quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Os 10 jogadores com mais jogos pelo FC Porto na Taça da Liga

Dez jogadores importantes na história recente do FC Porto
Um dos sete totalistas da Taça da Liga, o Futebol Clube do Porto está prestes a iniciar a 16.ª presença (esta sexta-feira às 20:45, na receção ao Mafra) numa prova que ainda não venceu, apesar de já ter atingido a final em quatro ocasiões (2009-10, 2012-13, 2018-19 e 2019-20).
 
Além das quatro presenças em finais, os dragões atingiram as meias-finais por seis vezes (2008-09, 2011-12, 2013-14, 2014-15, 2017-18 e 2020-21).
 
Vale por isso a pena recordar os dez jogadores com mais jogos pelo FC Porto na Taça da Liga.
 

10. Brahimi (13 jogos)

Brahimi
Extremo internacional jovem francês e internacional A pela Argélia, chegou ao FC Porto no verão de 2004, proveniente dos espanhóis do Granada, após ter despontado nos gauleses do Rennes.
Em cinco temporadas de dragão ao peito participou em 13 encontros (nove a titular) e marcou dois golos na Taça da Liga, ajudando os azuis e brancos a atingir a final da prova em 2018-19. Paralelamente, sagrou-se campeão nacional e venceu a Supertaça Cândido de Oliveira em 2018.
No verão de 2019 terminou contrato e rumou ao Al-Rayyan do Qatar. “A minha família portista que ficará para sempre no meu coração. No Porto, onde passei cinco anos inesquecíveis da minha vida com a minha família. Eu aqui descobri uma cidade cheia de vida e pessoas extraordinárias. Um grande obrigado a todos os adeptos que calorosamente me receberam na minha chegada e sempre me honraram e me apoiaram. Vocês são grandes adeptos. Também quero agradecer ao senhor presidente, aos meus treinadores, ao staff técnico e aos meus companheiros de equipa. Desejo de todo o meu coração muito sucesso e muitos mais títulos para o FC Porto”, escreveu nas redes sociais aquando da despedida.
 
 
 

9. Alex Sandro (13 jogos)

Alex Sandro
Disputou o mesmo número de jogos de Brahimi, mas amealhou mais 116 minutos em campo – 961 contra 845.
Lateral esquerdo internacional jovem brasileiro, campeão mundial de sub-20 em 2011, foi contratado pelo FC Porto ao Santos precisamente nesse verão.
Em quatro temporadas de dragão ao peito totalizou 13 jogos (10 como titular) na Taça da Liga, tendo atingido a final da prova em 2012-13. Paralelamente, conquistou dois campeonatos (2011-12 e 2012-13) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2013).
No verão de 2015 transferiu-se para a Juventus.
“Sou portista de coração e vou sempre dizer que o Porto é o maior de Portugal. O Porto está sempre nas manchetes europeias e mundiais, passam grandes jogadores pelo clube e está sempre a ser campeão. O FC Porto é o maior de Portugal”, afirmou a um canal de Youtube em setembro de 2018.
 
 
 

8. Héctor Herrera (13 jogos)

Herrera
Disputou o mesmo número de jogos de Brahimi e Alex Sandro, mas amealhou mais minutos em campo: 1047.
Médio internacional mexicano campeão olímpico em 2012, foi contratado pelo FC Porto ao Pachuca um ano depois.
Embora tivesse começado pela equipa B, rapidamente conquistou o seu espaço, chegando inclusivamente a capitão. Ao longo dos seis anos em que vestiu de azul e branco totalizou 13 encontros (12 a titular) na Taça da Liga, tendo atingido a final da prova em 2018-19. Paralelamente, conquistou um campeonato (2017-18) e duas Supertaças (2013 e 2018).
No verão de 2019 saiu a custo zero para o Atlético Madrid. “Obrigado por tudo, FC Porto. Muito obrigado, FC Porto, companheiros, staff e adeptos por estes maravilhosos seis anos de dragão ao peito, foi um enorme prazer fazer parte da família portista, até já”, escreveu nas redes sociais aquando da despedida.
 
 
 

7. Mangala (13 jogos)

Mangala
Disputou o mesmo número de jogos de Herrera, Alex Sandro e Brahimi, mas amealhou mais minutos em campo: 1170.
Defesa central francês recrutado ao Standard Liège no verão de 2011, demorou a fixar-se como titular, mas acabou por afirmar-se ao ponto de três anos depois ser convocado para o Mundial 2014 e transferir-se para o Manchester City por 45 milhões de euros.
Durante as três épocas em que vestiu de azul e branco amealhou 13 jogos (todos como titular) e dois golos na Taça da Liga, tendo atingido a final da prova em 2012-13. Paralelamente, conquistou dois campeonatos (2011-12 e 2012-13) e duas Supertaças Cândido de Oliveira (2012 e 2013).
No verão de 2019 esteve a um pequeno passo de voltar ao Dragão, mas chumbou nos exames médicos.
 
