domingo, 5 de abril de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Paços de Ferreira na I Liga

Dez jogadores emblemáticos da história do Paços de Ferreira
Fundado a 5 de abril de 1950, o Futebol Clube Vasco da Gama competiu nas divisões secundárias da Associação de Futebol do Porto durante mais de uma década até ganhar a designação atual: Futebol Clube Paços de Ferreira.

Por essa altura, também mudaram as cores do clube. O amarelo deu lugar a um equipamento em tudo semelhante ao do FC Porto, algo que vigorou até 15 de março de 1981, quando os sócios decidiram mudar novamente as cores para o amarelo e verde do concelho. Nessa fase, já os pacenses tinham alcançado os campeonatos nacionais, tendo subido à III Divisão e à II Divisão em anos consecutivos, em 1973 e 1974.


Porém, ainda havia bastante espaço para crescer. Depois de uma década e meia na II Divisão – Zona Norte, o Paços de Ferreira não só participou na edição inaugural da II Liga, em 1990-91, como se sagrou campeão e, consequentemente, foi promovido ao patamar maior do futebol português.

Depois das três primeiras participações, entre 1991-92 e 1993-94, seguiram-se mais quatro entre 2000-01 e 2003-04 e outras 13 entre 2005-06 e 2017-18. Neste período, os castores qualificaram-se por três vezes para as competições europeias. Em 2007 e em 2009 apuraram-se para a Taça UEFA/Liga Europa e em 2013 qualificaram-se para o playoff de acesso à Liga dos Campeões, por força do 3.º lugar obtido no campeonato, a melhor classificação de sempre dos pacenses na I Liga.

Após descer ao segundo escalão em 2018, voltou à elite no ano seguinte, garantindo assim a 21.ª presença entre os grandes. À data da interrupção das competições devido ao covid-19, o Paços ocupava o 16.º posto na I Liga, o primeiro acima da zona de despromoção.

Relativamente a futebolistas, foram 303 os que jogaram com a camisola pacense na I Divisão. Vale a pena recordar os dez que o fizeram por mais vezes.


Beto

10. Beto (119 jogos)

Médio brasileiro recrutado ao Sport Recife no verão de 2000, no regresso do Paços de Ferreira à I Liga, desde cedo que assumiu protagonismo no meio-campo pacense, conservando a titularidade durante quatro temporadas.
Em 119 jogos pelo emblema da Mata Real, 99 foram na condição de titular. Em 2000-01 somou 30 jogos (17 a titular) e marcou um golo, em 2001-02 disputou 32 partidas (29 a titular), em 2002-03 esteve em 26 encontros (24 a titular) e na última época cumpriu 31 desafios (29 a titular), não conseguindo evitar a despromoção à II Liga.
Depois mudou-se para o Beira-Mar e de lá deu o salto para o Benfica.



9. Pedro (120 jogos)

Pedro
Desde que começou a jogar futebol nos infantis até ao encerramento da carreira, o guarda-redes Pedro passou 24 anos consecutivos na Mata Real. Nesse período, participou em quase 300 jogos, o que faz dele o segundo futebolista com mais encontros com a camisola pacense em toda a história, contabilizando todas as competições.
Campeão da II Liga em 1999-00 e 2004-05, disputou 120 encontros na I Liga e sofreu 162 golos. As melhoras temporadas foram em 2000-01 e 2003-04, quando participou em 33 das 34 jornadas de cada campeonato. Em 2001-02 e 2002-03 dividiu a titularidade com Pinho e a partir de 2005-06 perdeu espaço para Peçanha.
Após pendurar as luvas continuou ligado ao clube enquanto treinador de guarda-redes.


8. André Leão (126 jogos)

André Leão
Formado no vizinho Freamunde, estreou-se na I Liga ao serviço do Beira-Mar e sagrou-se campeão romeno com a camisola do Cluj antes de chegar ao emblema pacense em janeiro de 2010.
Se inicialmente demorou a conquistar espaço, depois tornou-se uma peça nuclear à frente da defesa para treinadores como Rui Vitória, Henrique Calisto e sobretudo para Paulo Fonseca. Afirmou-se como um médio estabilizador e elegante com a bola nos pés, contribuindo fortemente para a proeza que foi o 3.º lugar em 2012-13 e consequente apuramento para o playoff de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.
Após 108 jogos (101 a titular) e uma quase descida de divisão em 2014, mudou-se para o país vizinho, tendo cumprido três épocas como titular indiscutível do Valladolid na II liga espanhola.
Voltou à Capital do Móvel no verão de 2017, mas algo assolado por problemas físicos e sem o fulgor de outrora. Participou em 18 encontros (16 a titular), mas não conseguiu evitar a despromoção. Porém, deu um pequeno contributo para o regresso ao primeiro escalão em 2018-19.
Ainda começou esta temporada no Paços, mas depois de apenas ter jogado uma vez, para a Taça da Liga, transferiu-se para o Trofense, do Campeonato de Portugal.



