quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

O central/trinco que esteve nos melhores anos do Boavistão. Quem se lembra de Jorge Silva?

Jorge Silva amealhou 183 jogos pelo Boavista entre 1994 e 2004
Produto das escolas do Boavista com mais de 39 internacionalizações pelas seleções jovens e B, subiu à equipa principal em 1994-95, mas demorou a afirmar-se no Bessa, até pela concorrência de nomes como Rui Bento ou Bobó.
 
Depois de empréstimos produtivos a Académica (dois anos) e União de Leiria, este defesa central/médio defensivo regressou ao plantel axadrezado em 1998-99, mas foi na época seguinte, na qual os boavisteiros disputaram a fase de grupos da Liga dos Campeões, que conseguiu estabelecer-se no onze inicial.
 
Em 2000-01, temporada da improvável conquista do título nacional, até começou como titular, mas problemas físicos e os bons desempenhos da dupla composta por Rui Bento e Petit à frente da defesa levaram-no a passar algum tempo no banco. Foi na condição de suplente utilizado que foi lançado em campo por Jaime Pacheco, nas segundas partes dos jogos, para reforçar defensivamente a equipa nos cinco triunfos entre a 28.ª e a 32.ª jornadas, na fase crucial da época.
 
 
Em 2001-02 aproveitou as saídas de Litos e Rui Bento para, como central ou médio defensivo (apesar de utilizar o número… 7), vincar um lugar no onze, numa temporada em que os axadrezados foram vice-campeões nacionais e atingiram a segunda fase de grupos da Champions.
 
Na época seguinte, fez parte do canto do cisne do Boavistão, a caminhada até às meias-finais da Taça UEFA. Individualmente começou da melhor forma seguida, com as duas únicas internacionalizações pela seleção principal que tem no currículo, diante de Inglaterra em setembro de 2002 e da Suécia no mês seguinte, mas em novembro sofreu uma lesão grave que o afastou dos relvados durante vários meses. E quando voltou, em março, lesionou-se novamente e não voltou a ser utilizado até ao fecho da temporada.
 
Assolado por problemas físicos, foi perdendo protagonismo no Bessa, acabando por se transferir para o Beira-Mar em janeiro de 2005. Ao serviço dos aveirenses vivenciou duas descidas de divisão, mas conquistou o título de campeão da II Liga em 2005-06, façanha que já havia conseguido ao serviço da União de Leiria em 1997-98.
 
Na reta final da carreira representou o Feirense, voltou a vestir a camisola do Boavista, mas na II Liga e na II Divisão B e despediu-se dos relvados ao serviço do Gondomar em 2011.
 
Após pendurar as botas desempenhou as funções de treinador como adjunto do Paços de Ferreira, nos juniores e nos seniores do Nogueirense, nos juniores do Gondomar e na equipa principal do Valadares Gaia.
 
Tem dois filhos também futebolistas: o central Jorge Silva, que já representou o Boavista e agora defende as cores do Tirsense; e o mais conhecido Fábio Silva, avançado já internacional A por Portugal, que se encontra nos espanhóis do Las Palmas por empréstimo dos ingleses do Wolverhampton








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