 
 

6. Fernando (14 jogos)

Fernando
Proveniente do modesto Vila Nova, mas com carimbo de seleção brasileira, foi contratado pelo FC Porto no verão de 2007, mas imediatamente emprestado ao Estrela da Amadora, clube pelo qual ganhou rodagem competitiva na I Liga portuguesa.
Voltou ao Dragão um ano depois, já sem Paulo Assunção no plantel, e assumiu a titularidade do meio-campo portista ao lado de Raúl Meireles e Lucho González. Apareceu pela primeira vez no onze num clássico no Estádio da Luz e não mais perdeu o lugar.
Centrocampista de perfil discreto, não aparecia nos resumos dos jogos, mas assumia um papel muitíssimo importante para assegurar o equilíbrio defensivo e a recuperação de bola, o que lhe valeu a alcunha de “polvo”.
Titularíssimo ao longo de seis temporadas, totalizou 14 encontros (12 a titular) e dois golos na Taça da Liga entre 2008 e 2014, tendo atingido a final da prova em 2009-10 e 2011-12. Paralelamente, venceu quatro campeonatos (2008-09, 2010-11, 2011-12 e 2012-13), três Taças de Portugal (2008-09, 2009-10 e 2010-11), quatro Supertaças (2009, 2010, 2012 e 2013) e uma Liga Europa (2010-11). “Havia clubes da primeira divisão do Brasil que me queriam, mas optei logo pelo Porto. Não tive dúvidas. Quando chegou o FC Porto, pensei que podia dar um salto e fui muito rápido. Saltei de um pequeno clube para um de topo na Europa”, recordou em entrevista ao El Desmarque, em outubro de 2021.
No verão de 2014 deu o salto para os ingleses do Manchester City, onde nunca se afirmou.
 
 
 

5. Sérgio Oliveira (15 jogos)

Sérgio Oliveira
Médio formado no FC Porto que aos 17 anos foi blindado com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros, na altura um valor considerado elevadíssimo para a realidade portuguesa, foi lançado por Jesualdo Ferreira na equipa principal em 2009-10, quando ainda era júnior. Na época anterior já havia sido convocado para três jogos da Taça da Liga, mas não chegou a ser utilizado.
Em 2009-10 atuou em três jogos (todos como titular) na Taça da Liga, ajudando os azuis e brancos a atingir a final. Nessa temporada venceu ainda a Taça de Portugal.
Quando transitou em definitivo para o futebol sénior esteve cedido ao Beira-Mar, aos belgas do Malines e ao Penafiel, passou pela equipa B dos dragões e chegou a estar vinculado ao Paços de Ferreira antes de voltar a casa no verão de 2015.
Desde então até dezembro de 2021 totalizou 15 partidas (11 a titular) na Taça da Liga, ajudando os portistas a chegar à final em 2018-19 e 2019-20 – pelo meio, esteve emprestado aos franceses do Nantes e aos gregos do PAOK. Paralelamente, conquistou três campeonatos (2017-18, 2019-20 e 2021-22) e duas Supertaças (2018 e 2020).
Em janeiro de 2022 foi emprestado à AS Roma de José Mourinho e meio ano depois transferiu-se a título definitivo para os turcos do Galatasaray. “O FC Porto foi o clube onde tudo começou. Onde eu cresci enquanto indivíduo e jogador, onde deixei o meu coração e a minha alma em todos os minutos que pisei o relvado. Tive o privilégio e o prazer de partilhar o meu tempo neste clube com o melhor presidente e staff do Mundo, de trabalhar com excelentes managers, jogar com incríveis e talentosos colegas de equipa e partilhar momentos incríveis com os melhores fãs do Mundo. A todos vocês, a toda a família FC Porto, onde quer que estejam, obrigado por todos estes anos fantásticos sempre juntos. Vou levá-los para sempre no meu coração e nunca os esquecerei”, escreveu nas redes sociais aquando da despedida.
 
