A promessa canarinha que chegou a fazer sobra a Rui Jorge no Sporting. Quem se lembra de Vinícius?
Vinícius somou 52 jogos e dois golos de leão ao peito
O final da década de 1990 foi
muito difícil para o Sporting.
Trocas sucessivas de treinadores, contratações de qualidade duvidosa e
classificações abaixo dos serviços mínimos do terceiro lugar. Numa altura em que o
montenegrino Budimir Vujacic estava de saída e Pedrosa era a única verdadeira
opção para o lado esquerdo da defesa, os leões
foram ao outro lado do Atlântico recrutar um internacional jovem brasileiro,
Vinícius.
O jogador, que tinha acabado de
competir no Campeonato do Mundo de sub-20, foi contratado ao Internacional
de Porto Alegre, onde tinha jogado ao lado de Branco, Carlos Gamarra, Argel,
César Prates e Leandro, entre outros. Vinícius até começou a aventura
de Alvalade
como titular, em 1997-98, compondo, juntamente com Quim Berto, Beto e Marco
Aurélio, o habitual quarteto defensivo à frente do guarda-redes belga Filip De
Wilde. Nessa temporada atuou em 23 jogos em todas as competições (19 a titular)
e marcou um golo, ao Vitória
de Setúbal, de livre direto.
A temporada seguinte foi mais difícil.
Feitas as contas, foi o lateral esquerdo mais vezes titular (20 jogos em todas
as competições), mas a ascensão de Nuno Valente e a chegada de Rui Jorge, que
ainda assim foi muitas vezes utilizado como extremo esquerdo, intensificaram a
concorrência interna para a posição. Foi utilizado em 22 encontros e marcou um
golo ao Vitória
de Guimarães, de livre indireto. Quando estava a atravessar a melhor fase a
nível individual sofreu uma lesão muscular no reto anterior da coxa direita que
o afastou das quatro derradeiras jornadas.
Em 1999-00 ainda começou a época
a dividir a titularidade com Rui Jorge, sob a orientação do italiano Giuseppe
Materazzi, mas rapidamente passou para figura secundária de um Sporting
que haveria, com Augusto Inácio, de conquistar o título nacional. Nessa
temporada apenas atuou em sete jogos, despedindo-se dos leões
ao sair lesionado logo ao minuto dois num encontro frente aos Dragões
Sandinenses na Taça
de Portugal, com uma fratura no perónio da perna direita.
Embora tivesse terminado o
vínculo com o emblema
de Alvalade em junho de 2001, passou o último ano de contrato emprestado ao
Standard
Liège, curiosamente de onde tinha saído o lateral esquerdo Dimas,
reforço leonino para 2000-01. Seguiu-se o regresso ao Brasil,
onde representou clubes importantes como Fluminense,
Internacional
e Atlético
Mineiro.
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