7. Cássio (127 jogos)

Cássio
Mais um guarda-redes que deixou saudades na Capital do Móvel. Sucessor de Pedro e Peçanha, Cássio ainda sentiu algumas dificuldades para se impor como titular indiscutível duranta as duas primeiras épocas em Paços, 2008-09 e 2009-10, mas depois afirmou-se como dono e senhor da baliza pacense.
Depois de na primeira época ter contribuído para a caminhada até à primeira final da Taça de Portugal da história dos castores, voltou a ser importante rumo a outra final, mas a da Taça da Liga, em 2010-11.
No entanto, também brilhou no campeonato. Em 2012-13 foi totalista da competição, tendo cumprido os 2700 minutos e contribuído para a obtenção do 3.º lugar. Nessa época os castores sofreram apenas 29 golos – apenas FC Porto (14) e Benfica (20) fizeram melhor.
Depois viveu um verão atribulado: assinou contrato com o Sp. Braga, desvinculou-se pouco depois, esteve a manter a forma com os juniores do Paços de Ferreira e finalmente comprometeu-se ao então recém-promovido Arouca.



6. Manuel José (138 jogos)

Manuel José
Oriundo do Cluj tal como André Leão, Manuel José chegou à Mata Real com um currículo recheado por duas Taças de Portugal, conquistadas ao serviço de FC Porto e Vitória de Setúbal, e um campeonato romeno.
Nem sempre titular durante os sete anos que passou em Paços de Ferreira, entre 2009 e 2016, estabeleceu-se como uma peça importante para quase todos os treinadores. Em 138 jogos pelos pacenses, 108 foram como um dos elementos do onze inicial. A temporada em que foi mais vezes titular no campeonato (27), 2010-11, culminou num honroso 7.º lugar e a final da Taça da Liga. Porém, em 2012-13, na época marcada pelo 3.º lugar, fez mais jogos (29) e marcou mais golos (oito) do que em qualquer outra.
Com o passar dos anos foi perdendo espaço até deixar o clube aos 35 anos, para rumar ao Leixões. Entretanto passou pelo Gondomar, onde atualmente exerce a função de treinador dos juniores, e desde a época passada que joga nos distritais da AF Porto com a camisola do Candal.


5. Adalberto (143 jogos)

Adalberto
O sr. Paços de Ferreira, o futebolista com mais jogos pelo clube em toda a história. Emblemático capitão, esteve nas três primeiras subidas à I Liga dos pacenses, em 1990-91, 1999-00 e 2004-05.
Em 143 jogos no primeiro escalão, foi titular em 126 e apontou um único golo, mas que valeu por muitos. Em outubro de 1991, numa receção ao Benfica, o então jovem central de 21 anos recuperou a bola a meio-campo e foi cavalgando com ela nos pés até chegar à área adversária e disparar para o fundo das redes, batendo Neno.
Essa longínqua temporada de 1991-92 foi a primeira de Adalberto na I Liga e também aquele em que disputou mais jogos: 33 (26 a titular). Porém, em 2001-02 teve mais protagonismo, ao cumprir 31 jogos na condição de titular.
Despediu-se do patamar maior do futebol português com uma descida de divisão, em 2004, após uma época em que apenas foi utilizado em oito encontros. Porém, na temporada seguinte encerrou a carreira com a promoção à I Liga.
Após pendurar as botas continuou ligado aos pacenses nas funções de observador. No total, foram três décadas ao serviço dos castores.
Hoje é treinador dos veteranos do Paços de Ferreira, mas desde março de 2017 que trabalha como motorista numa empresa de transportes.



