sexta-feira, 17 de maio de 2019

I Liga 2018/19 | Onze de Revelações

Brasileiros Éder Militão e Carlos Vinícius entre as revelações
A edição de 2018/19 da I Liga contou com um Benfica que se esmerou na aposta em valores da formação e com um surpreendente Moreirense que aliou uma classificação muito positiva, no primeiro terço da tabela, a um futebol muito positivo. O Rio Ave, embora com oscilações a nível de rendimento, foi outra das equipas que apresentou sempre uma ideia de jogo atrativa. É com alguma naturalidade que estas três equipas acabam por dominar o onze das principais revelações do campeonato, com as águias em maioria.



Guarda-redes:

Cássio deixou uma herança pesada em Vila do Conde e Makaridze foi o primeiro a assumir a sucessão, mas uma lesão do georgiano deu a Léo Jardim a oportunidade que necessitava para agarrar um lugar como dono da baliza do Rio Ave. Os 51 golos sofridos são um registo enganador, tendo em conta a agilidade e capacidade para voar do guardião de 24 anos, que chegou a Portugal por empréstimo do Grêmio e já terá atraído a atenção do Sporting, segundo se noticiou em março. Foram dele algumas das melhores defesas do campeonato.


Centrais:


A herança de Marcano era pesada e a concorrência de Mbemba e Diogo Leite no início da época parecia dificultar-lhe a afirmação, mas assim que agarrou o lugar no onze, Éder Militão não mais o perdeu. Central completo de apenas 21 anos, assertivo e com capacidade para sair a jogar e impor-se nas alturas, rapidamente conseguiu convencer o selecionador brasileiro Tite a chamá-lo para os jogos que se seguiram ao Mundial 2018 e o Real Madrid a desembolsar 50 milhões de euros para contar com os serviços dele a partir da próxima época. Com a chegada de Pepe em janeiro, foi desviado para o lado direito da defesa, onde mostrou competência ainda que sem o mesmo brilho.



Qual reforço de inverno, qual quê? Ferro foi promovido em janeiro à equipa principal do Benfica e nem parecia ter vindo dos bês, tal a qualidade e a segurança que mostrou desde o primeiro jogo. Aproveitou a saída de Lema para integrar o plantel e a lesão de Jardel para agarrar um lugar no onze ao lado de Rúben Dias, passando à frente do argentino Conti. Em pouco mais de uma dezena de jogos na I Liga e outros cinco nas restantes competições, revelou ao mais alto nível ser um central imponente no jogo aéreo defensivo e ofensivo, assertivo e com grande capacidade de passe (curto e longo) e para sair a jogar. Começou a época na II Liga, acaba-a às portas da seleção nacional.


Laterais:


Depois de duas temporadas e meia em que tinha sido mais utilizado nos bês do que na equipa principal, Falaye Sacko afirmou-se em definitivo no Vitória de Guimarães em 2018/19. Apesar da concorrência de Dodô, que chegou ao Minho por empréstimo do Shakhtar Donetsk e com o rótulo de internacional brasileiro pelas camadas jovens, o lateral direito maliano impôs a sua qualidade ofensiva no Castroball vimaranense e tornou-se uma opção regular na sua seleção, ao lado do sportinguista Diaby e do portista Marega.



Passou discreto na época passada, tapado primeiro por Lumor, depois por Rafa Soares e a espaços por Rúben Fernandes na esquerda e por Hackman no lado direito da defesa do Portimonense. Mas em 2018/19 António Folha apostou nele e Wilson Manafá formou uma parceira diabólica com Nakajima no flanco canhoto dos algarvios. Sempre muito ofensivo, apesar de ser destro, esteve em grande na primeira volta e convenceu o FC Porto a contratá-lo em janeiro. No Dragão a concorrência de Éder Militão e de Alex Telles não lhe deu tréguas, mas ainda assim mostrou qualidade sempre que foi chamado por Sérgio Conceição. Deverá ter mais espaço para se afirmar em 2019/20.


Médios:


Campeão europeu de sub-19 no ano passado, começou a época com Bruno Lage na equipa B. Não integrou a pré-época e parecia ter as portas do plantel principal fechadas por Fejsa, Samaris e Alfa Semedo, mas o treinador setubalense apostou num 4x4x2 com dois médios estabilizadores, Semedo foi emprestado ao Espanyol e Florentino Luís acabou por ser promovido. Depois de ter amealhado alguns minutos na Liga Europa e como suplente utilizado no campeonato, aproveitou a lesão de Gabriel para conquistar um lugar ao lado de Samaris no onze encarnado, apresentando qualidade na construção e na recuperação a bola.



