Cádiz cedido pelo Benfica ao Dijon com opção de compra |
No Bonfim, o avançado venezuelano de elevada estatura (1,91 m) mostrou atributos que pareciam ocultos aquando das primeiras aventuras na I Liga portuguesa. Além da capacidade para se impor no jogo aéreo, que fez dele o terceiro jogador com mais duelos aéreos ofensivos ganhos o campeonato (4,49 a cada 90 minutos) e foi bastante útil no futebol direto tantas vezes utilizado pelos sadinos, apresentou mais-valias em termos técnicos e atléticos.
Ainda que meio desengonçado, é um atacante que faz das suas principais armas a velocidade e a qualidade de condução de bola em velocidade. Em jornadas consecutivas no arranque da segunda volta, frente a Desportivo das Aves e Sporting, galgou metros com a redondinha nos pés antes de fuzilar os guarda-redes adversários.
Para complementar essa profundidade, exibe capacidade para rodar sobre os defesas e facilidade de remate, atirando à baliza com qualquer pé, a partir de qualquer posição, sem pedir licença. O que lhe vai faltando é uma maior taxa de acerto na definição dos lances, aspeto em que precisa urgentemente de crescer para se afirmar a um nível elevado.
Enquanto limou arestas, atravessou aos 23 anos a melhor temporada da carreira em Portugal, com 10 golos marcados – tinha apontado quatro pelo U. Madeira em 2015/16, um pelo Nacional em 2016/17 e dois pelo Moreirense em 2017/18 -, o que lhe permitiu a chamada à seleção venezuelana e consequente estreia, em outubro do ano passado, frente aos Emirados Árabes Unidos.
Entretanto, vinculou-se ao Benfica até 2024, mas já se esperava que não integrasse o plantel. Ainda jogou com a camisola da equipa principal dos encarnados durante 15 minutos no jogo de apresentação aos sócios, diante do Anderlecht, mas uma lesão afastou-o para sempre dos trabalhos às ordens de Bruno Lage.
Entretanto, vinculou-se ao Benfica até 2024, mas já se esperava que não integrasse o plantel. Ainda jogou com a camisola da equipa principal dos encarnados durante 15 minutos no jogo de apresentação aos sócios, diante do Anderlecht, mas uma lesão afastou-o para sempre dos trabalhos às ordens de Bruno Lage.
Agora, Cádiz foi emprestado ao
Dijon, clube que milita na liga francesa, onde poderá prosseguir o seu
desenvolvimento num degrau intermédio entre o Vitória de Setúbal e o Benfica,
num emblema modesto de um campeonato mais competitivo. “É um jogador versátil e
tem qualidades algo raras para um jogador do tamanho dele (1,91 metros). Ele
gosta de procurar o espaço e utilizar rapidez e potência. Além disso vai trazer
outra dimensão física ao nosso jogo”, analisou Sebastien Larcier, responsável
pela prospeção da formação gaulesa.
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