terça-feira, 5 de novembro de 2024

O hondurenho veloz que marcou o golo 5000 do Benfica na I Divisão. Quem se lembra de David Suazo?

Suazo apontou cinco golos em 22 jogos pelo Benfica em 2008-09
Não brilhou particularmente muito na época que passou no Benfica, mas é um dos melhores futebolistas hondurenhos de sempre e foi uma estrela cintilante na Serie A italiana durante a década de 2000.
 
David Suazo, que no seu país ganhou as alcunhas de La Pantera e de El Rey David, despontou no Olimpia e no Campeonato do Mundo de sub-20 em 1999, ano em que também se estreou pela seleção principal das Honduras e deu o salto para o futebol europeu. Na altura, foram os italianos do Cagliari, então orientados pelo uruguaio Óscar Tabárez, a contratá-lo, tendo despendido uma verba a rondar os 2,2 milhões de dólares americanos.
 
Depois de o emblema da Sardenha ter sido despromovido logo na época de estreia de Suazo, o veloz avançado hondurenho esteve afastado dos grandes palcos durante quatro anos, na Série B, mas em 2003-04 ajudou os rossoblu a regressar ao patamar maior do futebol italiano, numa campanha na qual apontou 19 golos.
 
Nas temporadas que se seguiram voltou a exibir pontaria afinada, mas na Série A, tendo faturado, por exemplo, por 22 vezes no campeonato em 2005-06 – apenas Luca Toni (31 pela Fiorentina) e David Trezeguet (23 pela Juventus) fizeram melhor e para trás ficaram nomes como Shevchenko, Gilardino, Francesco Totti, Adriano, Julio Cruz, Pippo Inzaghi ou Del Piero.
 
 
O salto para um clube de maior dimensão tornou-se inevitável e motivou um autêntico dérbi de Milão. O AC Milan chegou a anunciar a contratação de Suazo, mas acabou por ser o Inter a levá-lo, por uma verba a rondar os 14 milhões de euros, durante o verão de 2007.
 
O hondurenho, porém, não impressionou em San Siro, tendo apenas apontado oito golos em 37 jogos em 2007-08, temporada marcada pela conquista do título italiano.
 
 
Na época seguinte, já com José Mourinho ao leme dos nerazzurri, foi emprestado ao Benfica, numa fase em que estava prestes a comemorar o 30.º aniversário, e voltou a não encantar: apenas cinco remates certeiros em 22 jogos oficiais. No entanto, Um dos golos que marcou, foi histórico, o golo 500 das águias na I Divisão, numa vitória em Guimarães a 2 de novembro de 2008. Serviu de consolação a conquista da Taça da Liga. Demasiado pouco para o hype que gerou.
 
 
Ainda regressou ao Inter e acabou por ter somado minutos que fizeram dele vencedor da Liga dos Campeões, do campeonato italiano e da Taça de Itália em 2009-10, apesar de ter sido emprestado ao Génova na segunda metade da época.
 
Depois foi ao Mundial 2010 e despediu-se dos relvados em 2011-12, com a camisola do Catania.  



 






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