4. Filipe Anunciação (159 jogos)

Filipe Anunciação
Jogador polivalente, mas preferencialmente médio defensivo, teve duas passagens pela Mata Real. A primeira foi ente 1999 e 2001 e culminou com a promoção à I Liga e a estreia no primeiro escalão, tendo cumprido oito jogos (dois a titular) em 2000-01.
Entretanto passou por Desp. Aves (duas vezes), Boavista e Moreirense antes de se fixar em Paços de Ferreira, onde passou sete anos. Fez parte da primeira equipa do clube a disputar as competições europeias (2007), esteve nas presenças inéditas dos pacenses nas finais da Taça de Portugal (2009) e da Taça da Liga (2011) e ainda integrou o conjunto orientado por Paulo Fonseca que alcançou o 3.º lugar em 2012-13.
Depois de 159 jogos pelos castores na I Liga, 123 dos quais na condição de titular, e um golo, ao Vitória de Setúbal em fevereiro de 2011, pendurou as botas no final de 2014 para se tornar adjunto de Paulo Fonseca no Paços.
Entretanto assumiu o comando técnico dos juniores e da equipa B, mas desde a época passada que integra a equipa técnica de Petit.



3. Paulo Sousa (183 jogos)

Paulo Sousa
Produto da formação do vizinho Freamunde, passou pelo Penafiel antes de chegar à Mata Real no verão de 2001 e por lá jogou durante uma década, ainda que tenha tido uma curta passagem pelos cipriotas do APOP no último semestre de 2007.
Até ter decidido emigrar, este médio defensivo foi quase sempre titular nos pacenses, tendo participado na despromoção de 2003-04, na subida da época seguinte e no primeiro apuramento europeu da história do clube, em 2006-07. Nesses primeiros seis anos, foi utilizado em 150 encontros (146 a titular) e marcou dois golos na I Liga.
A segunda passagem, iniciada em janeiro de 2008, começou com grande utilização. Porém, Paulo Sousa foi progressivamente perdendo espaço, ainda que tenha participado ativamente na caminhada até à final da Taça de Portugal em 2008-09. Após ter passado praticamente duas épocas em branco, pendurou as botas em maio de 2011.
Entretanto tornou-se treinador e tem trabalhado como adjunto de José Mota, técnico que o orientou ao longo de sete temporadas na Capital do Móvel.



2. Pedrinha (184 jogos)

Pedrinha
Tal como Paulo Sousa, Pedrinha também é médio – ainda que atuasse uns metros mais à frente no terreno – e chegou ao Paços de Ferreira no arranque da época 2001-02 oriundo do Penafiel.
Nem sempre foi titular indiscutível durante os nove anos que passou na Mata Real, mas foi parte integrante da subida de divisão em 2004-05, do apuramento europeu de 2007 e da caminhada até à final da Taça de Portugal em 2008-09, tendo inclusivamente jogado de início na derrota ante o FC Porto no Jamor (0-1). Por outro lado, também esteve na despromoção de 2003-04.
Em janeiro de 2010, após 184 encontros (151 a titular) e 11 golos, emigrou para a Bulgária, para jogar pelo Chernomorets Burgas. Um ano e meio depois voltou ao Penafiel, onde terminou a carreira de futebolista.
Entretanto tornou-se treinador e atualmente integra a equipa técnica de Filó no Feirense.



1. Ricardo (195 jogos)

Ricardo
Por último, mas não menos importante, o xerife Ricardo. Lateral direito no início da carreira, destacou-se como patrão da defesa do Paços de Ferreira durante grande parte das nove épocas que passou na Capital do Móvel.
Depois de vários anos nas divisões secundárias e de se ter estrado na I Liga ao serviço do Beira-Mar, Ricardo chegou à Mata Real no verão de 2008 e logo na primeira temporada contribuiu para a caminhada até à final da Taça de Portugal.
Após 54 encontros e seis golos em dois anos para o campeonato, todos eles na condição de titular, rumou ao Vitória de Guimarães. Em fevereiro de 2011 aventurou-se no futebol chinês e um ano depois regressou a Portugal pela porta de Paços de Ferreira.
Seguiram-se mais sete temporadas ao serviço dos castores, a maior parte delas como presença habitual no onze inicial. Em 141 partidas, 135 foram disputadas enquanto titular, tendo apontado dois golos nesse período. Em 2012-13 foi um dos esteios da equipa que alcançou o 3.º lugar no campeonato, tendo formado uma dupla sólida com Tiago Valente às ordens de Paulo Fonseca.
Após a descida de divisão, em 2018, voltou ao Famalicão, clube pelo qual já tinha passado durante a formação e já no futebol sénior, tendo contribuído para a subida à I Liga. Desde o verão do ano passado que está vinculado ao Feirense, clube pelo qual vai jogando aos 39 anos.



















2 comentários:

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