segunda-feira, 2 de março de 2020

O desapontante heel turn de Seth Rollins

Seth Rollins voltou a ser vilão no final do ano passado
Eu, que apenas assisto aos pay-per-views e acompanho resultados semanais e notícias através da blogosfera portuguesa, fiquei surpreendido e até mesmo desapontado com o heel turn de Seth Rollins. Sobretudo porque agora se faz acompanhar de três enforcers, Buddy Murphy e os The Authors of Pain (Akam e Rezar).




Estamos a falar de um dos poucos lutadores que tem conseguido vitórias sobre o quase invencível Brock Lesnar, as mais recentes em agosto no SummerSlam e em abril na Wrestlemania 35, ambas curtas, limpas e que transmitiram uma enorme prova de superação.


Estamos a falar de um homem que em abril protagonizou um bonito e empático ao participar ao juntar forças com Roman Reigns, regressado após recuperar de leucemia, e Dean Ambrose, de saída da WWE, no The Shield Final Chapter, que culminou com o triunfo do trio sobre Baron Corbin, Bobby Lashley e Drew McIntyre, repetindo o que tinha acontecido em março no Fastlane.


Não é este o booking que faz sentido e que se costuma dar a um wrestler para o qual está planeado um heel turn. Não é este o booking que faz sentido e que se costuma dar a um wrestler que meses depois aparece com três pesos pesados para o ajudarem a ganhar as suas batalhas. Assim como não faz muito sentido nem se costuma promover um heel turn a wrestler que, sobretudo durante a ausência de Roman Reigns, se assumiu como o principal babyface da companhia e reuniu a empatia dos vários nichos de fãs, dos mais ingénuos aos que conhecem melhor o fenómeno do wrestling.
























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