sábado, 28 de outubro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Fabril e Sintrense

Sintrense surpreendeu Fabril no Lavradio em outubro de 2012
 
Numa altura em que fazia crónicas que tinham bastante aceitação dos jogos desse campeonato, perante a presença de dois clubes do Barreiro e tendo em conta que o desfecho da temporada ditava somente promoção ou despromoção para cada equipa, acompanhei bastante intensamente esta Série E.
 
À 6.ª jornada, a 28 de outubro de 2012, fui ao Estádio de Alfredo da Silva acompanhar o Fabril-Sintrense. Na altura, o Fabril de Conhé ocupava um dos lugares cimeiros, com nove pontos em cinco jogos, ainda sem conhecer o sabor da derrota. Curiosamente, do outro lado estava um dos líderes (a par do Lourinhanense), o também ainda invicto Sintrense de Luís Silva, com onze pontos.
 
Mesmo a jogar fora de casa, o Sintrense mostrou ao que vinha, com grande consistência defensiva e veneno no contra-ataque.
 
Depois de no minuto 27 se ter visto o sintrense Pedro Marques a negar o golo ao fabrilista Catarino sobre a linha de baliza e de, praticamente na resposta, Ricardo Delgado ter deixado a trave da baliza da turma do Lavradio a abanar, aos 35’ Carlitos foi derrubado por Miguel Pimenta na área do Fabril, tendo sido assinalada uma grande penalidade que Divaldo converteu em golo.
 
 
No segundo tempo o Fabril colocou o pé no acelerador e foi à procura do empate, acabando por consegui-lo aos 64 minutos, numa jogada em que os recém-entrados Rui Martinho e Francisco Cunha estiveram em evidência: o primeiro cabeceou à trave na resposta a um cruzamento de Paulo Letras, o segundo marcou na recarga.
 
Mas o Sintrense não acusou o golo sofrido e até foi aproveitando o desequilíbrio que as substituições causaram no Fabril para criar situações de perigo. Aos 81 minutos, Carlitos desmarcou André Cacito, que devolveu a vantagem à equipa de Sintra.
 
Ainda antes do apito final, o criativo fabrilista Bruno Cruz viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho.
 
Numa crónica redigida para este blogue, realcei a “maturidade e organização” do Sintrense, sobretudo no aspeto defensivo e nas transições ofensivas, com um bloco compacto e jogadores solidários, o que se fez notar ao longo de tudo o encontro. Apesar da reação do Fabril, o 1-2 surgiu com “alguma naturalidade”, “depois de várias ameaças”.
 
 
Esse não foi o único jogo entre as duas equipas que assisti ao vivo nessa temporada.
 
Fabril foi vencer a Sintra em fevereiro de 2013
  
Entretanto, tanto Fabril como Sintrense se apuraram para a fase de promoção, composta pelos seis primeiros classificados da fase regular e para a qual todas as equipas entraram com metade dos pontos que haviam somado. Logo na 1.ª jornada desta segunda fase, o Fabril perdeu em Sintra (0-1), num jogo ao qual não assisti.
 
Fabril bateu o Sintrense em casa em maio de 2013
 
O triunfo permitiu aos fabris recuperar algum do atraso na luta pela promoção. O Sintrense haveria de conseguir a subida de divisão, entrando em campo na última jornada já promovido, enquanto o Fabril chegou a ter o pássaro na mão, apenas necessitando de bater em casa o já despromovido Sacavenense na última ronda ou esperar que o Barreirense não batesse o Sintrense em Sintra. Mas o Fabril não foi além de um empate diante do Sacavenense (1-1), enquanto o vizinho e rival venceu em Sintra (0-1).














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