quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Sp. Braga e equipas suíças

João Pinto guiou o Sp. Braga para os 16 avos de final
A minha primeira memória de um jogo entre Sp. Braga e equipas suíças remonta precisamente ao primeiro encontro entre os bracarenses e conjuntos helvéticos, em dezembro de 2006.
 
Na altura, os minhotos, então orientados por Rogério Gonçalves, estavam a dar dois passos em frente relativamente à sua história recente nas competições europeias. Se em 2004-05 e 2005-06 não haviam conseguido atingir a fase de grupos da Taça UEFA, em 2006-07 não só chegaram a essa fase como haveriam de a superar, almejando o apuramento para os 16 avos de final.
 
Depois de uma vitória na receção ao Slovan Liberec (4-0) e de derrotas nos terrenos de AZ Alkmaar (0-3) e Sevilha (2-0), os arsenalistas necessitavam de ganhar em casa na derradeira jornada aos suíços do Grasshoppers, então orientado pelo antigo médio sportinguista Krasimir Balakov e com o centrocampista português Roberto Pinto no onze, e foi precisamente isso que aconteceu.
 
Depois de uma primeira parte sem golos, o veterano João Vieira Pinto, então com 35 anos, adiantou o Sp. Braga, ao rematar colocado na área, sem marcação, após um livre rasteiro apontado por Wender na direita, aos 60 minutos. Ao cair do pano, Luís Filipe cruzou atrasado a partir da direita, Cesinha falhou o remate na área e Castanheira rematou certeiro de seguida, estabelecendo o 2-0 final.
 
“Missão cumprida: está escrita mais uma página de ouro na história do Sporting Clube de Braga. A vitória garantiu o tão desejado apuramento para os 16-avos-de-final, a concretização de mais um objetivo definido por um clube em crescimento, por uma equipa que merece sonhar alto, não só a nível nacional, mas também internacional. Não deixou de ser uma noite de grande sofrimento, num jogo com sentido único, alguns percalços, alguns sustos e um singelo momento de superação, estudado ao pormenor e com sucesso absoluto. O esforço foi tremendo, a correria imensa, mas tudo se resumiu ao minuto 61, quando Maciel ganhou um livre na direita, Wender cruzou e João Pinto apareceu solto no coração da área a rematar com estrondo para o fundo das redes. Estava lançada a festa, merecida, que esta gente tanto desejava e que o Grasshoppers nunca mereceria, porque foi sempre uma equipa à mercê do Braga”, sintetizou o Maisfutebol.
 
“De forma mais sofrida do que o esperado, o Braga garantiu ontem o apuramento para os 16 avos-de-final da Taça UEFA, uma fase da prova que o clube não atingia desde a época de 1997/98. A vitória por 2-0 sobre o Grasshoppers permitiu ao conjunto de Rogério Gonçalves ultrapassar o Slovan Liberec e chegar ao terceiro lugar do Grupo C, atrás de AZ Alkmaar e Sevilha, que já tinham carimbado a qualificação na jornada anterior. Seis pontos conquistados nos dois jogos em casa deram aos arsenalistas a desejada passagem à fase seguinte da competição, onde também estará o Benfica, contribuindo igualmente para a melhoria das contas lusas no ranking europeu”, escreveu o Jornal de Notícias.
 
Em anos posteriores, o Sp. Braga veio a defrontar o Young Boys no playoff de acesso à Liga Europa em 2011-12 (0-0 em casa, 2-2 fora) e o Sion nos 16 avos da mesma competição em 2015-16 (1-2 fora, 2-2 em casa), conseguindo sempre a apuramento.



 




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