Dez jogadores emblemáticos da história do Paços de Ferreira |
Por essa altura, também mudaram
as cores do clube. O amarelo deu lugar a um equipamento em tudo semelhante ao
do FC Porto, algo que vigorou até 15 de março de 1981, quando os sócios
decidiram mudar novamente as cores para o amarelo e verde do concelho. Nessa
fase, já os pacenses tinham alcançado os campeonatos nacionais, tendo subido à
III Divisão e à II Divisão em anos consecutivos, em 1973 e 1974.
Porém, ainda havia bastante
espaço para crescer. Depois de uma década e meia na II Divisão – Zona Norte, o
Paços de Ferreira não só participou na edição inaugural da II Liga, em 1990-91,
como se sagrou campeão e, consequentemente, foi promovido ao patamar maior do
futebol português.
Depois das três primeiras participações,
entre 1991-92 e 1993-94, seguiram-se mais quatro entre 2000-01 e 2003-04 e
outras 13 entre 2005-06 e 2017-18. Neste período, os castores qualificaram-se
por três vezes para as competições europeias. Em 2007 e em 2009 apuraram-se
para a Taça
UEFA/Liga Europa e em 2013 qualificaram-se para o playoff de acesso à Liga dos Campeões, por
força do 3.º lugar obtido no campeonato, a melhor classificação de sempre dos
pacenses na I Liga.
Após descer ao segundo escalão em
2018, voltou à elite no ano seguinte, garantindo assim a 21.ª presença entre os
grandes. À data da interrupção das competições devido ao covid-19, o Paços
ocupava o 16.º posto na I Liga, o primeiro acima da zona de despromoção.
Relativamente a futebolistas,
foram 303 os que jogaram com a camisola pacense na I Divisão. Vale a pena
recordar os dez que o fizeram por mais vezes.
Médio brasileiro recrutado ao
Sport Recife no verão de 2000, no regresso do Paços de Ferreira à I Liga, desde
cedo que assumiu protagonismo no meio-campo pacense, conservando a titularidade
durante quatro temporadas.
Em 119 jogos pelo emblema da Mata
Real, 99 foram na condição de titular. Em 2000-01 somou 30 jogos (17 a titular)
e marcou um golo, em 2001-02 disputou 32 partidas (29 a titular), em 2002-03
esteve em 26 encontros (24 a titular) e na última época cumpriu 31 desafios (29
a titular), não conseguindo evitar a despromoção à II Liga.
Depois mudou-se para o Beira-Mar
e de lá deu o salto para o Benfica.
9. Pedro (120 jogos)
Pedro |
Campeão da II Liga em 1999-00 e
2004-05, disputou 120 encontros na I Liga e sofreu 162 golos. As melhoras
temporadas foram em 2000-01 e 2003-04, quando participou em 33 das 34 jornadas
de cada campeonato. Em 2001-02 e 2002-03 dividiu a titularidade com Pinho e a
partir de 2005-06 perdeu espaço para Peçanha.
Após pendurar as luvas continuou
ligado ao clube enquanto treinador de guarda-redes.
8. André Leão (126 jogos)
André Leão |
Se inicialmente demorou a conquistar
espaço, depois tornou-se uma peça nuclear à frente da defesa para treinadores
como Rui Vitória, Henrique Calisto e sobretudo para Paulo
Fonseca. Afirmou-se como um médio estabilizador e elegante com a bola nos
pés, contribuindo fortemente para a proeza que foi o 3.º lugar em 2012-13 e
consequente apuramento para o playoff de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.
Após 108 jogos (101 a titular) e
uma quase descida de divisão em 2014, mudou-se para o país vizinho, tendo
cumprido três épocas como titular indiscutível do Valladolid na II liga
espanhola.
Voltou à Capital do Móvel no
verão de 2017, mas algo assolado por problemas físicos e sem o fulgor de
outrora. Participou em 18 encontros (16 a titular), mas não conseguiu evitar a
despromoção. Porém, deu um pequeno contributo para o regresso ao primeiro
escalão em 2018-19.
Ainda começou esta temporada no
Paços, mas depois de apenas ter jogado uma vez, para a Taça
da Liga, transferiu-se para o Trofense, do Campeonato de Portugal.
7. Cássio (127 jogos)
Cássio |
Depois de na primeira época ter contribuído
para a caminhada até à primeira final da Taça
de Portugal da história dos castores, voltou a ser importante rumo a outra
final, mas a da Taça
da Liga, em 2010-11.
No entanto, também brilhou no campeonato.
Em 2012-13 foi totalista da competição, tendo cumprido os 2700 minutos e
contribuído para a obtenção do 3.º lugar. Nessa época os castores sofreram apenas
29 golos – apenas FC Porto (14) e Benfica
(20) fizeram melhor.
Depois viveu um verão atribulado:
assinou contrato com o Sp.
Braga, desvinculou-se pouco depois, esteve a manter a forma com os juniores
do Paços de Ferreira e finalmente comprometeu-se ao então recém-promovido
Arouca.
6. Manuel José (138 jogos)
Manuel José |
Nem sempre titular durante os
sete anos que passou em Paços de Ferreira, entre 2009 e 2016, estabeleceu-se
como uma peça importante para quase todos os treinadores. Em 138 jogos pelos
pacenses, 108 foram como um dos elementos do onze inicial. A temporada em que
foi mais vezes titular no campeonato (27), 2010-11, culminou num honroso 7.º
lugar e a final da Taça
da Liga. Porém, em 2012-13, na época marcada pelo 3.º lugar, fez mais jogos
(29) e marcou mais golos (oito) do que em qualquer outra.
