der Sar, Danny Blind, os gémeos Frank e Ronald De Boer, Edgar Davids, Jari Litmanen, Finidi George, Nwankwo Kanu e Patrick Kluivert.
Do outro lado estava a Juventus de Marcello Lippi e que contava com o português Paulo Sousa a desempenhar um papel importante na construção de jogo a meio-campo, mas também com o capitão Gianluca Vialli, Alessandro Del Piero e Didier Deschamps, entre outros.
Fabrizio Ravanelli abriu o ativo para a vecchia signora aos 12 minutos, mas Litmanen restabeleceu a igualdade até aos 41’. O 1-1 durou até ao final do prolongamento, o que significou um desempate por penáltis, no qual os transalpinos foram mais fortes, vencendo por 4-2. Ferrara, Pessotto, Padovano e Jugovic converteram todos os penáltis dos bianconeri, ao passo que só Litmanen e Scholten marcaram os do Ajax, enquanto Davids e Silooy desperdiçaram os seus.
15/05/2002 – Final
Bayer Leverkusen 1-2 Real Madrid
Bayer Leverkusen 1-2 Real Madrid
O jogo em que o Real Madrid venceu a sua nona Taça/Liga dos Campeões e Luís Figo conquistou a única Champions da carreira, mas também o encontro no qual Zinédine Zidane assinou provavelmente o golo mais belo da história da competição e no qual nasceu a lenda de San Iker.
À procura de vencer a sua terceira Champions em quatro anos (depois de 1998 e 2000), os merengues então orientados por Vicente del Bosque chegaram à vantagem logo aos oito minutos, por intermédio de Raúl. Porém, o central brasileiro Lúcio empatou para o surpreendente Bayer Leverkusen, comandado por Klaus Toppmöller, aos 14’.
No segundo tempo o Leverkusen carregou no ataque, mas encontrou pela frente um inspirado Iker Casillas. O então jovem guardião, a cinco dias de comemorar o 21.º aniversário, entrou para o lugar do lesionado César aos 68 minutos e somou um punhado de intervenções que permitiram ao Real Madrid segurar a vantagem até ao apito final do suíço Urs Meier.
21/02/2006 – Oitavos de final,
primeira-mão
Perante um conjunto merengue comandado por López Caro e com galácticos como Roberto Carlos, Beckham, Zidane e Ronaldo, os gunners de Arsène Wenger venceram graças a um golo solitário de Thierry Henry aos 47 minutos. O avançado francês silenciou os adeptos blancos através de um golo sublime, um remate colocado de pé esquerdo a desviar a bola de Iker Casillas depois de uma grande cavalgada no meio-campo ofensivo.
Na segunda-mão, o Arsenal segurou um empate a zero em Highbury e apurou-se para os quartos de final.
07/03/2007 – Oitavos de final, 2.ª mão
Bayern Munique 2-1 Real Madrid
Bayern Munique 2-1 Real Madrid
Um jogo entre Bayern Munique e Real Madrid significa sempre 90 minutos bem passados a ver futebol, sobretudo numa eliminatória em que os bávaros então comandados por Ottmar Hitzfeld tentavam corrigir uma derrota pela margem mínima no Santiago Bernabéu (2-3).
Quem não quis perder tempo foi Roy Makaay, que aos 10.12 segundos marcou o golo mais rápido da história da Liga dos Campeões, passando logo aí os alemães para a frente da eliminatória.
No segundo tempo, o central brasileiro Lúcio fez o 2-0 que deu maior tranquilidade aos germânicos (66’). O melhor que os merengues de Fabio Capello conseguiram foi reduzir a diferença já nos minutos finais, através de um penálti convertido por Ruud van Nistelrooy (83’), um minuto após as duas equipas terem ficado reduzidas a dez unidades, devido às expulsões de Mark van Bommel (Bayern) e Mahamadou Diarra (Real Madrid).
07/03/2012 – Oitavos de final, 2.ª mão
Barcelona 7-1 Bayer Leverkusen
Barcelona 7-1 Bayer Leverkusen
Após ter vencido por 3-1 na Alemanha, com dois golos de Alexis Sánchez e um de Lionel Messi contra um de Michal Kadlec, o Barcelona de Pep Guardiola entrou na segunda-mão, em Camp Nou, com a eliminatória bem encaminhada.
Quem aproveitou a ocasião para brilhar foi o melhor jogador do mundo naquela época, Messi, que se tornou no primeiro jogador a marcar cinco golos num jogo desde o início da era Liga dos Campeões (a partir de 1992-93). O astro argentino faturou aos 25, 42, 49, 58 e 84 minutos, ao passo que Cristian Tello saltou do banco para bisar já na segunda parte (55’ e 62’). O melhor que o Leverkusen de Robin Dutt conseguiu foi reduzir para 7-1 ao cair do pano, por intermédio de Karim Bellarabi (90’).
24/04/2013 – Meias-finais, 1.ª mão
Borussia Dortmund 4-1 Real Madrid
Borussia Dortmund 4-1 Real Madrid
Numa altura em que o Real Madrid procurava desesperadamente a décima Taça/Liga dos Campeões do palmarés, objetivo que perseguia há mais de uma década, a equipa então orientada por José Mourinho e com Pepe, Fábio Coentrão e Cristiano Ronaldo chegou às meias-finais como clara favorita para seguir em frente para a final de Wembley.
No entanto, esbarrou num Borussia Dortmund de Jurgen Klopp que era bicampeão da Alemanha e que contou com um inspirado Robert Lewandowski, autor de um póquer no Signal Iduna Park (8, 50, 55 e 66 minutos) na goleada por 4-1 sobre os merengues, cujo golo de honra foi apontado por Cristiano Ronaldo (43’). Lewandowski continua, passados todos estes anos, a ser o único jogador a marcar um hat trick ao Real Madrid na era Liga dos Campeões.
Na segunda-mão, no Santiago Bernabéu, os blancos estiveram perto de retificar esse resultado, vencendo por 2-0, graças a golos de Karim Benzema (82’) e Sergio Ramos (88’) já nos minutos finais, insuficiente para impedir o apuramento dos alemães.
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