segunda-feira, 22 de junho de 2020

Vumi Mpasi: “Mineiro Aljustrelense mostrou muito interesse em mim”

Vumi Mpasi vai representar o Mineiro Aljustrelense em 2020-21
Já oficializado como reforço do Mineiro Aljustrelense para a próxima temporada após dois anos no Olímpico Montijo, o central/médio defensivo luso-angolano Vumi Mpasi vai mudar-se para “um clube acolhedor” e que mostrou “muito interesse na sua contratação”, mantendo firme o sonho de representar os Palancas Negras.

Para trás fica um percurso que incluiu uma passagem pelos juniores do Sporting em 2013-14, ao lado de jogadores como João Palhinha, Francisco Geraldes, Gelson Martins, Daniel Podence e Matheus Pereira, e por Torreense, Sertanense, Académica B, Naval, Sp. Pombal e Castrense.

Nesta entrevista, o possante futebolista de 25 anos passa esse trajeto em revista e revela as ambições para os próximos anos de carreira.



ROMILSON TEIXEIRA - Assinou recentemente pelo Mineiro Aljustrelense, clube que vai representar em 2020-21. O que o levou a mudar-se para o emblema da vila de Aljustrel?
VUMI MPASI - Eles mostraram muito interesse na minha ida para lá, não só agora como há um ano. Agora surgiu a oportunidade e aceitei.

O que já sabe sobre o clube e que perspetivas tem sobre esta nova aventura na carreira?
Sei que é um clube acolhedor e de gente que gosta do clube. Tenho boas perspetivas para a época que aí vem, vai ser de muito trabalho.

Para trás fica o Olímpico Montijo, clube que representou durante os dois últimos anos. Que balanço faz da última temporada em termos individuais e coléticos?
Não foi uma época positiva em termos individuais. Tive várias lesões que não me permitiram somar muitos jogos e minutos, e na segunda parte do campeonato não consegui manter a regularidade. Em termos coletivos também não foi fácil, tivemos várias dificuldades em encaixar-nos e isso não nos deu regularidade durante o campeonato.

Foi um ano atribulado, em que não conseguiu assumir-se de pedra e cal no onze do Olímpico Montijo e em que a equipa passou dificuldades para se manter afastada da zona de despromoção. Considera ter sido uma época negativa?
Sim, não foi uma época positiva de todo. Como já disse, não conseguimos ser regulares na maioria dos jogos.

Na época anterior o Olímpico Montijo tinha feito uma época tranquila. O que mudou de um ano para o outro?
Na época anterior conseguimos fazer um campeonato tranquilo porque rapidamente nos soubemos familiarizar dentro de campo e quando isso acontece é muito mais fácil termos sucesso. Foi isso que não aconteceu este ano e daí surgiram as dificuldades.

Esta época o Olímpico Montijo teve três treinadores: José Rachão, Paulo Jorge Bento e David Martins. O que cada um deles teve de diferente e com qual deles mais gostou de trabalhar?
Não desrespeitando o trabalho dos outros dois treinadores com quem trabalhámos, mas tendo sido nosso treinador a época anterior, foi com o mister David Martins que gostei de trabalhar, por me identificar com as ideias que tem.

“Salários em atraso? Não foi fácil para ninguém”

Vumi Mpasi jogou pelo Olímpico Montijo entre 2018 e 2020
O Olímpico Montijo foi notícia por salários em atraso. Como viveu essa situação? Passou por dificuldades? Passou fome? Como enfrentou esse problema?
Não foi fácil para ninguém, mas pessoalmente tentei sempre que não influenciasse o meu desempenho, porque só assim conseguia ultrapassar essa dificuldade.

O que o Olímpico Montijo significa para si? Como descreve a estrutura e a massa adepta?
Passei bons momentos no clube, momentos que vou guardar para sempre, e lidei com pessoas muito boas dentro do clube, como colegas, diretores e funcionários. A massa adepta adora o clube. Nos sítios onde estive nunca tinha visto algo assim.