Após duas temporadas na equipa B do Sp. Braga, estreou-se na I Liga pela porta do Moreirense. Integrado na ideia de jogo de futebol atrativo de Ivo Vieira, Loum exibiu qualidade no cumprimento das principais tarefas enquanto médio defensivo de uma equipa que privilegia a relação com a bola: construir e destruir. Após meia época, saltou diretamente de Moreira de Cónegos para o FC Porto, ainda que por empréstimo dos bracarenses. Depois de chegar ao Dragão, lesionou-se na estreia pela seleção do Senegal e acabou por somar poucos minutos de azul e branco.



Falhou o Europeu sub-19, que Portugal ganhou, para integrar a pré-época benfiquista às ordens de Rui Vitória. E valeu bem a pena. Com apenas 19 anos, Gedson Fernandes começou a temporada como titular e tornou-se internacional AA logo em setembro, mostrando qualidade técnica muito acima da média e grande capacidade para transportar a bola e chegar à área, as suas principais virtudes. Porém, oscilações a nível exibicional e a aposta de Bruno Lage num 4x4x2 com pouca liberdade para os médios centro fizeram com que se tornasse regularmente uma opção secundária, acabando por ser mais utilizado na Liga Europa, prova em que atuou em posições mais ofensivas.





Avançados:

Falhou o Europeu sub-19, que Portugal conquistou, para marcar presença na pré-época benfiquista às ordens de Rui Vitória. E valeu bem a pena. Titular a espaços com o treinador ribatejano, João Félix começou a dar nas vistas com um golo ao Sporting na 3.ª jornada do campeonato, mas foi com Bruno Lage que se mostrou ao melhor nível. O técnico setubalense puxou-o da ala para o eixo do ataque, onde fez uma dupla infernal com Seferovic. No espaço de poucos meses, tornou-se a coqueluche do Benfica e uma das principais revelações da temporada a nível europeu, captou a atenção dos principais clubes do continente, foi chamado à seleção nacional (ainda que não se tenha chegado a estrear) e foi blindado com a cláusula de rescisão mais alta de um jogador a atuar em Portugal: 120 milhões de euros. Para tal muito contribuíram as nove assistências?? e os 14 golos? que apontou no campeonato e a forma como se agigantou nos jogos com os rivais Sporting e FC Porto.



Na época anterior deu nas vistas na II Liga, ao ser um dos melhores marcadores da competição apesar de jogar no último classificado e desde cedo condenado à despromoção Real Sport Clube. Captou a atenção do Nápoles, que o contratou, mas foi imediatamente emprestado ao Rio Ave para ganhar rodagem. Em Vila do Conde, Carlos Vinícius revelou qualidade técnica, capacidade para segurar a bola e atacar a profundidade e sobretudo eficácia em frente à baliza, tendo apontado oito golos durante a primeira volta do campeonato. E depois só não continuou a faturar na liga portuguesa porque rumou ao Mónaco, onde deu continuidade ao seu crescimento.


Treinador:

Começou a época ao comando dos bês, mas assumiu a equipa principal no início de janeiro, numa altura em que o Benfica estava em quarto lugar e a sete pontos da liderança. Além da desvantagem pontual, a missão parecia complicada pelo calendário da segunda volta, que incluía visitas a Dragão, Alvalade, Braga, Guimarães, Moreira de Cónegos e Vila do Conde. Porém, Bruno Lage arregaçou as mangas, transformou o 4x3x3 de Rui Vitória num 4x4x2 com dois médios posicionais a garantirem estabilidade e muita liberdade para os quatro homens da frente, com destaque para João Félix, que se tornou titular indiscutível e figura nuclear na exploração do espaço entre linhas. Desde a sua chegada, os encarnados venceram 17 dos 18 jogos para o campeonato e marcaram quase tantos golos nesse período como os rivais FC Porto e Sporting em toda a prova. Com elevadíssima percentagem de vitórias, a mais do que provável conquista do título nacional  e a aposta e valorização dos jovens formados no Seixal, encaixou que nem uma luva no projeto desportivo benfiquista.

























1 comentário:

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