sábado, 2 de março de 2024

O melhor marcador da I Liga e Dragão de Ouro em 2008. Quem se lembra de Lisandro López?

Lisandro López marcou 63 golos em 150 jogos pelo FC Porto
Contratado pelo FC Porto no verão de 2005 ao Racing Club de Avellaneda, onde se destacou na posição de ponta de lança, o móvel e não muito alto (1,74 m) Lisandro López começou a aventura no Dragão como extremo esquerdo, com Co Adriaanse, e por lá se manteve com Jesualdo Ferreira.
 
A sua mobilidade valeu-lhe a coexistência com outros pontas de lança tanto no 3x3x4 do holandês como no 4x3x3 do português, nomeadamente Benni McCarthy, Hélder Postiga, Hugo Almeida ou Adriano, e não foi por isso que rendeu pouco, assumindo uma função parecida à que Derlei havia desempenhado anos antes. Sempre um habitual titular nos quatro anos que passou de dragão ao peito, foi cada vez mais cimentando esse estatuto, aparecendo cada vez menos no banco.
 
Depois de oito e onze golos nas duas primeiras temporadas de azul e branco, ambas acompanhadas pelo título de campeão nacional, Licha explodiu em 2007-08 no regresso à posição de ponta de lança. Somou 24 remates certeiros só no campeonato (e 27 em todas as competições), 40 por cento do total que os portistas faturaram nessa temporada, o que lhe valeu o troféu de melhor marcador da I Liga e o Dragão de Ouro na categoria Atleta do Ano.
 
 
Em 2008-09 baixou ligeiramente de produção em relação à temporada anterior (17 golos), mas despediu-se do FC Porto com o remate certeiro que valeu a conquista da Taça de Portugal, diante do Paços de Ferreira, três semanas depois de ter feito a assistência para Bruno Alves no jogo em que o tetracampeonato ficou garantido, frente ao Nacional. Também havia sido decisivo nas partidas que valeram os títulos em 2006-07 (bis ao Desportivo das Aves) e em 2007-08 (golo e assistência ao Estrela da Amadora).
 
 
No verão de 2009, aos 26 anos, transferiu-se para os franceses do Lyon por 24 milhões de euros, com a missão de suceder a Karim Benzema, após 63 golos em 150 jogos pelo FC Porto.
 
Enquanto jogou na Invicta, somou cinco das sete internacionalizações pela seleção principal da Argentina que tem no currículo. Poucas para a qualidade que tinha? Depende do ponto de vista: foi contemporâneo de Hernan Crespo, Carlitos Tévez, Diego Milito, Sergio Agüero, Julio Cruz, Rodrigo Palacio e Fernando Cavenaghi.
 
 







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