Voltando atrás na sua carreira, em 2013-14 jogou nos juniores do Sporting. Como foi essa experiência?
Foi uma mistura de emoções e experiências. Não foi fácil no início. Os três primeiros meses foram de adaptação, a partir daí comecei a evoluir porque nunca deixei de trabalhar, pois era um privilégio estar no Sporting.

Esperava que João Palhinha, Francisco Geraldes, Gelson Martins, Daniel Podence e Matheus Pereira pudessem chegar à equipa principal? Como era a convivência com eles?
Já esperava sim, eles já tinham muita qualidade na altura. Não só eles como outros também, mas sinceramente já estava à espera. Foi muito bom ter convivido com eles porque estando perto de jogadores com qualidade podes aprender muito e evoluir muito.

Algum jogador com quem tivesse jogado no Sporting que esperava que tivesse um melhor percurso no futebol?
O João Leite [guarda-redes, sem jogar desde 2013-14] e o Braima Candé [lateral direito/médio defensivo, hoje nos alemães do Inter Leipzig].

“Faltou mais paciência e oportunidades a Matheus Pereira”

Vumi Mpasi nos juniores do Sporting em 2013-14
O que terá́ faltado a Matheus Pereira para se afirmar no Sporting?
Acho que faltou mais paciência e mais oportunidades.

Como viu o ataque à Academia?
São coisas que passam o limite do fanatismo. De certeza que foi duro para quem passou por aquilo, os adeptos servem para apoiar as equipas.

Depois jogou por Torreense, Sertanense e Naval no Campeonato de Portugal. Como foram essas experiência?
Já noutra realidade diferente do que tive no Sporting, foram boas experiências. Nem sempre é fácil a transição de júnior para sénior. Durante esses anos fui ganhando sobretudo experiência.

Foi no Castrense que se afirmou no Campeonato de Portugal. Como correu a aventura no Alentejo e o que proprcionou a sua afirmação?
No Castrense encontrei treinadores que quiseram apostar em mim, daí a minha afirmação nessa época. Consegui fazer mais jogos do que nos anos anteriores.

“Sou rápido e forte nos duelos individuais”

Quem é Vumi Mpasi e como se define como pessoa e jogador?
Sou uma pessoa calma, gosto de ajudar os outros e tento dar-me bem com toda a gente basicamente, como jogador sou um jogador rápido, forte nos duelos individuais o resto deixa para quem avalia melhor.

Onde nasceu e cresceu? Como descreve a sua infância?
Nasci no concelho de Cascais e foi por lá que cresci também. Tive uma boa infância, pode dizer-se que sim. Foi bastante divertida e aventurada e sempre com a bola no meio.

Fez grande parte da sua formação no 9 Abril Trajouce. Que significado teve este clube no seu trajeto no futebol? Que memórias guarda desta fase?
É um clube que me diz muito porque foi lá onde comecei a dar os primeiros passos no futebol federado, aos 12 anos. Guardo boas memórias principalmente dos torneios de futebol 7.

Qual é o seu maior sonho?
Dar estabilidade à minha família.

Vumi Mpasi com a camisola da seleção angolana
Quem são as suas maiores referências?
Tenho várias, mas destaco o Zinédine Zidane pela personalidade que tinha em campo, embora só o tenha visto jogar no Mundial 2006, mas depois de ter visto vídeos fiquei ainda mais impressionado.

Sonha em representar a seleção angolana? Já foi contactado pela FAF? Sente que está a ser seguido?
Gostava bastante de representar outra vez a seleção, vamos ver o que acontece daqui para frente.

Acompanha o futebol angolano? Quais são os atletas angolanos que mais admira?
Acompanho quando surge uma oportunidade sim, destaco o Zito Luvumbo pela personalidade que já tem e o Yano.

Como está a viver esta fase de pandemia? Como acha que o futebol vai ficar no pós-covid?
O futebol vai estar quase igual, o que vai mudar a meu ver é aquela emoção de ter muita gente no estádio a puxar pelo seu clube. Ou seja, aquela mística dos adeptos vai fazer falta.


Entrevista realizada por Romilson Teixeira
















1 comentário:

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