 
 

4. Marcano (15 jogos)

Marcano
Disputou o mesmo número de jogos de Sérgio Oliveira, mas amealhou mais 327 minutos em campo – 1331 contra 1004.
Defesa central espanhol contratado aos russos do Rubin Kazan no verão de 2014, não teve um início de aventura fácil no Dragão, pois começou por viver na sombra da dupla composta por Maicon e Bruno Martins Indi, mas acabou por se tornar num elemento  importante na história recente do FC Porto.
Entre 2014 e 2018 amealhou onze jogos (todos como titular) e um golo na Taça da Liga. Neste período sagrou-se campeão mundial em 2017-18.
No verão de 2018 transferiu-se para os italianos da AS Roma a custo zero, mas um ano depois voltou aos azuis e brancos. Desde então que leva quatro partidas (todas como titular) na Taça da Liga, tendo atingido a final da prova em 2019-20. Nesta segunda passagem pelo clube conquistou dois campeonatos (2019-20 e 2021-22), duas Taças de Portugal (2019-20 e 2021-22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2022).
 
 
 

3. Varela (16 jogos)

Silvestre Varela
Extremo formado no Sporting, foi recrutado ao Estrela da Amadora no verão de 2009 e depressa se tornou uma peça imprescindível nos dragões e um jogador a ter em conta para a seleção nacional.
Entre janeiro de 2010 e dezembro de 2016 amealhou 16 partidas (13 a titular) e três golos na Taça da Liga, tendo atingido a final da prova em 2009-10 e 2012-13 – pelo meio, esteve emprestado aos ingleses do West Bromwich e aos italianos do Parma. Paralelamente, conquistou uma Liga Europa (2010-11), três campeonatos (2010-11, 2011-12 e 2012-13), duas Taças de Portugal (2009-10 e 2010-11) e cinco Supertaças Cândido de Oliveira (2009, 2010, 2011, 2012 e 2013).
Em janeiro de 2017 transferiu-se para os turcos do Kayserispor, mas quatro anos e meio foi anunciado como reforço do FC Porto… B. “Estou muito feliz. É uma felicidade enorme poder regressar a uma casa que bem conheço, uma casa onde fui feliz. Não escondo que me traz uma emoção enorme voltar ao FC Porto e venho para ajudar com tudo aquilo que aprendi. Passei no FC Porto os momentos mais fantásticos da minha carreira e é aqui que quero continuar a fazer história. Sou jogador e adepto do FC Porto”, afirmou em julho de 2021.
 
 
 

2. Maicon (19 jogos)

Maicon
Formado no Cruzeiro, este defesa central convenceu o FC Porto a contratá-lo no verão de 2009 depois de uma temporada bastante positiva com a camisola do Nacional da Madeira.
Desde então até janeiro de 2018 amealhou 19 partidas (18 a titular) na Taça da Liga, tendo atingido a final da prova em 2009-10 e 2012-13. Paralelamente, conquistou uma Liga Europa (2010-11), três campeonatos (2010-11, 2011-12 e 2012-13), duas Taças de Portugal (2009-10 e 2010-11) e cinco Supertaças (2009, 2010, 2011, 2012 e 2013).
Porém, nunca foi propriamente o mais amado dos jogadores do plantel e em 2015-16 divorciou-se definitivamente dos adeptos portistas. Se já não estava a convencer com o seu desempenho, o fim de linha chegou numa receção ao Arouca, em que perdeu a bola em zona proibida e permitiu que os beirões chegassem ao golo da vitória, em pleno Dragão, enquanto se queixava de uma alegada lesão. Foi imediatamente emprestado ao São Paulo e não voltou ao FC Porto.
Em outubro de 2018 regressou ao Dragão na pele de adversário, então como jogador do Galatasaray, e foi alvo de uma vaia monumental por parte dos adeptos azuis e brancos
 


1. Jesús Corona (20 jogos)

Jesús Corona
Extremo internacional mexicano recrutado aos holandeses do Twente no verão de 2015, teve um percurso no Dragão marcado por muitos altos e baixos.
Nas seis épocas e meia em que vestiu de azul e branco totalizou 20 encontros (13 a titular), tendo atingido a final da prova em 2018-19 e 2019-20. Paralelamente, conquistou três campeonatos (2017-18, 2019-20 e 2021-22), duas Taças de Portugal (2019-20 e 2021-22) e duas Supertaças (2018 e 2020).
Em janeiro de 2022 transferiu-se para o Sevilha quando estava a apenas seis meses de terminar contrato com o FC Porto. “Tenho de dizer o tanto que estou agradecido, a cada pessoa que conheci, muitos sentimentos, emoções inacreditáveis e muita aprendizagem, do meu fundo do coração, desejo-vos muito sucesso e mesmo muito, muito obrigado FC Porto”, escreveu nas redes sociais na hora da despedida.
 








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