sexta-feira, 1 de março de 2024

Morreu Pietra, lateral direito de eleição nas décadas de 70 e 80. Quem se lembra dele?

Pietra disputou mais de 300 jogos pelo Benfica
26 internacionalizações, quatro campeonatos, cinco Taças de Portugal, duas Supertaças e presença numa final da Taça UEFA. É este o resumo muito simplificado do currículo desportivo de Minervino Pietra, lateral direito de eleição do futebol português nas décadas de 1970 e 1980.
 
Nascido em Lisboa, surgiu nos seniores do Belenenses em 1971-72 e fez parte da equipa que na época seguinte foi vice-campeã nacional sob a orientação do argentino Alejandro Scopelli, naquela que foi a melhor classificação dos azuis do Restelo na I Divisão no pós-Matateu.
 
Os bons desempenhos valeram-lhe a estreia pela seleção nacional A ainda com 19 anos, num jogo frente à Irlanda do Norte em novembro de 1973, e a transferência para o Benfica no verão de 1976.
 
 
Veloz, tecnicamente evoluído, tenaz e ambidestro, jogava preferencialmente no lado direito da defesa, mas também primava pela polivalência, tendo percorrido praticamente todas as posições à exceção de guarda-redes e ponta de lança.
 
Um dos momentos de maior glória da carreira aconteceu em 1977-78, quando o Benfica bateu os dinamarqueses do B 1903 Copenhaga numa eliminatória da Taça dos Campeões Europeus com um duplo 1-0. E Pietra foi autor de ambos os golos.
 
 
Cinco épocas depois, em 1982-83, fez parte da equipa que não só chegou à final da Taça UEFA como conseguiu um incrível registo de 15 vitórias seguidas em todas as competições, sob a orientação do sueco Sven-Göran Eriksson – a sequência, se tivermos em consideração os três triunfos no final da temporada anterior, foi de 18 vitórias consecutivas.
 
Embora tivesse atuado em quatro dos seis jogos da fase de qualificação e fosse titular indiscutível nos encarnados, não foi convocado para a fase final do Euro 1984, numa altura em que tinha 30 anos. Dois anos depois, a 6 de abril de 1986, disputou o último encontro da carreira, curiosamente um Belenenses-Benfica, despedindo-se dos relvados com um cartão vermelho direto.
 
 









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