Certo
dia, durante um passeio em Setúbal com pais, tios e primos no verão do ano
seguinte, entrei no Bonfim para a assistir a um treino do Vitória, orientado
por Jorge Jesus. Aí iniciei uma relação de grande simpatia pelo emblema sadino,
que acabava de regressar à I Liga. A paixoneta foi tão forte que, três anos
depois, quando fui pela primeira vez à cidade do Porto e visitei o Estádio do
Dragão, os meus pais pensavam que me ia tornar adepto do FC Porto. Mas não. Nunca
mais senti efeito semelhante ao que essa tarde de verão no Bonfim teve em mim. E
a simpatia pelo Vitória não só se mantém como está cada vez mais reforçada.
Também
me recordo que, logo após o apito final, e uma vez que ambas as equipas estavam
aflitas na tabela classificativa, à passagem da 28.ª jornada, o meu pai me
disse: 'É uma pena que pelo menos um destes clubes históricos deverá descer de
divisão.' Acertou na previsão, para mal dos pecados dos vitorianos.
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