Com o passar dos anos foi
perdendo espaço até deixar o clube aos 35 anos, para rumar ao Leixões.
Entretanto passou pelo Gondomar, onde atualmente exerce a função de treinador
dos juniores, e desde a época passada que joga nos distritais da AF
Porto com a camisola do Candal.
5. Adalberto (143 jogos)
Adalberto |
Em 143 jogos no primeiro escalão,
foi titular em 126 e apontou um único golo, mas que valeu por muitos. Em
outubro de 1991, numa receção ao Benfica,
o então jovem central de 21 anos recuperou a bola a meio-campo e foi cavalgando
com ela nos pés até chegar à área adversária e disparar para o fundo das redes,
batendo Neno.
Essa longínqua temporada de
1991-92 foi a primeira de Adalberto na I Liga e também aquele em que disputou
mais jogos: 33 (26 a titular). Porém, em 2001-02 teve mais protagonismo, ao
cumprir 31 jogos na condição de titular.
Despediu-se do patamar maior do
futebol português com uma descida de divisão, em 2004, após uma época em que
apenas foi utilizado em oito encontros. Porém, na temporada seguinte encerrou a
carreira com a promoção à I Liga.
Após pendurar as botas continuou
ligado aos pacenses nas funções de observador. No total, foram três décadas ao
serviço dos castores.
Hoje é treinador dos veteranos do Paços de Ferreira, mas desde março de 2017 que trabalha como motorista numa empresa de transportes.
Hoje é treinador dos veteranos do Paços de Ferreira, mas desde março de 2017 que trabalha como motorista numa empresa de transportes.
4. Filipe Anunciação (159 jogos)
Filipe Anunciação |
Entretanto passou por Desp. Aves (duas
vezes), Boavista e Moreirense antes de se fixar em Paços de Ferreira, onde passou
sete anos. Fez parte da primeira equipa do clube a disputar as competições
europeias (2007), esteve nas presenças inéditas dos pacenses nas finais da Taça
de Portugal (2009) e da Taça
da Liga (2011) e ainda integrou o conjunto orientado por Paulo
Fonseca que alcançou o 3.º lugar em 2012-13.
Depois de 159 jogos pelos
castores na I Liga, 123 dos quais na condição de titular, e um golo, ao Vitória
de Setúbal em fevereiro de 2011, pendurou as botas no final de 2014 para se
tornar adjunto de Paulo
Fonseca no Paços.
Entretanto assumiu o comando
técnico dos juniores e da equipa B, mas desde a época passada que integra a
equipa técnica de Petit.
3. Paulo Sousa (183 jogos)
Paulo Sousa |
Até ter decidido emigrar, este
médio defensivo foi quase sempre titular nos pacenses, tendo participado na
despromoção de 2003-04, na subida da época seguinte e no primeiro apuramento
europeu da história do clube, em 2006-07. Nesses primeiros seis anos, foi
utilizado em 150 encontros (146 a titular) e marcou dois golos na I Liga.
A segunda passagem, iniciada em janeiro
de 2008, começou com grande utilização. Porém, Paulo Sousa foi progressivamente
perdendo espaço, ainda que tenha participado ativamente na caminhada até à
final da Taça
de Portugal em 2008-09. Após ter passado praticamente duas épocas em
branco, pendurou as botas em maio de 2011.
Entretanto tornou-se treinador e
tem trabalhado como adjunto de José Mota, técnico que o orientou ao longo de
sete temporadas na Capital do Móvel.
2. Pedrinha (184 jogos)
Pedrinha |
Nem sempre foi titular
indiscutível durante os nove anos que passou na Mata Real, mas foi parte
integrante da subida de divisão em 2004-05, do apuramento europeu de 2007 e da
caminhada até à final da Taça
de Portugal em 2008-09, tendo inclusivamente jogado de início na derrota
ante o FC Porto no Jamor (0-1). Por outro lado, também esteve na despromoção de
2003-04.
Em janeiro de 2010, após 184
encontros (151 a titular) e 11 golos, emigrou para a Bulgária, para jogar pelo Chernomorets
Burgas. Um ano e meio depois voltou ao Penafiel,
onde terminou a carreira de futebolista.
Entretanto tornou-se treinador e atualmente
integra a equipa técnica de Filó no Feirense.
1. Ricardo (195 jogos)
Ricardo |
Depois de vários anos nas divisões
secundárias e de se ter estrado na I Liga ao serviço do Beira-Mar, Ricardo
chegou à Mata Real no verão de 2008 e logo na primeira temporada contribuiu
para a caminhada até à final da Taça
de Portugal.
Após 54 encontros e seis golos em
dois anos para o campeonato, todos eles na condição de titular, rumou ao Vitória
de Guimarães. Em fevereiro de 2011 aventurou-se no futebol chinês e um ano
depois regressou a Portugal pela porta de Paços de Ferreira.
Seguiram-se mais sete temporadas
ao serviço dos castores, a maior parte delas como presença habitual no onze
inicial. Em 141 partidas, 135 foram disputadas enquanto titular, tendo apontado
dois golos nesse período. Em 2012-13 foi um dos esteios da equipa que alcançou
o 3.º lugar no campeonato, tendo formado uma dupla sólida com Tiago Valente às
ordens de Paulo
Fonseca.
Após a descida de divisão, em
2018, voltou ao Famalicão, clube pelo qual já tinha passado durante a formação
e já no futebol sénior, tendo contribuído para a subida à I Liga. Desde o verão
do ano passado que está vinculado ao Feirense, clube pelo qual vai jogando aos
39 anos.
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